SÃO PAULO - João Batista Groppo e sua companheira Maria Aparecida Furquim foram presos em Sorocaba, cidade a 97 quilômetros da capital, acusados de manter em cárcere privado uma mulher de 64 anos. A vítima, Sebastiana Aparecida Groppo, era mulher de João Batista, com quem ele havia se casado há 40 anos. O acusado disse que a mulher era mantida no porão da casa porque apresentava problemas mentais.
Policiais da Delegacia da Mulher foram até o local após uma denúncia anônima. O porão tem 12 metros quadrados e fica nos fundos da casa. As paredes apresentavam muita umidade e bolor. A vítima foi encontrada sobre uma cama de concreto, sem roupas e protegida apenas com uma coberta. Cadeados na portas impediam que Sebastiana tivesse acesso a outros cômodos da casa. No único bocal de luz, não havia lâmpada. Segundo João Batista, o cômodo ficava sem luz para evitar desperdício de energia.
Policiais da Delegacia da Mulher foram até o local após uma denúncia anônima. O porão tem 12 metros quadrados e fica nos fundos da casa. As paredes apresentavam muita umidade e bolor. A vítima foi encontrada sobre uma cama de concreto, sem roupas e protegida apenas com uma coberta. Cadeados na portas impediam que Sebastiana tivesse acesso a outros cômodos da casa. No único bocal de luz, não havia lâmpada. Segundo João Batista, o cômodo ficava sem luz para evitar desperdício de energia.
- Se ficar com luz, fica acesso o tempo todo. E eu não tenho condições de manter isso - disse João Batista aos policiais.
A delegada da Mulher, Jaqueline Coutinho, disse que em 21 anos de profissão nunca viu uma situação tão degradante.
- A mulher era mantida num ambiente sujo e sem ventilação. É a primeira situação de cárcere privado tão aviltante que vejo em 21 anos. Todos os direitos humanos foram alijados. Nem um animal ficaria numa situação tão degradante como estava esta vítima. Ele disse que decidiu aprisionar a própria a mulher alegando que ela tinha problemas mentais - disse a delegada.
João Batista e sua companheira foram autuados por cárcere privado. A pena para este tipo de crime varia de 2 a a 8 anos de prisão.
A mulher foi levada por guardas municipais ao Hospital Regional de Sorocaba onde será medicada.
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