segunda-feira, 13 de junho de 2011

Doações para programa de vacinação podem evitar 4 milhões de mortes infantis até 2015


Brasil, Grã-Bretanha e Bill Gates já confirmaram doações em conferência da Gavi

O Brasil anuncia nesta segunda-feira, em Londres, a doação de US$ 20 milhões para a Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi, na sigla em inglês ) — iniciativa internacional lançada em 2000 para garantir a democratização do acesso à vacinação e imunização em nível mundial. A aliança já conseguiu prevenir mais de 5 milhões de mortes nos últimos dez anos.

O objetivo agora é acelerar o acesso às vacinas, a fim de contribuir para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com a redução em dois terços, até 2015, do número de mortes de crianças menores de cinco anos, o que equivaleria a 4 milhões de crianças salvas.

A Grã-Bretanha e o cofundador de Microsoft Bill Gates também prometeram nesta segunda-feira mais da metade dos US$ 3,7 bilhões de dólares que a aliança busca para vacinar milhões de crianças. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu US$ 1,325 bilhão de dólares durante a abertura em Londres de uma conferência de doadores da aliança.

De acordo com Cameron, a quantia permitirá ajudar mais de 80 milhões de crianças e salvar 1,4 milhão de de vidas. Gates, copresidente da fundação Bill e Melinda Gates, anunciou pouco depois que sua organização doará US$ 1 bilhão adicionais em cinco anos.

— Não é todo dia que se doa US$ 1 bilhão, mas para uma causa como esta é apaixonante fazê-lo — declarou o bilionário e filantropo americano.

A aliança GAVI, que reúne entidades públicas e privadas, busca na capital britânica 3,7 bilhões de dólares para vacinar mais 243 milhões de crianças em 72 países contra doenças consideradas evitáveis, como pneumonia e diarreia, evitando assim quatro milhões de mortes infantis até 2015.

— A Gavi é simplesmente uma grande organização. Entrega resultados tangíveis. Em uma década, ajudou a impedir 5,4 milhões de mortes — declarou Cameron, defendendo a decisão de seguir financiando o programa, apesar da austeridade para reduzir o déficit do país.

O premier britânico manifestou satisfação pelas promessas de ajuda de outros países da aliança, como o Brasil.


Zero Hora

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