quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pesquisador afirma que superbactérias são as únicas ameaças aos homens


Pesquisador afirma que superbactérias são as únicas ameaças aos homens
Parte desse problema se deve ao uso inadequado e abusivo de antibióticos
Após descobrir que seu pai fora contaminado com uma superbactéria, a Staphylococcus aureus, resistente à meticilina (MRSA, na sigla em inglês), da qual nenhuma das drogas receitadas pelos médicos era capaz de vencer, o pesquisador Steve Owen resolveu investir no combate ao vírus. Arrecadou dinheiro e abriu uma instituição para combater a MRSA.

Seu drama começou quando seu pai, Donald, que deveria operar o joelho, sofreu no hospital por quase 18 meses com fortes dores. A infecção estava se propagando, chegou ao sangue, dominou os órgãos vitais e o levou à morte. No atestado médico a justificativa era falência múltipla dos órgãos.

Hoje, mais instruídos com as informações em relação ao que as superbactérias são capazes de fazer no corpo de uma pessoa, a instituição calcula que a MRSA mate cerca de 19 mil pessoas por ano nos EUA. Segundo Steve Owen, outras superbactérias estão se espalhando pelo mundo. Uma delas seria a da tuberculose.

— Com resistência abrangente às drogas — explica o pesquisador.

Além disso, segundo ele, existe uma mutação chamada NDM 1, que surgiu inicialmente na Índia e que já está em todo o mundo, da Grã-Bretanha à Nova Zelândia.

— A resistência bacteriana pode ser a causa de várias mortes devido a infecções hospitalares. Pode-se afirmar que boa parte desse problema se deve ao uso inadequado e abusivo de antibióticos, por isso no Brasil, a Anvisa já normatizou a venda de antibióticos com retenção de receita para tentar controlar essa situação — explica a farmacêutica Jeana Mara Escher de Souza.


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