A 25ª Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu nesta segunda-feira a prisão de André Marins e Vanessa Furtado, pai e madrasta da menina Joanna Cardoso, por crimes de tortura e de homicídio por meio cruel. Joanna morreu no dia 13 de maio, após passar um mês de coma em decorrência de meningite e maus-tratos.
A Justiça tem cinco dias, a partir desta segunda-feira, para aceitar denúncia. Caso seja aceita, os envolvidos responderão a ação penal e serão julgados em júri popular. Se forem condenados, os denunciados podem cumprir penas que podem chegar até 40 anos de prisão pelos dois crimes.
De acordo com denúncia feita pelos promotores Ana Lúcia Melo e Alexandre Murilo da Graça, a criança foi mantida dentro de casa com as mãos e pés amarrados e deixada no chão por dias, o que a deixou com lesões físicas e psíquicas. Segundo o MP, Os laudos identificaram também sinais de hematomas e queimaduras em diversos pontos do corpo.
O tratamento “desumano e degradante” teria colaborado para a baixa de imunidade, o que facilitou o desenvolvimento de herpes e resultou na meningite, causa de sua morte.
Hospital
Ainda segundo a denúncia, os pais assumiram o risco da morte da criança de forma omissiva já que a menina somente foi levada ao Hospital Rio Mar em situação crítica.
No local, a menina teve atendimento médico impróprio que resultou em denúncia do MP contra a médica Sarita Fernandes Pereira, já presa, e do falso médico Alex Sandro da Cunha Souza, foragido.
O caso
Joanna morreu no dia 13 de agosto, após ficar quase um mês em coma. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal), divulgado no final de setembro, revelou que ela morreu em decorrência de meningite viral desenvolvida a partir de herpes.
A guarda da criança era disputada na Justiça desde 2007. Além dos hematomas, ferimentos semelhantes a queimaduras chamaram a atenção dos médicos, o que levantou a suspeita de maus-tratos. Ela morreu após ficar 26 dias em coma.
Martina Cavalcanti
A Justiça tem cinco dias, a partir desta segunda-feira, para aceitar denúncia. Caso seja aceita, os envolvidos responderão a ação penal e serão julgados em júri popular. Se forem condenados, os denunciados podem cumprir penas que podem chegar até 40 anos de prisão pelos dois crimes.
De acordo com denúncia feita pelos promotores Ana Lúcia Melo e Alexandre Murilo da Graça, a criança foi mantida dentro de casa com as mãos e pés amarrados e deixada no chão por dias, o que a deixou com lesões físicas e psíquicas. Segundo o MP, Os laudos identificaram também sinais de hematomas e queimaduras em diversos pontos do corpo.
O tratamento “desumano e degradante” teria colaborado para a baixa de imunidade, o que facilitou o desenvolvimento de herpes e resultou na meningite, causa de sua morte.
Hospital
Ainda segundo a denúncia, os pais assumiram o risco da morte da criança de forma omissiva já que a menina somente foi levada ao Hospital Rio Mar em situação crítica.
No local, a menina teve atendimento médico impróprio que resultou em denúncia do MP contra a médica Sarita Fernandes Pereira, já presa, e do falso médico Alex Sandro da Cunha Souza, foragido.
O caso
Joanna morreu no dia 13 de agosto, após ficar quase um mês em coma. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal), divulgado no final de setembro, revelou que ela morreu em decorrência de meningite viral desenvolvida a partir de herpes.
A guarda da criança era disputada na Justiça desde 2007. Além dos hematomas, ferimentos semelhantes a queimaduras chamaram a atenção dos médicos, o que levantou a suspeita de maus-tratos. Ela morreu após ficar 26 dias em coma.
Martina Cavalcanti
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