terça-feira, 17 de maio de 2011

Violência sexual contra crianças e adolescentes é debatida em Rondon


O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Marechal Cândido Rondon promoveu (11), evento para lembrar que dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, intitulada “Quem não denuncia, incentiva a violência. Violência contra crianças e adolescentes é crime”. O evento, que engloba uma mesa de debate, está marcado para iniciar às 19h00 no auditório do Tribunal do Júri da Unioeste.
Na ocasião, a professora e graduada em Serviço Social, Zelimar Soares Bidarra, irá coordenar a mesa de debate que contará com a presença do promotor, Dr. Ronaldo Costa Braga, delegado, Nagib Nassif Palma, Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude, Clairton Mario Spinassi, além de lideranças que atendem a política de direitos da criança e do adolescente, membros das Secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, coordenação do curso de Direito da Unioeste, assistente social e psicóloga. Entretanto, a população também está convidada para participar.
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é uma conquista que demarca a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes no território brasileiro. Há 11 anos a sociedade civil e o poder público organizam atos em todo o Brasil para marcar esse dia conhecido como “Show pela vida, contra a violência”. A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de geração, gênero, raça, etnia, orientação sexual, classe social e condições econômicas.
Na violação, são estabelecidas diversas relações de poder nas quais pessoas ou redes satisfazem seus desejos e fantasias sexuais, tiram vantagens financeiras e lucram usando crianças e adolescentes. A violência sexual contra eles ocorre por meio do abuso sexual intrafamiliar, interpessoal, exploração sexual e podem estar vulneráveis. Ou seja, se tornam mercadorias e, a partir disso, as crianças e adolescentes são usadas em várias formas de exploração sexual como tráfico, pornografia, prostituição e exploração sexual no turismo. Em vista disso, o CMDCA realizará pela segunda vez uma mesa de debate que têm como objetivo buscar o reconhecimento da existência do problema pela sociedade, pois este é o ponto de partida para que se possa criar uma atitude que envolva lideranças em postos de decisão das políticas públicas na área de violações dos direitos das crianças e adolescentes em relação à violência sexual que não é apenas um problema de quem é vítima dela, mas sim de toda a sociedade o que justifica o intuito de encontrar meios para erradicar tal violência.
Aos adultos, além da responsabilidade legal de proteger e defender crianças e adolescentes, cabe-lhes o papel pedagógico de orientação e acolhida, buscando superar mitos, tabus, preconceitos e oferecer segurança para que possam se reconhecer como pessoa em desenvolvimento e envolver-se coletivamente na defesa, garantia e promoção dos seus direitos. Portanto, o CMDCA convoca as famílias, escolas, sociedade civil, governos, instituições de atendimento, igrejas, universidades e a mídia para assumir um compromisso no enfrentamento da violência sexual, promovendo o desenvolvimento da sexualidade de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida.


O Presente

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