segunda-feira, 25 de julho de 2011

Foragida desde 2005, Viúva Negra será julgada à revelia na próxima segunda-feira


Está marcado para as 13h30m da próxima segunda-feira, no 1º Tribunal do Júri da Capital, o julgamento da advogada gaúcha Heloísa Borba Gonçalves, conhecida como “Viúva Negra”, numa referência à aranha que mata os machos após o acasalamento. Ela é acusada de estelionato e dos assassinatos de cinco pessoas, incluindo um amante e dois maridos. Heloísa já faltou a quatro julgamentos, mas poderá ser condenada desta vez por conta da Lei da Cadeira Vazia, de 2008, que permite, em casos de seguidas faltas do réu, que o julgamento possa ser realizado. O Disque Denúncia (2253-1177), que oferece uma recompensa de R$ 11 mil por informações que levem à captura de Heloísa, já recebeu 45 ligações a respeito do paradeiro dela.

Neste processo, ela é acusada de ser a mandante do assassinato de Jorge Ribeiro, seu marido, no interior do escritório da vítima, na Rua Siqueira Campos, em Copacabana, na manhã do dia 19 de fevereiro de 1992. Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima foi amarrada a torturada pelo assassino (que não foi identificado), antes de ter sido morta a marretadas na cabeça e no rosto. De acordo com o MP, Heloísa “consciente e voluntariamente, concorreu para a morte da vítima, seu marido, eis que determinou e auxiliou o autor do homicídio a praticá-lo, elaborando plano de delito, prestando informações sobre a rotina da vítima, e facilitando a fuga do executor do crime. A acusada auxiliou o homicida a fugir do local do crime, levando os pedreiros que aguardavam a vítima, em frente a porta de sua sala, para obras realizadas em imóveis localizados na Zona Sul, liberando o corredor e propiciando a evasão do criminoso. A denunciada agiu por motivo torpe, qual seja assenhorear-se dos bens pertencentes à vítima”.

Heloísa, tem 61 anos e está foragida desde 2005. Ela já foi condenada a mais de 19 anos de prisão pela 19ª Vara Criminal por um dos assassinatos, e é procurada pela Interpol em mais de 180 países. Inicialmente, a recompensa oferecida por informações que levassem à sua captura era de R$ 2 mil, mas em virtude da falta de denúncias e da periculosidade da criminosa, o valor foi aumentado em abril.

Quem tiver qualquer informação que auxilie nas investigações e ajude a Polícia a localizar e prendê-la pode ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177). A recompensa será paga somente por informações passadas exclusivamente ao Disque-Denúncia. O serviço funciona 24 horas e garante o anonimato.

Extra Online

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