Família de balconista disse estar “indignada” com erro; secretaria abriu sindicância
O balconista Hamilton de Souza Maia, de 43 anos, foi dado como morto após ser atingido por disparos na cabeça, na noite da última terça-feira (22). Porém, durante uma bateria de exames para doação de órgãos, o paciente apresentou estímulos vitais.
Ele foi alvejado com um tiro na cabeça, depois de uma tentativa de assalto, na rua dos Galeses, no Parque Novo Mundo, na zona norte de São Paulo. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), policiais militares chegaram ao local e encontraram uma vítima ferida com disparo de arma de fogo dentro do seu veículo, um Renault Clio, de cor preta.
Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal Vereador José Storopoli, no Parque Novo Mundo. Os criminosos fugiram. Ainda na terça-feira, a família compareceu ao local e viu Hamilton ser transferido para o Hospital do Mandaqui, para realização de exames de tomografia.
Na sequência Eva Vilma Souza Maia, de 48 anos, mulher do balconista, foi informada por três cirurgiões que o marido apresentava morte cerebral. Ela e o filho Luís Gustavo autorizaram a doação de órgãos.
Na tarde de quarta-feira (23), eles receberam uma ligação do hospital informando que Hamilton estava vivo e respondendo a estímulos, segundo Luís Gustavo.
- Descobriram que o meu pai estava vivo depois que o encaminharam para realização de exames para a retirada dos órgãos.
Questionado sobre o que aconteceu com o pai, Luís disse estar indignado. Nesta sexta-feira (25), Hamilton de Souza está internado no Hospital Tatuapé, onde passa por uma bateria de exames. O seu estado de saúde ainda é gravíssimo.
Sindicância
A Secretaria Municipal da Saúde, responsável pela administração do Hospital Municipal Vereador José Storopoli, informou que lamenta o estado de Hamilton e determinou a abertura de uma Comissão Preliminar de Apuração para averiguar todas as circunstâncias e os procedimentos adotados com o paciente, na unidade.
Ainda de acordo com a secretaria, caso haja alguma irregularidade comprovada, serão tomadas as devidas providências. Não há informações se a Polícia Civil irá investigar o caso paralelamente.
André Carvalho
R7
O balconista Hamilton de Souza Maia, de 43 anos, foi dado como morto após ser atingido por disparos na cabeça, na noite da última terça-feira (22). Porém, durante uma bateria de exames para doação de órgãos, o paciente apresentou estímulos vitais.
Ele foi alvejado com um tiro na cabeça, depois de uma tentativa de assalto, na rua dos Galeses, no Parque Novo Mundo, na zona norte de São Paulo. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), policiais militares chegaram ao local e encontraram uma vítima ferida com disparo de arma de fogo dentro do seu veículo, um Renault Clio, de cor preta.
Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal Vereador José Storopoli, no Parque Novo Mundo. Os criminosos fugiram. Ainda na terça-feira, a família compareceu ao local e viu Hamilton ser transferido para o Hospital do Mandaqui, para realização de exames de tomografia.
Na sequência Eva Vilma Souza Maia, de 48 anos, mulher do balconista, foi informada por três cirurgiões que o marido apresentava morte cerebral. Ela e o filho Luís Gustavo autorizaram a doação de órgãos.
Na tarde de quarta-feira (23), eles receberam uma ligação do hospital informando que Hamilton estava vivo e respondendo a estímulos, segundo Luís Gustavo.
- Descobriram que o meu pai estava vivo depois que o encaminharam para realização de exames para a retirada dos órgãos.
Questionado sobre o que aconteceu com o pai, Luís disse estar indignado. Nesta sexta-feira (25), Hamilton de Souza está internado no Hospital Tatuapé, onde passa por uma bateria de exames. O seu estado de saúde ainda é gravíssimo.
Sindicância
A Secretaria Municipal da Saúde, responsável pela administração do Hospital Municipal Vereador José Storopoli, informou que lamenta o estado de Hamilton e determinou a abertura de uma Comissão Preliminar de Apuração para averiguar todas as circunstâncias e os procedimentos adotados com o paciente, na unidade.
Ainda de acordo com a secretaria, caso haja alguma irregularidade comprovada, serão tomadas as devidas providências. Não há informações se a Polícia Civil irá investigar o caso paralelamente.
André Carvalho
R7
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