quarta-feira, 30 de junho de 2010

Americano do Colorado suspeita que mãe tenha levado filhos para o Brasil


O medo de Brett Stahle é de que a esposa Carla tenha fugido com as crianças, repetindo o caso Sean Goldman

Um americano em processo de divórcio teme que a esposa tenha fugido para o Brasil com o casal de filhos. Segundo Brett Stahle, Carla e as crianças não estavam mais em casa quando ele foi visitar a filha. O caso está agora nas mãos do FBI (polícia federal americana).
De acordo com reportagem do canal 7News do Colorado, a família morava em Colorado Springs. O casal está em processo de divórcio e, segundo Brett, Carla faltou a uma corte ocorrida há mais de duas semanas. Quando foi visitar Marilia, 6, Stahle viu que a casa estava vazia. Nem a filha, nem Carla nem Kylle, 10, estavam no local.
Dias depois, Stahle viu transações bancárias indicando que Carla estaria no Rio de Janeiro. “Meu maior medo é de que [Carla] fugisse com as crianças para o Brasil”, disse ele.
A polícia de Colorado Springs disse que o Brasil não reconhece a maioria das leis americanas de custódia.
Stahle teme que o caso Sean Goldman se repita. Com apenas 4 anos, Sean foi levado pela mãe, Bruna Bianchi, para o Brasil, deixando o pai, David Goldman, em New Jersey. A batalha judicial para o pai reaver a criança durou cinco anos e teria custado a Goldman $400.000. Em dezembro de 2009, David Goldman conseguiu finalmente trazer o filho de volta para os Estados Unidos.
“Pensar em não ver [Marília] por alguns anos, é um pensamento terrível”, disse Stahle.

Chamando a atenção para as leis americanas
Apesar de um e-mail indicar que Carla está no Brasil, um porta-voz da polícia de Colorado Springs disse que ainda não está confirmado se a mulher voltou para o país. Como a maioria dos casos, este também foi inicialmente tratado como civil. Mas agora a polícia acionou o FBI, o que poderia render acusações criminais à mãe brasileira.
Enquanto isso, o pai inconformado junta todos os papéis legais possíveis para trazer a filha de volta. Ele também chama a atenção para a inexistência de leis americanas que não exigem uma autorização por escrito para que um dos pais leve a criança para fora dos Estados Unidos. Brett Stahle decidiu usar o site de relacionamentos Facebook, a fim de buscar ajuda para ter Marília junto com ele. “Só estou tentando conseguir ajuda com alguém que saiba alguma coisa”.
No Wells Fargo Bank foi criado o Marilia Stahle Fund para recolher doações.

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