sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ex-presidente da Associação de Moradores da Rocinha é preso

Delegado diz que material apreendido comprova ligação do acusado com vereadora

RIO - O ex-presidente da Associação de Moradores da Rocinha William de Oliveira foi preso na manhã desta sexta-feira por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Autos (DRFA) acusado de associação para o tráfico e venda de armas. Em entrevista ao telejornal “Bom Dia Rio”, da TV Globo, o delegado Márcio Mendonça disse que ele intermediava a venda de armas para o traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem.

— Podemos afirmar que ele era conivente com o tráfico — disse o delegado, que afirmou ainda que outras pessoas envolvidas no esquema vão ser presas.

Na casa de William foram apreendidos computadores e documentos. De acordo com o delegado, foi constatada a relação dele com uma vereadora do Rio.

Nem também vai responder por essa investigação. Os agentes vão ainda nesta sexta à residência do ex-chefe do tráfico da comunidade cumprir mandados de busca e apreensão.

William, que já ficou nove meses preso acusado de associação para o tráfico, foi candidato pelo PRB ao cargo de deputado estadual nas últimas eleições, mas não conseguiu se eleger.

Eleições conturbadas para a presidência da associação

Por ordens de Nem, a eleição para a presidência da associação comunitária da Rocinha foi antecipada para o fim de outubro. Inicialmente, o pleito estava previsto para dezembro. O objetivo do traficante era que a eleição fosse realizada antes da ocupação da favela pelas forças de segurança para a implantação de uma UPP. Assim, Nem poderia deixar alguém de sua confiança à frente da associação, após a ocupação da comunidade. Leonardo Rodrigues Lima, o Léo, foi eleito, mas em meados de novembro o jogador de futevôlei Gilbert Leal, o Cabeção, que concorreu na chapa do Movimento Muda Rocinha junto com o ex-líder comunitário William de Oliveira, deu entrada no Ministério Público num pedido de anulação do pleito. Segundo o jogador de futevôlei, a eleição teria sido marcada por irregularidades. Cabeção negou, no entanto, que tenha havido interferência de Nem no pleito. Leonardo Lima negou que tenha recebido qualquer favorecimento por parte de Nem ou mesmo que tenha havido qualquer irregularidade na campanha.

O Globo

Um comentário:

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