Em uma demonstração de sua nova política antidrogas, a polícia do Hamas, grupo palestino que controla a Faixa de Gaza, queimou em praça pública grandes quantidades apreendidas de álcool, maconha e remédios como Viagra e analgésicos. O grupo ameaça ainda enforcar traficantes.
Segundo o comandante da policia de Gaza, Abu Ubeida el-Jerrah, o objetivo é lutar contra responsáveis pela entrada no território de produtos considerados ilegais pelo Hamas, que segundo o grupo tornariam a sociedade palestina "desumana".
O comandante disse, entretanto, que quem quiser exportar tais produtos para o "inimigo sionista", em referência a Israel, não será tratado com a mesma rigidez.
Dependência
Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 30% dos jovens da região são dependentes de analgésicos - especialmente Tramadol, derivado do ópio - contrabandeados por meio dos túneis escavados entre a fronteira de Rafah e o território egípcio.
No passado, líderes do Hamas haviam acusado o serviço secreto de Israel, Shin Bet, de introduzir drogas na Faixa de Gaza "para perverter a juventude palestina e levá-los a transgredir os valores islâmicos".
A repressão ao álcool faz parte dos esforços do Hamas para impor a lei islâmica, a sharia, na Faixa de Gaza.
O consumo do álcool é coibido pela religião islâmica e, desde que tomou à força o controle da Faixa de Gaza, em junho de 2007, o Hamas vem aumentando a fiscalização de restaurantes e cafés para implementar a proibição.
Como parte dos esforços para impor a sharia na Faixa de Gaza, as autoridades do Hamas também anunciaram várias restrições à liberdade das mulheres.
A última restrição, imposta em julho deste ano, foi ao fumo do narguilé, cachimbo d'água muito apreciado no mundo árabe.
Desde julho, donos de restaurante estão proibidos de servir o narguilé a mulheres, e aqueles que desobedecerem as instruções estarão sujeitos ao pagamento de multas.
Lingerie
Nas últimas semanas, as autoridades da Faixa de Gaza também ordenaram as lojas de lingerie a "agir com mais pudor" na exibição das mercadorias.
De acordo com analistas, o Hamas sofre pressões por parte de grupos islâmicos mais radicais para demonstrar que é capaz de implementar a sharia na Faixa de Gaza. As restrições às liberdades individuais impostas pelo Hamas não despertaram manifestações populares de protesto.
Em ambientes privados, parte do setor secular da população de Gaza continua bebendo álcool.
Guila Flint
Segundo o comandante da policia de Gaza, Abu Ubeida el-Jerrah, o objetivo é lutar contra responsáveis pela entrada no território de produtos considerados ilegais pelo Hamas, que segundo o grupo tornariam a sociedade palestina "desumana".
O comandante disse, entretanto, que quem quiser exportar tais produtos para o "inimigo sionista", em referência a Israel, não será tratado com a mesma rigidez.
Dependência
Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 30% dos jovens da região são dependentes de analgésicos - especialmente Tramadol, derivado do ópio - contrabandeados por meio dos túneis escavados entre a fronteira de Rafah e o território egípcio.
No passado, líderes do Hamas haviam acusado o serviço secreto de Israel, Shin Bet, de introduzir drogas na Faixa de Gaza "para perverter a juventude palestina e levá-los a transgredir os valores islâmicos".
A repressão ao álcool faz parte dos esforços do Hamas para impor a lei islâmica, a sharia, na Faixa de Gaza.
O consumo do álcool é coibido pela religião islâmica e, desde que tomou à força o controle da Faixa de Gaza, em junho de 2007, o Hamas vem aumentando a fiscalização de restaurantes e cafés para implementar a proibição.
Como parte dos esforços para impor a sharia na Faixa de Gaza, as autoridades do Hamas também anunciaram várias restrições à liberdade das mulheres.
A última restrição, imposta em julho deste ano, foi ao fumo do narguilé, cachimbo d'água muito apreciado no mundo árabe.
Desde julho, donos de restaurante estão proibidos de servir o narguilé a mulheres, e aqueles que desobedecerem as instruções estarão sujeitos ao pagamento de multas.
Lingerie
Nas últimas semanas, as autoridades da Faixa de Gaza também ordenaram as lojas de lingerie a "agir com mais pudor" na exibição das mercadorias.
De acordo com analistas, o Hamas sofre pressões por parte de grupos islâmicos mais radicais para demonstrar que é capaz de implementar a sharia na Faixa de Gaza. As restrições às liberdades individuais impostas pelo Hamas não despertaram manifestações populares de protesto.
Em ambientes privados, parte do setor secular da população de Gaza continua bebendo álcool.
Guila Flint
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