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terça-feira, 21 de junho de 2011
Duas colegas de trabalho são presas acusadas de envolvimento na morte de universitária em Curitiba
CURITIBA - A Polícia Civil do Paraná afirma ter esclarecido a morte da universitária Louise Sayuri Maeda, de 21 anos, em Curitiba. Duas colegas de trabalho da jovem estão presas e o namorado de uma delas, também acusado de envolvimento no crime, foragido. Louise foi assassinada porque teria descoberto que as colegas estavam desviando dinheiro do caixa da loja onde trabalham, no Shopping Mueller, na capital paranaense.
Os exames mostram que Louise foi morta com dois tiros na cabeça no dia 31 de maio. O corpo dela foi achado na última sexta-feira, em uma chácara no bairro Campo de Santana, na capital paranaense. Segundo a polícia, o corpo da vítima estava em avançado estado de decomposição.
Descartada a possibilidade de sequestro, a polícia começou a investigar os amigos e colegas de trabalho da vítima. Uma das jovens presas, Fabiana Perpétua de Oliveira, de 20 anos, falou que na noite em que Louise desapareceu, em 31 de maio, se despediu da amiga e caminhou por uma rua próxima ao shopping onde ambas trabalhavam até um ponto de ônibus. As câmeras de um estacionamento localizado na via, no entanto, mostram que Fabiana não passou no local. Além disso, o bilhete de ônibus dela não foi usado naquela noite. Interrogada novamente, a jovem contou a verdade.
Fabiana aparece nas imagens do shopping feitas no dia 31 deixando o local com Louise. Ela e outra colega de trabalho, Márcia do Nascimento, de 21 anos, deram carona para a universitária no carro do namorado de Márcia, Elvis de Souza, de 20 anos.
Com Márcia, a polícia encontrou R$ 2,4 mil em dinheiro vivo. As moças estão presas e negam ter atirado em Louise. A polícia ainda não localizou a arma do crime. Na casa de Elvis foi encontrada a bolsa de Louise.
- Alguns fatos faltam ser esclarecidos, como a autoria do disparo, realmente a confirmação do motivo do crime, além da prisão do Elvis, que hoje já é foragido da Justiça - diz o delegado Marcus Michelotto.
A família da estudante morta não quis comentar as investigações.
O Globo
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