Exumado do cemitério de Nova Iguaçu no dia 17 de agosto, para realização de um novo exame de DNA, o corpo do menino Juan Moraes Neves, de 11 anos, assassinado a tiros durante uma incursão da Polícia Militar, no dia 20 de junho, no bairro Danon, não foi novamente sepultado.
O cadáver está há 49 dias na geladeira do Instituto-Médico Legal, no Centro do Rio. O corpo só poderá ser enterrado após a realização de um exame de antropologia forense.
O exame foi requisitado pela Defensoria Pública, encarregada de defender um dos quatro PMs acusados do crime, para confirmar se o cadáver encontrado às margens do Rio Botas no dia 30 de junho é de uma criança do sexo masculino. Inicialmente, uma perita chegou a afirmar que o corpo era de uma menina.
No dia 6 de julho, a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, disse que um exame de DNA, feito no laboratório da corporação, revelou que o corpo era mesmo de Juan.
Durante a análise óssea, serão medidas partes como crânio, a bacia e a protuberância da glabela, ou seja, o tamanho do osso localizado entre as sobrancelhas. O resultado pode sugerir se o corpo é de um menino ou de uma menina.
Para ser realizado por um perito indicado pela Defensoria Pública, o exame ainda precisa ser autorizado pela Justiça. Até ontem, nenhuma autorização havia chegado às mãos do diretor do Departamento de Polícia Técnica do Rio, Sérgio Henriques.
— Não tenho dúvida de que o corpo é de Juan. Já fizemos exames de DNA e de antropologia forense que confirmam isso. Agora, para o exame ser feito por um perito particular, precisa ser autorizado pela Justiça — disse Sérgio Henriques.
Mandado de segurança
Procurada pelo EXTRA, a Defensoria Pública alegou já ter feito à Justiça pedido de um novo exame de antropologia forense. No entanto, a solicitação ainda está sendo examinada por um juiz. A defensoria alegou ainda ter pedido para o corpo permanecer no IML por um período de 90 dias, ou até que o laudo do novo exame de DNA fique pronto.
Em uma nota, o defensor público Antonio Carlos de Oliveira alegou ter entrado, ontem, no Tribunal de Justiça com um mandado de segurança. O objetivo é de fazer, no Rio, a coleta de material dos pais do menino para o novo exame de DNA. O material não havia sido colhido porque eles não foram apresentados pelo programa de proteção às testemunhas.
O EXTRA não conseguiu falar com parentes de Juan para saber se eles foram ou não informados que o corpo do menino está no IML. Já a assessoria do Tribunal de Justiça só deverá se pronunciar hoje sobre o fato.
Extra Online
O cadáver está há 49 dias na geladeira do Instituto-Médico Legal, no Centro do Rio. O corpo só poderá ser enterrado após a realização de um exame de antropologia forense.
O exame foi requisitado pela Defensoria Pública, encarregada de defender um dos quatro PMs acusados do crime, para confirmar se o cadáver encontrado às margens do Rio Botas no dia 30 de junho é de uma criança do sexo masculino. Inicialmente, uma perita chegou a afirmar que o corpo era de uma menina.
No dia 6 de julho, a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, disse que um exame de DNA, feito no laboratório da corporação, revelou que o corpo era mesmo de Juan.
Durante a análise óssea, serão medidas partes como crânio, a bacia e a protuberância da glabela, ou seja, o tamanho do osso localizado entre as sobrancelhas. O resultado pode sugerir se o corpo é de um menino ou de uma menina.
Para ser realizado por um perito indicado pela Defensoria Pública, o exame ainda precisa ser autorizado pela Justiça. Até ontem, nenhuma autorização havia chegado às mãos do diretor do Departamento de Polícia Técnica do Rio, Sérgio Henriques.
— Não tenho dúvida de que o corpo é de Juan. Já fizemos exames de DNA e de antropologia forense que confirmam isso. Agora, para o exame ser feito por um perito particular, precisa ser autorizado pela Justiça — disse Sérgio Henriques.
Mandado de segurança
Procurada pelo EXTRA, a Defensoria Pública alegou já ter feito à Justiça pedido de um novo exame de antropologia forense. No entanto, a solicitação ainda está sendo examinada por um juiz. A defensoria alegou ainda ter pedido para o corpo permanecer no IML por um período de 90 dias, ou até que o laudo do novo exame de DNA fique pronto.
Em uma nota, o defensor público Antonio Carlos de Oliveira alegou ter entrado, ontem, no Tribunal de Justiça com um mandado de segurança. O objetivo é de fazer, no Rio, a coleta de material dos pais do menino para o novo exame de DNA. O material não havia sido colhido porque eles não foram apresentados pelo programa de proteção às testemunhas.
O EXTRA não conseguiu falar com parentes de Juan para saber se eles foram ou não informados que o corpo do menino está no IML. Já a assessoria do Tribunal de Justiça só deverá se pronunciar hoje sobre o fato.
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