Uma pedagoga foi detida na noite de quinta-feira (6) sob suspeita de manter o filho em cárcere privado há cerca de três anos em Campinas (93 km de São Paulo). O garoto foi encaminhado a um abrigo.
A Polícia Militar chegou ao local após receber uma denúncia anônima. Na casa moravam apenas o garoto, de sete anos, e a babá, que pediu para não ter o nome divulgado por medo de represália.
Segundo relato da babá ao Conselho Tutelar, há cerca de três anos a pedagoga iniciou um relacionamento com um homem, que não aceitava o convívio com o filho dela e fez com que eles vivessem em casas separadas.
"Ela alugou a casa para o filho e a babá, que tinha ordens expressas para não sair, assim como o garoto", afirmou a conselheira tutelar Débora Andrade Palermo.
Seguranças do condomínio e vizinhos ouvidos pelo conselho afirmaram que nunca tinham visto o menino. Ele chegou a frequentar o ensino infantil, mas há dois anos não é matriculado em nenhuma escola.
"Não faltava nada na casa, ela mandava mantimentos por táxi ou moto. Também não notamos sinais de maus tratos", disse Palermo.
A babá também recebia na casa os medicamentos para problemas de pressão, mas não podia sair da casa para ir ao médico.
A mãe foi liberada após prestar depoimento, mas o caso será investigado pela Polícia Civil. A Vara da Infância e Juventude ainda irá decidir quem terá a guarda da criança.
OUTRO LADO
O advogado que acompanhou o depoimento da pedagoga, Armando Bergo Neto, afirmou que ela alega problemas familiares, mas nega que tenha havido abandono material ou intelectual.
"Ela nunca deixou faltar nada [ao filho]. Houve alguma falha, mas não má-fé", disse Bergo Neto. Segundo ele, a mulher fez algumas visitas ao filho em ocasiões como Natal e o aniversário dele, em fevereiro.
Folha OnLine
A Polícia Militar chegou ao local após receber uma denúncia anônima. Na casa moravam apenas o garoto, de sete anos, e a babá, que pediu para não ter o nome divulgado por medo de represália.
Segundo relato da babá ao Conselho Tutelar, há cerca de três anos a pedagoga iniciou um relacionamento com um homem, que não aceitava o convívio com o filho dela e fez com que eles vivessem em casas separadas.
"Ela alugou a casa para o filho e a babá, que tinha ordens expressas para não sair, assim como o garoto", afirmou a conselheira tutelar Débora Andrade Palermo.
Seguranças do condomínio e vizinhos ouvidos pelo conselho afirmaram que nunca tinham visto o menino. Ele chegou a frequentar o ensino infantil, mas há dois anos não é matriculado em nenhuma escola.
"Não faltava nada na casa, ela mandava mantimentos por táxi ou moto. Também não notamos sinais de maus tratos", disse Palermo.
A babá também recebia na casa os medicamentos para problemas de pressão, mas não podia sair da casa para ir ao médico.
A mãe foi liberada após prestar depoimento, mas o caso será investigado pela Polícia Civil. A Vara da Infância e Juventude ainda irá decidir quem terá a guarda da criança.
OUTRO LADO
O advogado que acompanhou o depoimento da pedagoga, Armando Bergo Neto, afirmou que ela alega problemas familiares, mas nega que tenha havido abandono material ou intelectual.
"Ela nunca deixou faltar nada [ao filho]. Houve alguma falha, mas não má-fé", disse Bergo Neto. Segundo ele, a mulher fez algumas visitas ao filho em ocasiões como Natal e o aniversário dele, em fevereiro.
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