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sábado, 1 de outubro de 2011
O Não-dito
Expressamos nosso sentir através da linguagem falada e na linguagem corporal.
Há momentos em que as palavras não saem, engasgam, são suprimidas, adormecidas em nossa emoção. O medo trava a fala, cerceia os sentimentos traduzidos nas palavras, muda o tom, altera a intenção, engole o modo de expressão da nossa (real) emoção, faz-nos calar, enquanto o peito grita a palavra.
Quantas vezes não gostaríamos de dizer um EU TE AMO ao pai, mãe, irmão/ã, amigo/a, ao nosso par. Contudo, logo pensamos: “não é o momento”, “o que ele/a pensará?¨, “vou ficar vulnerável”, “e se não for correspondido/a ?”, “mas ele/a nunca me disse que me ama” …mas isso e mas aquilo. Racionalizamos tudo, até a nossa própria emoção.
Noutras situações, sentimos raiva, dor, rejeição, insegurança, medo, apreensão, desejo, culpa… “Mudos”, seguimos com as emoções “silenciadas” em nosso íntimo, embora o corpo inteiro esbraveje o não-dito. Falar é a possibilidade de desfazer as inúmeras fantasias de situações vividas, dos sentimentos não resolvidos, dentro e fora de casa, de pontuar o que de fato se passa, de nos colocar diante dos impasses, de pedir perdão, de dizer adeus, de expor o lamento, tornar a vivência – com os outros – real, clara, e de fácil condução.
Importante falar, necessário ouvir. A começar pelas crianças, elas têm muito a dizer. Dar abertura aos pequenos falarem sobre si e como se sentem no mundo e com as pessoas, fará com que se tornem adultos saudáveis, porque o não-dito adoece a alma e o corpo. Às vezes, chegamos em casa e pensamos: “deveria ter dito isto”, “ter respondido aquilo”, “ter revelado como me sinto” , “ter pedido para não ir embora” ou que “não foi o o que quis dizer” . Calados, deixamos a vida passar, e ela passa rápido.
Há quanto tempo não fala o que sente, como se sente e quando sente? Tente um pouco de cada vez, se ainda assim sentir dificuldade, escreva e entregue ao outro o que deseja dizer.
Não deixe para um depois, a vida se faz agora.
“As palavras desempenham um papel central não só no desenvolvimento do pensamento, mas
também na evolução histórica da consciência como um todo. Uma palavra é um microcosmo
da consciência humana.” (Vygotski)
Suzy Mauricio
Gazetaweb
Marcadores:
comportamento,
saúde
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Muito bom esse texto da Psicóloga Suzy Maurício, Alagoana. O blog dela é show de bola na Gazetaweb.com http://suzymauricio.blogsdagazetaweb.com/ Parabéns pela reprodução do texto aqui!
ResponderExcluirObrigada por reproduzir meu texto aqui, se puder, socialize o endereço do blog no texto:
ResponderExcluirhttp://suzymauricio.blogsdagazetaweb.com/
Abraço,
Suzy Maurício (suzymauricio@hotmail.com)
Obrigada por reproduzir meu texto aqui, se puder, socialize o endereço do blog no texto:
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Abraço,
Suzy Maurício (suzymauricio@hotmail.com)
Obrigada por reproduzir meu texto aqui, se puder, socialize o endereço do blog no texto:
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Abraço,
Suzy Maurício (suzymauricio@hotmail.com)
sou casado ha 4 anos,e tenho uma fantasia: de saber q minha esposa saiu com um ex dele pra um motel. quero q ela realiza essa fantasia. oq vcs acham? me dis alguma coisa.
ResponderExcluiristo é, ex-dela.
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