(Foto: Bernardo Tabak/G1)
Segundo hospital, no entanto, ele tem grandes chances de ficar bem.
'Não me considero herói', diz médico que deu primeiros-socorros à criança.
Está em estado grave o bebê que sobreviveu à morte da mãe na manhã desta sexta-feira (28). Ele nasceu de 7 meses depois que a mãe foi atropelada e ficou imprensada entre dois ônibus na Rua Cardoso de Moraes, em Bonsucesso, no subúrbio do Rio de Janeiro. O menino, que pesa 1 kg, está internado na UTI do Hospital Geral de Bonsucesso, mas segundo a diretoria do hospital, tem grandes chances de ficar bem.
“Pela experiência que eu tenho, e pela confiança na minha equipe, há uma grande chance desse bebê sobreviver, e bem”, afirmou a diretora do hospital. O bebê está internado na UTI neonatal, em estado muito grave, mas estável, e pesa apenas 1 kg. “Nós já conseguimos salvar crianças que nasceram com 650 gramas, e ficaram bem. O maior agravante foi o trauma que esse bebê sofreu, devido às circunstâncias do acidente”, complementou.
A mãe atravessava a rua, fora da faixa de pedestres, quando foi atropelada. Com os ferimentos da impacto, o bebê foi expulso da barriga.
Médico conta como socorreu bebê
O médico Fabrício Carlos Miranda Figueiredo, que socorreu a criança, estava chegando ao trabalho, quando soube do acidente. “Estava na fila do elevador do consultório, quando um rapaz me perguntou se eu tinha visto o acidente. Eu disse que não sabia, mas, não sei por que, decidi ir ao local”, contou ele.
“Quando me deparei com a situação, comecei a fazer os procedimentos. O bebê ainda estava ligado à mãe pelo cordão umbilical”, recorda Figueiredo. “Amarrei o cordão umbilical com um barbante, joguei álcool em uma tesoura e cortei. Eu ia pedindo para as pessoas me trazerem as coisas, e, de alguma forma, arranjaram o que eu precisava”, lembra o médico.
'Não me considero herói', diz médico
Logo depois, o bebê e a mãe foram levados por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. A mãe não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao hospital. “Eu trabalho no resgate da Linha Amarela e já havia feito dois partos lá. Um deles foi dentro da ambulância, tranquilo. Mas o outro foi dentro de um Chevette, e muito mais trabalhoso. Mas nada se compara ao que ocorreu hoje”, conta Figueiredo.
Após ver a criança na incubadora da UTI neonatal, o médico falou com um sorriso no rosto, do lado de fora do hospital. “Ele está deitadinho. Tem o tamanho de uns dois palmos, não mais do que isso. Está tudo dando certo, e espero que continue assim”, disse Figueiredo.
“A atitude dele foi heroica e extremamente importante para que o quadro do bebê não se agravasse ainda mais”, afirmou a diretora do hospital. O bebê deve ficar internado por, pelo menos, dois meses. “Não me considero um herói. Quem trabalha com saúde tem a obrigação moral de ajudar. Herói é o Super-Homem”, disse Figueiredo. “Vou tirar uma foto desse médico guerreiro”, disse uma senhora que acompanhava a entrevista.
'Não me considero herói', diz médico que deu primeiros-socorros à criança.
Está em estado grave o bebê que sobreviveu à morte da mãe na manhã desta sexta-feira (28). Ele nasceu de 7 meses depois que a mãe foi atropelada e ficou imprensada entre dois ônibus na Rua Cardoso de Moraes, em Bonsucesso, no subúrbio do Rio de Janeiro. O menino, que pesa 1 kg, está internado na UTI do Hospital Geral de Bonsucesso, mas segundo a diretoria do hospital, tem grandes chances de ficar bem.
“Pela experiência que eu tenho, e pela confiança na minha equipe, há uma grande chance desse bebê sobreviver, e bem”, afirmou a diretora do hospital. O bebê está internado na UTI neonatal, em estado muito grave, mas estável, e pesa apenas 1 kg. “Nós já conseguimos salvar crianças que nasceram com 650 gramas, e ficaram bem. O maior agravante foi o trauma que esse bebê sofreu, devido às circunstâncias do acidente”, complementou.
A mãe atravessava a rua, fora da faixa de pedestres, quando foi atropelada. Com os ferimentos da impacto, o bebê foi expulso da barriga.
Médico conta como socorreu bebê
O médico Fabrício Carlos Miranda Figueiredo, que socorreu a criança, estava chegando ao trabalho, quando soube do acidente. “Estava na fila do elevador do consultório, quando um rapaz me perguntou se eu tinha visto o acidente. Eu disse que não sabia, mas, não sei por que, decidi ir ao local”, contou ele.
“Quando me deparei com a situação, comecei a fazer os procedimentos. O bebê ainda estava ligado à mãe pelo cordão umbilical”, recorda Figueiredo. “Amarrei o cordão umbilical com um barbante, joguei álcool em uma tesoura e cortei. Eu ia pedindo para as pessoas me trazerem as coisas, e, de alguma forma, arranjaram o que eu precisava”, lembra o médico.
'Não me considero herói', diz médico
Logo depois, o bebê e a mãe foram levados por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. A mãe não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao hospital. “Eu trabalho no resgate da Linha Amarela e já havia feito dois partos lá. Um deles foi dentro da ambulância, tranquilo. Mas o outro foi dentro de um Chevette, e muito mais trabalhoso. Mas nada se compara ao que ocorreu hoje”, conta Figueiredo.
Após ver a criança na incubadora da UTI neonatal, o médico falou com um sorriso no rosto, do lado de fora do hospital. “Ele está deitadinho. Tem o tamanho de uns dois palmos, não mais do que isso. Está tudo dando certo, e espero que continue assim”, disse Figueiredo.
“A atitude dele foi heroica e extremamente importante para que o quadro do bebê não se agravasse ainda mais”, afirmou a diretora do hospital. O bebê deve ficar internado por, pelo menos, dois meses. “Não me considero um herói. Quem trabalha com saúde tem a obrigação moral de ajudar. Herói é o Super-Homem”, disse Figueiredo. “Vou tirar uma foto desse médico guerreiro”, disse uma senhora que acompanhava a entrevista.
Queria saber se alguém notícias sobre o bebê mais de 1 ano depois.
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