RIO - Até a madrugada de 12 de janeiro de 2011, três famílias só tinham em comum o fato de viverem na Região Serrana do Estado do Rio. Um pintor de carros, um porteiro e a esposa grávida e uma viúva aposentada que criava um neto passaram a dividir também uma experiência aterrorizante: todos sobreviveram às enxurradas que se seguiram às fortes chuvas da semana passada. Nenhuma das famílias perdeu parentes, mas viram a dor de vizinhos e sofreram na própria pele a experiência de se tornarem desabrigados.
Passados os momentos de terror, Luiz Carlos Sato, William Maciel e Maria Luiza Daudt contam suas histórias, misturando o alívio por estarem vivos com a incerteza diante do futuro. Eles não querem muita coisa: um trabalho, uma casa modesta e a oportunidade de retomarem suas vidas. Resta saber se as medidas prometidas pelas autoridades vão realmente melhorar as vidas dessas pessoas e impedir que passem por tragédias semelhantes.
O pequeno Brian ainda não faz ideia do quanto a enxurrada que caiu sobre Teresópolis na madrugada do dia 12 mudou sua vida. Nem dos riscos que teria corrido caso a sorte não levasse sua mãe, Carla dos Santos, de 19 anos, ao hospital menos de 12 horas antes que uma avalanche destruísse a Granja Florestal, bairro onde morava sua família. Ele veio ao mundo enquanto muitos de seus vizinhos perderam a vida.
A casa do casal William e Carla, um quarto e sala emprestado há cinco meses por um amigo em um terreno próximo ao do local onde moravam os pais do rapaz, não caiu. Mas foi interditada pela Defesa Civil. Ele até tentou ficar na construção à espera de uma chance de retirar os poucos pertences. Mas foi convencido pelos bombeiros a deixar tudo para trás.
Ele lembra que, com o filho e a mulher a salvo no hospital, só pensou em encontrar a mãe. Miriam Rodrigues Maciel, de 42 anos, morava há 14 anos no pequeno imóvel construído pelo marido, Carlos Alberto Conceição, de 50. Os dois foram surpreendidos naquela madrugada pela avalanche.
Diante das dificuldades, William diz que não quer muito da sorte que poupou sua mulher e seu filho da tragédia que se abateu sobre seus amigos. Ele diz que só quer trabalhar:
- Daqui para frente, espero que Deus me ajude a conseguir outro emprego para conseguir pagar este aluguel. Já estou procurando.
Passados os momentos de terror, Luiz Carlos Sato, William Maciel e Maria Luiza Daudt contam suas histórias, misturando o alívio por estarem vivos com a incerteza diante do futuro. Eles não querem muita coisa: um trabalho, uma casa modesta e a oportunidade de retomarem suas vidas. Resta saber se as medidas prometidas pelas autoridades vão realmente melhorar as vidas dessas pessoas e impedir que passem por tragédias semelhantes.
O pequeno Brian ainda não faz ideia do quanto a enxurrada que caiu sobre Teresópolis na madrugada do dia 12 mudou sua vida. Nem dos riscos que teria corrido caso a sorte não levasse sua mãe, Carla dos Santos, de 19 anos, ao hospital menos de 12 horas antes que uma avalanche destruísse a Granja Florestal, bairro onde morava sua família. Ele veio ao mundo enquanto muitos de seus vizinhos perderam a vida.
A casa do casal William e Carla, um quarto e sala emprestado há cinco meses por um amigo em um terreno próximo ao do local onde moravam os pais do rapaz, não caiu. Mas foi interditada pela Defesa Civil. Ele até tentou ficar na construção à espera de uma chance de retirar os poucos pertences. Mas foi convencido pelos bombeiros a deixar tudo para trás.
Ele lembra que, com o filho e a mulher a salvo no hospital, só pensou em encontrar a mãe. Miriam Rodrigues Maciel, de 42 anos, morava há 14 anos no pequeno imóvel construído pelo marido, Carlos Alberto Conceição, de 50. Os dois foram surpreendidos naquela madrugada pela avalanche.
Diante das dificuldades, William diz que não quer muito da sorte que poupou sua mulher e seu filho da tragédia que se abateu sobre seus amigos. Ele diz que só quer trabalhar:
- Daqui para frente, espero que Deus me ajude a conseguir outro emprego para conseguir pagar este aluguel. Já estou procurando.
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