quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Polícia investiga se houve negligência em caso de menina afogada



Em abril de 2010, o Conselho de Educação Física autuou a escola porque dois estagiários davam aula. Os pais decidiram doar os órgãos de Daniela Casali. O corpo será cremado nesta quinta-feira.
Como o pai é militar, o velório de Daniela Camargo Casali foi na capela do Hospital das Forças Armadas. Alexandre Casali e Luciana Camargo chegaram amparados por amigos e familiares. Eles decidiram doar os órgãos da menina.
“A gente espera que todo procedimento administrativo e policial seja tomado, que a investigação seja feita com critério, de forma que não haja injustiça. Mas o responsável deve ser punido com a pena devida”, declara Cláudio Casali, tio da menina.
A polícia já ouviu quatro funcionários do colégio Dromos e a mãe de um aluno e também analisou fotografias tiradas antes da aula de natação. O Conselho de Educação Física também vai apurar o que aconteceu. Em abril do ano passado, o conselho autuou a escola porque dois estagiários davam aula. A situação foi regularizada há seis meses, mas falta conferir como estava este ano.
Daniela, de dois anos e sete meses, se afogou durante a aula de natação. A turma, de aproximadamente dez alunos, era monitorada por cinco adultos, que não souberam dizer como a criança caiu na piscina ao lado, mais funda. O inquérito vai apurar se a menina passou pela grade ou se o portão estava aberto.
“Isso interessa ao inquérito policial, mas a primeira questão é aferir a vigilância realizada em relação às crianças”, sublinha o delegado Watson Warmling.

Rita Yoshimine


DFTV

Um comentário:

  1. Isso é assassinato. Colocaram uma criança na piscina e ninguém olhou. Imagina se em casa a gente faz uma coisa dessas! Pagamos caro por escolas pensando que estamos dando o melhor e acontece isso! Gente despreparada e negligente! Cadeia!!!!

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