Um casal mexicano deportado dos Estados Unidos conseguiu ganhar na Justiça americana a guarda das duas filhas pequenas que haviam ficado no país, após testemunhar por Skype no processo.
Esta teria sido a primeira vez que a Justiça americana teria autorizado um depoimento à distância pela internet e não por canais específicos de teleconferência.
Os advogados do casal alegaram que a família não teria condições de pagar pelo aluguel de equipamentos para a teleconferência, com um custo estimado em até US$ 500 por hora.
Após uma batalha legal de quase dois anos, Ashley, de 4 anos, e Ashanti, de 8, chegaram nesta segunda-feira ao México para se reencontrar com os pais, Alfonso Mejía e Margarita Almaraz.
Abusos
O casal, que vivia no Estado americano da Pensilvânia desde o final da década de 1990, havia perdido em 2008 a guarda de dois filhos adolescentes de um casamento anterior de Margarita, pela acusação de abusos cometidos por Mejía.
Esta teria sido a primeira vez que a Justiça americana teria autorizado um depoimento à distância pela internet e não por canais específicos de teleconferência.
Os advogados do casal alegaram que a família não teria condições de pagar pelo aluguel de equipamentos para a teleconferência, com um custo estimado em até US$ 500 por hora.
Após uma batalha legal de quase dois anos, Ashley, de 4 anos, e Ashanti, de 8, chegaram nesta segunda-feira ao México para se reencontrar com os pais, Alfonso Mejía e Margarita Almaraz.
Abusos
O casal, que vivia no Estado americano da Pensilvânia desde o final da década de 1990, havia perdido em 2008 a guarda de dois filhos adolescentes de um casamento anterior de Margarita, pela acusação de abusos cometidos por Mejía.
A suspeita de que as duas crianças menores também pudessem ser vítimas de abusos levou a Justiça americana a convocá-los para depoimentos no fim de 2008.
Por medo de perder também a guarda das duas meninas, o casal decidiu retornar ao México, mas os dois acabaram presos na Califórnia e deportados em 2009, sem as filhas.
Incapazes de comparecer às audiências judiciais do processo sobre a guarda das meninas, o casal conseguiu a ajuda da advogada americana Deidre Agnew, que conseguiu convencer o tribunal do condado de Chester, na Pensilvânia, a permitir que os pais dessem seu depoimento à distância, pela internet.
Para Agnew, a possibilidade de testemunhar via Skype, a um baixo custo, pode dar esperanças a outras famílias mexicanas com casos semelhantes e pode servir como modelo no futuro.
Alfonso Mejía e Margarita Almaraz pretendem avaliar agora a possibilidade de iniciar um novo processo para a recuperação dos filhos mais velhos dela.
BBC Brasil
Por medo de perder também a guarda das duas meninas, o casal decidiu retornar ao México, mas os dois acabaram presos na Califórnia e deportados em 2009, sem as filhas.
Incapazes de comparecer às audiências judiciais do processo sobre a guarda das meninas, o casal conseguiu a ajuda da advogada americana Deidre Agnew, que conseguiu convencer o tribunal do condado de Chester, na Pensilvânia, a permitir que os pais dessem seu depoimento à distância, pela internet.
Para Agnew, a possibilidade de testemunhar via Skype, a um baixo custo, pode dar esperanças a outras famílias mexicanas com casos semelhantes e pode servir como modelo no futuro.
Alfonso Mejía e Margarita Almaraz pretendem avaliar agora a possibilidade de iniciar um novo processo para a recuperação dos filhos mais velhos dela.
BBC Brasil
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