Uma mulher grávida de 27 anos perdeu os filhos gêmeos na manhã desta terça-feira em Belém (PA) depois que dois hospitais disseram não ter vagas para atendê-la durante o trabalho de parto.
Uma médica e duas enfermeiras da Santa Casa foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos. Os corpos dos bebês foram enviados à perícia para verificar se houve negligência e omissão de socorro, e a polícia abrirá inquérito para investigar o caso.
Segundo a Polícia Civil, o pai dos bebês, Raimundo Cícero, disse que levou a mulher por volta das 4h30 à Santa Casa, onde ela fazia o acompanhamento pré-natal durante a gestação. Eles foram informados, porém, de que não havia leitos disponíveis.
O casal procurou o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, mas também não foi atendido.
Cícero pediu apoio do Corpo de Bombeiros e retornou à Santa Casa em uma ambulância. Enquanto o casal esperava autorização para entrar na unidade, um bombeiro chegou a fazer o parto de um dos bebês, que nasceu morto.
Um soldado do Corpo de Bombeiros deu voz de prisão à médica plantonista Cíntia Lins, alegando omissão. Só depois a mulher, Vanessa do Socorro Costa, foi atendida no hospital e teve o segundo filho, que também nasceu morto. A mãe continua internada, e a médica será intimada a depor.
OUTRO LADO
Em nota, a Santa Casa admite que não tinha vagas quando a gestante chegou ao local e que acompanhará a investigação da polícia. Abrirá ainda uma sindicância interna. A instituição afirma ainda que a mulher estava com 30 semanas de uma gravidez de alto risco.
O secretário estadual de Saúde Pública, Helio Franco, declarou que, mesmo com a superlotação na unidade, a paciente deveria ter sido encaminhada para um leito até que fosse transferida para outro hospital.
O Hospital de Clínicas Gaspar Vianna admitiu que também não tinha vagas disponíveis, mas disse que não tem registro da recusa e que vai investigar qual funcionário recusou o atendimento.
Folha OnLine
Uma médica e duas enfermeiras da Santa Casa foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos. Os corpos dos bebês foram enviados à perícia para verificar se houve negligência e omissão de socorro, e a polícia abrirá inquérito para investigar o caso.
Segundo a Polícia Civil, o pai dos bebês, Raimundo Cícero, disse que levou a mulher por volta das 4h30 à Santa Casa, onde ela fazia o acompanhamento pré-natal durante a gestação. Eles foram informados, porém, de que não havia leitos disponíveis.
O casal procurou o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, mas também não foi atendido.
Cícero pediu apoio do Corpo de Bombeiros e retornou à Santa Casa em uma ambulância. Enquanto o casal esperava autorização para entrar na unidade, um bombeiro chegou a fazer o parto de um dos bebês, que nasceu morto.
Um soldado do Corpo de Bombeiros deu voz de prisão à médica plantonista Cíntia Lins, alegando omissão. Só depois a mulher, Vanessa do Socorro Costa, foi atendida no hospital e teve o segundo filho, que também nasceu morto. A mãe continua internada, e a médica será intimada a depor.
OUTRO LADO
Em nota, a Santa Casa admite que não tinha vagas quando a gestante chegou ao local e que acompanhará a investigação da polícia. Abrirá ainda uma sindicância interna. A instituição afirma ainda que a mulher estava com 30 semanas de uma gravidez de alto risco.
O secretário estadual de Saúde Pública, Helio Franco, declarou que, mesmo com a superlotação na unidade, a paciente deveria ter sido encaminhada para um leito até que fosse transferida para outro hospital.
O Hospital de Clínicas Gaspar Vianna admitiu que também não tinha vagas disponíveis, mas disse que não tem registro da recusa e que vai investigar qual funcionário recusou o atendimento.
Folha OnLine
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