Esse texto provavelmente vai fazer você bater na testa e dizer “nossa, e pensar que um dia eu não gostei de ler…” e então você vai se ver imberbe ou ainda sem ter pintado o cabelo, colecionando figurinhas, brincando de roda, de bola, “Comandos em Ação” ou vendo qualquer coisa na TV…
Você, um primo, um amigo [ou todos vocês juntos e mais gente ainda] já passaram pela época em que ler significava estudo e que estudo era uma coisa chata às pampas e, bem, infância não combina muito com chatice. Aí te mostraram um gibi aqui, um Monteiro Lobato acolá, a Coleção Vagalume do seu irmão vacilava na estante do quarto… E “plim” [perdão pela onomatopéia tosca], você começava a encarar leituras maiores, enredos mais intricados, mais personagens… E nessa época [vamos colocar aí que todo mundo que tá lendo esse texto nasceu da década de 80 pra trás...] se você não lia, você ouvia música, ou via um filme. Jogar video game era algo bem distante, jogadores de RPG eram intocáveis por sua excentricidade.
Agora corte. Comece a tracejar uma linha que te guia de meados dos anos 90 até hoje. Pense especialmente na gurizada que nasceu na virada do século e que hoje tem PS3, XBOX 360, Wii, PSP, Nintendo DS e milhares de maneiras diferentes de exercer sua imaginação, conduzir personagens, encadear histórias. E a leitura, que antes era a grande maneira encontrada para exercitar o imaginário, para conhecer novas palavras, para tomar gosto de ler aqueles capítulos imensos do livro de história… tudo se foi.
Nesse momento, pais e mestres mais quadradinhos podem até regojizar: “nós tanto falamos que essa história de videogame não podia ser boa coisa…”. Vamos com calma, né? Os atrativos hoje podem até ser infinitos e embora mais complexos, são mais recompensadores. Um jogo que precisa de 70h para ser finalizado, em que você pode controlar mais de 20 personagens em diferentes ações tende a ter mais apelo que um livro, cuja a história é imutável, “imexível”, estática, encerrada em si.
Qual a solução? As mesmas de antes: material atrativo, que converse com a realidade da gurizada e que não seja mala. Exemplos? Harry Potter mais uma vez é um. Scott Pilgrim é outro. Turma da Mônica Jovem? Mais um. A série de Percy Jackson? Sim. Pense nos símbolos e, principalmente, entenda o discurso. Fantasia, heroísmo e humor vão sempre ter espaço entre os jovens. Pode apostar.
Você, um primo, um amigo [ou todos vocês juntos e mais gente ainda] já passaram pela época em que ler significava estudo e que estudo era uma coisa chata às pampas e, bem, infância não combina muito com chatice. Aí te mostraram um gibi aqui, um Monteiro Lobato acolá, a Coleção Vagalume do seu irmão vacilava na estante do quarto… E “plim” [perdão pela onomatopéia tosca], você começava a encarar leituras maiores, enredos mais intricados, mais personagens… E nessa época [vamos colocar aí que todo mundo que tá lendo esse texto nasceu da década de 80 pra trás...] se você não lia, você ouvia música, ou via um filme. Jogar video game era algo bem distante, jogadores de RPG eram intocáveis por sua excentricidade.
Agora corte. Comece a tracejar uma linha que te guia de meados dos anos 90 até hoje. Pense especialmente na gurizada que nasceu na virada do século e que hoje tem PS3, XBOX 360, Wii, PSP, Nintendo DS e milhares de maneiras diferentes de exercer sua imaginação, conduzir personagens, encadear histórias. E a leitura, que antes era a grande maneira encontrada para exercitar o imaginário, para conhecer novas palavras, para tomar gosto de ler aqueles capítulos imensos do livro de história… tudo se foi.
Nesse momento, pais e mestres mais quadradinhos podem até regojizar: “nós tanto falamos que essa história de videogame não podia ser boa coisa…”. Vamos com calma, né? Os atrativos hoje podem até ser infinitos e embora mais complexos, são mais recompensadores. Um jogo que precisa de 70h para ser finalizado, em que você pode controlar mais de 20 personagens em diferentes ações tende a ter mais apelo que um livro, cuja a história é imutável, “imexível”, estática, encerrada em si.
Qual a solução? As mesmas de antes: material atrativo, que converse com a realidade da gurizada e que não seja mala. Exemplos? Harry Potter mais uma vez é um. Scott Pilgrim é outro. Turma da Mônica Jovem? Mais um. A série de Percy Jackson? Sim. Pense nos símbolos e, principalmente, entenda o discurso. Fantasia, heroísmo e humor vão sempre ter espaço entre os jovens. Pode apostar.
Pedro Jansen
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