sexta-feira, 6 de maio de 2011

Depoimento de pai de bebê que morreu dentro de carro em Novo Hamburgo é adiado para segunda


Homem seria ouvido na tarde desta sexta-feira, em horário que coincide com o sepultamento

Inicialmente marcado para as 14h desta sexta-feira, o depoimento do pai do bebê de sete meses que morreu após ser esquecido dentro do carro em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, foi adiado para a segunda-feira, às 10h. O horário coincidia com o enterro de Julia Sofia Flesch, marcado para o começo da tarde de hoje, no Cemitério Católico Hamburgo Velho.

O caso ocorreu na tarde de quinta-feira. A menina foi encontrada morta pelo pai dentro do carro, estacionado junto à empresa onde trabalha, no bairro Ideal. Segundo o delegado Nauro Osório Marques, informalmente à Polícia Civil, Julio Cesar Flesch, 47 anos, teria relatado que esqueceu a criança dentro do veículo logo após levá-la a uma consulta médica de rotina.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso. Nesta sexta, o delegado pretende levantar quais pessoas devem ser ouvidas nos próximos dias. Entre elas, estão a conselheira tutelar Gislaine Pires, que registrou a ocorrência, e o médico que atendeu o bebê no prontoatendimento da Unimed do bairro Ideal. Segundo ele, o adiamento do depoimento do pai foi um pedido da família.

— O advogado dele entrou em contato comigo agora pela manhã e pediu para adiarmos por causa do horário do velório e enterro.

Marques espera receber até segunda o resultado preliminar do laudo que apontará a causa da morte. O documento completo deve ser enviado para a Polícia Civil em 15 dias. O delegado também avalia se solicitará o veículo onde a criança foi deixada.

— A morte foi provavelmente causada por desidratação e falta de oxigênio. Se acharmos necessário, vamos requisitar o carro.

Flesch deve responder ao processo de homicídio doloso em liberdade. De acordo com Marques, ele não foi preso em flagrante porque se apresentou e registrou a ocorrência junto com a conselheira tutelar.

Entenda o caso
Conforme a Polícia Civil, o pai contou que, após a consulta de Julia Sofia Flesch ao médico, por estar atrasado, ele teria decidido dar uma passada rápida no trabalho, uma empresa de informática, antes de levar a menina à escola. Flesch chegou à empresa, no bairro Ideal, por volta das 13h, mas teria se esquecido da filha.

Quando saiu do trabalho, por volta das 18h, encontrou a menina desfalecida. Flesch então levou Sofia ao prontoatendimento da Unimed do bairro Ideal. No local, os médicos confirmaram a morte.

O caso chocou até quem atua na proteção a crianças e adolescentes. A conselheira tutelar Gislaine chegou à Unimed minutos após o atendimento médico de Sofia. Ao saber que a criança havia morrido dentro do carro, ela se emocionou:

— Em seis anos de trabalho no conselho, nunca tinha passado por esse atendimento. Uma vez houve um caso parecido, mas conseguimos com a Brigada Militar tirar a criança do carro. É muito triste saber que uma criança morreu assim.


ZERO HORA

Um comentário:

  1. nossa que lindo nemmm
    pessoas
    vai ve se eu to olane
    www.gabrielasilva.com.br/gabriela

    ResponderExcluir

Verbratec© Desktop.