segunda-feira, 27 de abril de 2009

Maconha é uma “porta de entrada” para cocaína e crack

Este blog costuma sofrer as consequências por ter um posicionamento claro sobre a legalização das drogas. Na caixa de comentários já fui alvo de deboche, considerado conservador, careta e ultrapassado. Mas eu continuo dizendo "não" às drogas. Sou favorável à descriminalização da maconha para que o usuário tenha direito a um tratamento de saúde e não seja preso por ser pego com um cigarro do entorpecente. Mas sou contra a legalização porque ela abre portas para a legalização de outras drogas ainda mais nefastas.
Eu defendo o direito dos defensores de promover esse debate, a favor da legalização, até a morte (não por droga), mas me sinto na obrigação social de alertar, sobretudo os mais jovens, que maconha não é brincadeira.
Uma pesquisa feita por um novo serviço de orientação sobre dependência química constatou que:
"Metade dos usuários de maconha, que ligam de todo o Brasil para o VIVAVOZ, costumam utilizar outras drogas mais pesadas
Considerada uma substância psicotrópica leve, a maconha, por ter seus efeitos subestimados, acaba sendo muitas vezes a porta de entrada para drogas mais pesadas. É o que apontam dados coletados, entre janeiro de 2006 a setembro de 2007, pelo Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas (VIVAVOZ). O levantamento indicou que 49% das pessoas que ligaram de todo o Brasil e se declararam usuários de maconha, também costumavam consumir cocaína ou crack.
Na maioria das vezes, os usuários desconhecem os problemas decorrentes do uso da maconha. Além de delírios, alucinações e dependência, a substância pode provocar outras doenças comumente associadas ao uso do cigarro, como bronquite, asma, enfisema, faringite e até câncer. Isto ocorre porque a droga contém alcatrão, mesma substância encontrada no tabaco. Para obter maiores informações sobre maconha, cocaína, crack, tabaco e outras drogas, ligue para o VIVAVOZ – 0800-510-0015. O serviço presta informações científicas sobre drogas, oferece apoio para familiares e intervenção breve para usuários que desejam conversar sobre suas experiências e indica locais de tratamento. O serviço atende das 8h às 24h, de segunda a sexta. A ligação é gratuita e não é necessário se identificar. O VIVAVOZ é um serviço disponibilizado para todo o Brasil."


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