Especialista da SBO fala sobre a cirurgia no país e explica em quais casos ela pode ser indicada
Assim como em outros casos de transplante, como os de rins e fígado, o Brasil também se destaca em relação ao transplante de córnea. Segundo dados do Ministério da Saúde, 12.923 pessoas passaram pela cirurgia em 2010.
Esse tipo de operação avançou tanto no país que “hoje em dia se opera para um transplante como se opera uma catarata”, compara o médico Marco Antonio Alves, ex-diretor técnico do Banco de Olhos do Rio de Janeiro, integrante da diretoria da SOB (Sociedade Brasileira de Oftalmologia) e chefe do serviço de córnea do Hospital Federal dos Servidores do Estado.
Ainda segundo Alves, o “Brasil faz hoje o que é feito nos países mais desenvolvidos e muitos Estados conseguiram até acabar com a fila de espera para esse tipo de transplante”, diz. Entretanto, “no Rio de Janeiro ainda não chegamos a esse estágio, mas não vai demorar, temos esperança que isso vai acontecer em breve”, ressalta.
O transplante
O transplante de córnea é realizado a partir de doadores já falecidos. Várias doenças podem levar o paciente ao transplante, mas as mais comuns, segundo o especialista, são a ceratopatia bolhosa, quando há um edema de córnea; e o ceratocone, doença que deixa a córnea em formato de cone.
Entretanto, ainda de acordo com Alves, é importante ressaltar que nem todos os casos de ceratocone são encaminhados ao transplante. “O transplante, em geral, é feito quando a visão está muito comprometida”, explicou.
As córneas utilizadas para transplantes são de doadores já falecidos. Mas, ao contrário de outros órgãos, “não é preciso que tenha o diagnóstico de morte encefálica. Pode ser em casos de morte com parada geral”, diz o especialista.
Estimativas
A conservação das córneas também é um fator que favorece o crescimento desse tipo de transplante no Brasil. Segundo o médico, a retirada deve ser feita em até seis horas, mas atualmente “existem meios de preservação que você consegue manter a córnea de sete a 14 dias nos Bancos de Olhos. Antigamente, esse prazo era de 24 horas”, contou.
Esse ano, segundo o Ministério da Saúde, 8.428 aguardam na fila de transplantes de córnea. O governo federal estima que 23 mil cirurgias, envolvendo todos os órgãos e tecidos que podem ser transplantados, sejam realizadas ainda neste ano.
Assim como em outros casos de transplante, como os de rins e fígado, o Brasil também se destaca em relação ao transplante de córnea. Segundo dados do Ministério da Saúde, 12.923 pessoas passaram pela cirurgia em 2010.
Esse tipo de operação avançou tanto no país que “hoje em dia se opera para um transplante como se opera uma catarata”, compara o médico Marco Antonio Alves, ex-diretor técnico do Banco de Olhos do Rio de Janeiro, integrante da diretoria da SOB (Sociedade Brasileira de Oftalmologia) e chefe do serviço de córnea do Hospital Federal dos Servidores do Estado.
Ainda segundo Alves, o “Brasil faz hoje o que é feito nos países mais desenvolvidos e muitos Estados conseguiram até acabar com a fila de espera para esse tipo de transplante”, diz. Entretanto, “no Rio de Janeiro ainda não chegamos a esse estágio, mas não vai demorar, temos esperança que isso vai acontecer em breve”, ressalta.
O transplante
O transplante de córnea é realizado a partir de doadores já falecidos. Várias doenças podem levar o paciente ao transplante, mas as mais comuns, segundo o especialista, são a ceratopatia bolhosa, quando há um edema de córnea; e o ceratocone, doença que deixa a córnea em formato de cone.
Entretanto, ainda de acordo com Alves, é importante ressaltar que nem todos os casos de ceratocone são encaminhados ao transplante. “O transplante, em geral, é feito quando a visão está muito comprometida”, explicou.
As córneas utilizadas para transplantes são de doadores já falecidos. Mas, ao contrário de outros órgãos, “não é preciso que tenha o diagnóstico de morte encefálica. Pode ser em casos de morte com parada geral”, diz o especialista.
Estimativas
A conservação das córneas também é um fator que favorece o crescimento desse tipo de transplante no Brasil. Segundo o médico, a retirada deve ser feita em até seis horas, mas atualmente “existem meios de preservação que você consegue manter a córnea de sete a 14 dias nos Bancos de Olhos. Antigamente, esse prazo era de 24 horas”, contou.
Esse ano, segundo o Ministério da Saúde, 8.428 aguardam na fila de transplantes de córnea. O governo federal estima que 23 mil cirurgias, envolvendo todos os órgãos e tecidos que podem ser transplantados, sejam realizadas ainda neste ano.
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