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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Vídeo mostra aluno agredindo e ameaçando diretora de morte em MG
BELO HORIZONTE - Um estudante de 15 anos agrediu e ameaçou matar a diretora da escola municipal onde ele estuda em Contagem, na região metropoltina de Belo Horizonte, Minas Gerais. Uma testemunha gravou com um celular o momento em que o aluno sai da sala e agride a diretora. Nas imagens, o adolescente corre em direção à mulher e faz uma ameaça:
- Vou matar você...
Em seguida, o jovem dá um chute nela.
.A diretora que não quer se identificar conta porque o estudante ficou agressivo.
- Esse momento da agressão começou quando eu o encaminhei para a sala, porque ele estava fora da sala. Eu o encaminhei para a supervisão e ao fazer o apontamento, ele voltou e eu me aproximei dele. Ele me empurrou. No que ele me empurrou, eu saí para chamar a polícia e quando eu estava entrando na minha sala, eu senti um chute nas minhas pernas - relatou a vítima.
Depois da agressão, o aluno saiu da escola, segundo testemunhas, fazendo mais ameaças.
- Ele falou que ia buscar uma arma para me matar - disse a diretora.
No início da noite, pelo menos cinco rapazes invadiram a escola pelos fundos e os professores chamaram a polícia.
- Estou precisando de proteção aqui - disse a diretora.
Os guardas municipais e a PM chegaram ao local rapidamente, mas ninguém foi preso.
A polícia investiga se a tentativa de invasão está ligada às ameaças feitas pelo aluno. Um boletim de ocorrência foi registrado por causa da agressão. O aluno de 15 anos tem histórico de agressão e mau comportamento e recebe acompanhamento do Conselho Tutelar.
- Devido à personalidade agressiva dele, há a necessidade de agredir física e verblamente as pessoas - diz a diretora agredida.
A violência deixa professores e alunos assustados.
- A gente tem medo porque não sabe o que pode acontecer. É o tempo interio com o coração na boca - dizem alunos.
- Eu, no meu local de trabalho, executando o que eu sei fazer e gosto de fazer, de repente, você recebe uma ameaça assim. Isso não pode ficar impune. Eu me senti agredida física, moral e emocionalmente - diz a diretora.
A pedido da escola, policiais militares foram até casa do aluno, mas não encontraram nem ele nem os pais ou responsáveis.
O Globo
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