A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quarta-feira pelo governo, mostra que um em cada cinco brasileiros de 15 anos ou mais (20,3% do total) são analfabetos funcionais, ou seja, tem menos de quatro anos de estudo.
A pesquisa, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entrevistou 153.837 pessoas em todo o país até setembro de 2009.
De acordo com os dados do ano passado, o analfabetismo atinge que 14,1 milhões de brasileiros (9,7% da população). O número é somente 1,8 ponto percentual menor do que em 2004.
O Nordeste ainda tem o maior índice de analfabetismo, quase o dobro da média brasileira. Mesmo assim, o número caiu de 22,4% da população para 18,7% na região em cinco anos.
A pesquisa ainda aponta que, nas regiões Norte e Nordeste, há mais homens analfabetos do que mulheres, e que 12% da população acima de 25 anos é analfabeta, ou cerca de 13,4 milhões de pessoas.
Segundo dados da Unesco, o Brasil teve uma taxa média de analfabetismo maior do que a da América do Sul entre 2005 a 2008.
Evasão escolar
Apesar do analfabetismo persistente, a Pnad indica que a escolarização no Brasil aumentou desde 2008.
Mais de 96% das crianças de 6 a 14 anos estão na escola em todas as regiões do Brasil e, entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o número é superior a 90%.
O índice diminui drasticamente entre os jovens de 18 a 24 anos. Somente 38,5% frequentaram uma instituição de ensino em 2009.
Além disso, os dados da pesquisa mostram que boa parte dos alunos não completa o ensino médio.
Em 2009, a média de anos estudo de brasileiros de mais de dez anos de idade foi de 7,2, quase quatro anos a menos do que o previsto pelo sistema educacional brasileiro.
Atraso no saneamento básico
O acesso dos brasileiros a serviços de primeira necessidade como o saneamento básico ainda cresce em ritmo lento, segundo os dados da Pnad.
De acordo com o estudo, o Brasil ainda tem 40% de domicílios sem rede de esgoto, quase a mesma porcentagem de 2008.
As regiões Norte e Nordeste têm a menor quantidade de casas com saneamento. No Norte, são somente 555 mil domicílios e, no Nordeste, 5,2 milhões.
Por outro lado, o IBGE diz que hoje quase 84,4% das casas são atendidas pela rede de abastecimento de água, cerca de dois pontos percentuais em relação ao levantamento anterior.
O levantamento indica que 1,2 milhão passaram a receber o serviço desde 2008.
Atualmente, 88,6% das casas tem acesso a coleta de lixo e 98,9% à rede elétrica.
A pesquisa, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entrevistou 153.837 pessoas em todo o país até setembro de 2009.
De acordo com os dados do ano passado, o analfabetismo atinge que 14,1 milhões de brasileiros (9,7% da população). O número é somente 1,8 ponto percentual menor do que em 2004.
O Nordeste ainda tem o maior índice de analfabetismo, quase o dobro da média brasileira. Mesmo assim, o número caiu de 22,4% da população para 18,7% na região em cinco anos.
A pesquisa ainda aponta que, nas regiões Norte e Nordeste, há mais homens analfabetos do que mulheres, e que 12% da população acima de 25 anos é analfabeta, ou cerca de 13,4 milhões de pessoas.
Segundo dados da Unesco, o Brasil teve uma taxa média de analfabetismo maior do que a da América do Sul entre 2005 a 2008.
Evasão escolar
Apesar do analfabetismo persistente, a Pnad indica que a escolarização no Brasil aumentou desde 2008.
Mais de 96% das crianças de 6 a 14 anos estão na escola em todas as regiões do Brasil e, entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o número é superior a 90%.
O índice diminui drasticamente entre os jovens de 18 a 24 anos. Somente 38,5% frequentaram uma instituição de ensino em 2009.
Além disso, os dados da pesquisa mostram que boa parte dos alunos não completa o ensino médio.
Em 2009, a média de anos estudo de brasileiros de mais de dez anos de idade foi de 7,2, quase quatro anos a menos do que o previsto pelo sistema educacional brasileiro.
Atraso no saneamento básico
O acesso dos brasileiros a serviços de primeira necessidade como o saneamento básico ainda cresce em ritmo lento, segundo os dados da Pnad.
De acordo com o estudo, o Brasil ainda tem 40% de domicílios sem rede de esgoto, quase a mesma porcentagem de 2008.
As regiões Norte e Nordeste têm a menor quantidade de casas com saneamento. No Norte, são somente 555 mil domicílios e, no Nordeste, 5,2 milhões.
Por outro lado, o IBGE diz que hoje quase 84,4% das casas são atendidas pela rede de abastecimento de água, cerca de dois pontos percentuais em relação ao levantamento anterior.
O levantamento indica que 1,2 milhão passaram a receber o serviço desde 2008.
Atualmente, 88,6% das casas tem acesso a coleta de lixo e 98,9% à rede elétrica.
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