Velório do escritor continuava neste domingo (20) em Lisboa.
Nobel de Literatura de 1998 morreu sexta-feira na Espanha aos 87 anos.
As cinzas do escritor português José Saramago, morto na última sexta-feira aos 87 anos, devem ficar totalmente em Portugal.
Inicialmente, a Fundação José Saramago havia divulgado que parte iria para Lanzarote, na Espanha, onde o escritor morava e morreu.
Segundo a Agência Lusa, a mulher de Saramago, Pilar del Río, confirmou a decisão de deixar os despojos em Portugal.
O velório continuava na manhã deste domingo (20) no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa (equivalente, no Brasil, à prefeitura)
No sábado, ao chegar ao velório, o ex-presidente português Mario Soares afirmou ter defendido a entrada de Saramago no Panteão Nacional, onde estão os restos mortais de autoridades e celebridades portuguesas, como a cantora Amália Rodrigues. O local onde as cinzas do escritor serão depositadas, porém, ainda não foi definido. Uma hipótese é Azinhaga do Ribatejo, onde o escritor nasceu, tendo vivido parte de sua vida em Lisboa.
Após uma sessão de discursos, o velório foi fechado ao público e à imprensa para a despedida da família e realização dos preparativos para o transporte do corpo até o cemitério do Alto de São João, onde será cremado. O cortejo deve sair às 12h (8h de Brasília) e seguir ao menos um trecho pelas margens do rio Tejo. A Câmara se localiza na Praça do Município, no centro histórico de Lisboa. O público poderá entrar no cemitério, mas não na sala de cremação.
O presidente da República de Portugal, Cavaco Silva (PSD), em férias nos Açores, não participou das homenagens ao escritor. O chefe de Estado era o primeiro-ministro em 1992 quando o Ministério da Cultura excluiu "O Ensaio sobre a Cegueira", de Saramago, da lista de candidatos portugueses ao Prêmio Europeu de Literatura. Durante a manhã, segundo o jornal português Público, o chefe da Casa Civil da presidência esteve presente.
Nobel de Literatura de 1998 morreu sexta-feira na Espanha aos 87 anos.
As cinzas do escritor português José Saramago, morto na última sexta-feira aos 87 anos, devem ficar totalmente em Portugal.
Inicialmente, a Fundação José Saramago havia divulgado que parte iria para Lanzarote, na Espanha, onde o escritor morava e morreu.
Segundo a Agência Lusa, a mulher de Saramago, Pilar del Río, confirmou a decisão de deixar os despojos em Portugal.
O velório continuava na manhã deste domingo (20) no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa (equivalente, no Brasil, à prefeitura)
No sábado, ao chegar ao velório, o ex-presidente português Mario Soares afirmou ter defendido a entrada de Saramago no Panteão Nacional, onde estão os restos mortais de autoridades e celebridades portuguesas, como a cantora Amália Rodrigues. O local onde as cinzas do escritor serão depositadas, porém, ainda não foi definido. Uma hipótese é Azinhaga do Ribatejo, onde o escritor nasceu, tendo vivido parte de sua vida em Lisboa.
Após uma sessão de discursos, o velório foi fechado ao público e à imprensa para a despedida da família e realização dos preparativos para o transporte do corpo até o cemitério do Alto de São João, onde será cremado. O cortejo deve sair às 12h (8h de Brasília) e seguir ao menos um trecho pelas margens do rio Tejo. A Câmara se localiza na Praça do Município, no centro histórico de Lisboa. O público poderá entrar no cemitério, mas não na sala de cremação.
O presidente da República de Portugal, Cavaco Silva (PSD), em férias nos Açores, não participou das homenagens ao escritor. O chefe de Estado era o primeiro-ministro em 1992 quando o Ministério da Cultura excluiu "O Ensaio sobre a Cegueira", de Saramago, da lista de candidatos portugueses ao Prêmio Europeu de Literatura. Durante a manhã, segundo o jornal português Público, o chefe da Casa Civil da presidência esteve presente.
O corpo do escritor, morto nesta sexta-feira (19) aos 87 anos, chegou por volta das 14h40 locais deste sábado (19) (10h40 de Brasília) à Câmara Municipal de Lisboa, onde será velado até domingo (20) no salão nobre.
O caixão estava coberto por uma bandeira de Portugal. As cerca de 200 pessoas que aguardavam o momento aplaudiram quando ele foi levado para o interior do edifício.
A mulher de Saramago, a jornalista Pilar del Río, acompanhou o corpo do marido, junto com parentes e amigos. Estavam presentes o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (equivalente ao prefeito no Brasil), António Costa, os membros do Partido Comunista Português (do qual Saramago foi filiado) Jerónimo de Sousa e Ruben de Carvalho, a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, além de outras autoridades.
O governo português decretou luto oficial de dois dias pela morte de Saramago. O prefeito de Lisboa, Antonio Costa, declarou que é um "orgulho para a cidade receber mais uma vez Saramago.
Ele lembrou em comunicado que Lisboa foi "uma causa que Saramago abraçou" quando presidiu a assembleia municipal em 1990 e assegurou que seu "legado é inestimável".
Vitor Sorano
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário