quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Professora foi para motel com adolescentes em horário escolar


Ela confessou caso ao marido e procurou a mãe da menina para autorizar o namoro

A professora presa na madrugada desta quarta-feira (27) suspeita de estupro de vulnerável, em Realengo, admitiu ter passado horas em um motel, dois dias seguidos, com a adolescente de 13 anos com quem mantinha um relacionamento e com uma amiga dela, da mesma idade, também aluna da educadora.
O delegado Ângelo Lages, da Delegacia de Realengo, disse que também pode responsabilizar criminalmente funcionários e o dono do estabelecimento.
- Menores de idade não podem entrar em motéis. Queremos saber quem autorizou essa entrada e por qual motivo fez isso. Os responsáveis também poderão ser indiciados.
A educadora disse também que, em agosto, revelou ao marido que mantinha um caso homossexual com a adolescente. Ele pediu para ela esquecer a jovem e disse que a perdoaria. Não satisfeita, a professora contou ter procurado a mãe da adolescente, de quem pretendia ter o consentimento para o namoro.
O amor da professora pela menina era tão intenso que ela estava disposta a tirar a menina de casa, caso a mãe não concordasse com a relação. Ela estaria disposta a esperar a adolescente chegar aos 18 anos para morar com a menina.
O relacionamento entre a professora e a menina de 13 anos teve início em março deste ano, quando a adolescente procurou a educadora para desabafar sobre problemas que tinha em casa, principalmente sobre suposto alcoolismo e homossexualidade da mãe.
Em maio, a adolescente ligou para a professora e elas marcaram um encontro. Depois de horas de conversa, a professora diz que a aluna a beijou na boca e que ela retribuiu. A partir de então, a professora admitiu ter despertado uma paixão pela menina, por quem largaria o marido e com quem estaria disposta a morar junto.
No depoimento, a professora revela que a mãe da adolescente ficou sabendo do encontro entre as duas e foi até a escola onde ela trabalhava e comunicou o fato à direção da escola, que pediu que a funcionária se afastasse da menina.
Em seguida, veio o período de férias e as duas mantiveram contato apenas por telefone. Segundo a educadora, a menina sempre dizia que sentia saudades, mas lembrava que a mãe a vigiava.
Procurada, a secretaria municipal de Educação informou que “a 8ª Coordenadoria Regional de Educação, assim que tomou ciência do caso, em 9 de setembro deste ano, instaurou uma sindicância para apurar os fatos e determinou o afastamento da professora da escola. A Secretaria de Educação esclarece, ainda, que considera inaceitável este tipo de conduta e acompanha atentamente as investigações da polícia. Até a conclusão da sindicância, que pode determinar, inclusive, a exoneração da professora, ela será mantida afastada de suas funções”.


R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Verbratec© Desktop.