Uma pesquisa de uma universidade em Israel afirma que os homens, ao se tornarem pais, passam por um processo de aumento de produção de hormônios semelhantes ao das mulheres que viram mães.
Assim como acontece com as mulheres que se tornam mães, os pais também passam a produzir mais neuroquímicos que ajudam a torná-los mais afetuosos, o que auxilia no processo de paternidade.
Os hormônios oxitocina e prolactina são produzidos em maior quantidade na mulher do que nos homens devido a processos físicos, ligados à gravidez. A oxitocina ajuda as mulheres a fazerem as contrações durante o trabalho de parto. Já a prolactina ajuda na amamentação.
Cientistas acreditavam que os homens não produziam mais hormônios, por não estarem fisicamente envolvidos no parto da criança, mas a nova pesquisa indica que processo masculino é semelhante ao que acontece com as mães.
Tempo com os filhos
Os pesquisadores da universidade de Bar-Ilan, em Israel, analisaram os níveis hormonais de 43 pais, seis meses depois do nascimento de seus filhos.
Os homens também foram filmados na presença dos seus filhos, para que se avaliasse como cada um se adaptou ao novo papel de pai.
Os cientistas acharam um padrão entre o nível de hormônio e a habilidade dos pais de se relacionarem bem com seus bebês. Quanto mais hormônios cada homem produzia, melhores eram suas habilidades paternas, na hora de brincar e se comunicar com a criança.
"Esta parece ser uma forma que a evolução [das espécies] encontrou para ajudar a transformar os homens em bons pais assim que eles têm filhos", disse a pesquisadora Ruth Feldman, da universidade de Bar-Ilan, em Israel.
"Estes hormônios parecem ter um papel importante na forma como os homens se relacionam com seus filhos recém-nascidos."
A pesquisa foi publicada na revista científica Hormones and Behavior.
"É possível, na medida em que o contato com o filho aumenta diariamente, em par com o crescimento das habilidades sociais do filho entre os dois e seis meses de nascimento, que os níveis de prolactina e oxitocina se reorganizem, criando novas conexões", afirma o artigo publicado na revista.
Outro experimento realizado pelos cientistas com 80 casais revelou que o aumento do hormônio oxitocina aconteceu da mesma forma em homens e mulheres.
Agora, os cientistas buscam hipóteses para descobrir o que faz os homens produzirem mais hormônios, já que eles não dão à luz nem amamentam.
Para Feldman, o simples contato dos pais com os filhos pode ser a resposta.
"Isso ressalta a importância de se dar oportunidades de interação entre pais e filhos logo após o nascimento, para desencadear as mudanças no sistema neuro-hormonal."
Assim como acontece com as mulheres que se tornam mães, os pais também passam a produzir mais neuroquímicos que ajudam a torná-los mais afetuosos, o que auxilia no processo de paternidade.
Os hormônios oxitocina e prolactina são produzidos em maior quantidade na mulher do que nos homens devido a processos físicos, ligados à gravidez. A oxitocina ajuda as mulheres a fazerem as contrações durante o trabalho de parto. Já a prolactina ajuda na amamentação.
Cientistas acreditavam que os homens não produziam mais hormônios, por não estarem fisicamente envolvidos no parto da criança, mas a nova pesquisa indica que processo masculino é semelhante ao que acontece com as mães.
Tempo com os filhos
Os pesquisadores da universidade de Bar-Ilan, em Israel, analisaram os níveis hormonais de 43 pais, seis meses depois do nascimento de seus filhos.
Os homens também foram filmados na presença dos seus filhos, para que se avaliasse como cada um se adaptou ao novo papel de pai.
Os cientistas acharam um padrão entre o nível de hormônio e a habilidade dos pais de se relacionarem bem com seus bebês. Quanto mais hormônios cada homem produzia, melhores eram suas habilidades paternas, na hora de brincar e se comunicar com a criança.
"Esta parece ser uma forma que a evolução [das espécies] encontrou para ajudar a transformar os homens em bons pais assim que eles têm filhos", disse a pesquisadora Ruth Feldman, da universidade de Bar-Ilan, em Israel.
"Estes hormônios parecem ter um papel importante na forma como os homens se relacionam com seus filhos recém-nascidos."
A pesquisa foi publicada na revista científica Hormones and Behavior.
"É possível, na medida em que o contato com o filho aumenta diariamente, em par com o crescimento das habilidades sociais do filho entre os dois e seis meses de nascimento, que os níveis de prolactina e oxitocina se reorganizem, criando novas conexões", afirma o artigo publicado na revista.
Outro experimento realizado pelos cientistas com 80 casais revelou que o aumento do hormônio oxitocina aconteceu da mesma forma em homens e mulheres.
Agora, os cientistas buscam hipóteses para descobrir o que faz os homens produzirem mais hormônios, já que eles não dão à luz nem amamentam.
Para Feldman, o simples contato dos pais com os filhos pode ser a resposta.
"Isso ressalta a importância de se dar oportunidades de interação entre pais e filhos logo após o nascimento, para desencadear as mudanças no sistema neuro-hormonal."
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