Mudanças no estilo de vida minimizariam fatores de risco que levam à doença
Mudanças no estilo de vida, combinadas a tratamento e prevenção de doenças crônicas, podem evitar mais da metade dos casos de Alzheimer existentes no mundo. Segundo um estudo publicado no Lancet Neurology, os fatores de risco modificáveis estão relacionados a mais de 51% dos casos da doença.
Após a análise de dados sobre de centenas de milhares de pacientes no mundo, Deborah Barnes, coordenadora da pesquisa, concluiu que os maiores fatores de risco modificáveis para a doença de Alzheimer são, nesta ordem: baixa escolaridade, tabagismo, sedentarismo, depressão, hipertensão na meia-idade, diabetes e obesidade na meia-idade.
Juntos, esses fatores de risco estariam associados a mais de 51% dos casos de Alzheimer no mundo (17,2 milhões) - e a mais de 54% dos casos nos Estados Unidos (2,9 milhões). “Isso sugere que mudanças bastante simples no estilo de vida, como aumentar as atividades físicas e parar de fumar, poderiam ter um impacto importante na prevenção do Alzheimer e de outras demências”, diz Deborah.
Barnes alertou, no entanto, que as conclusões são baseadas no pressuposto de que existe uma associação causal entre os fatores de risco e o Alzheimer. “Estamos assumindo que quando você altera o fator de risco, altera também o risco”, diz. “O que nós precisamos fazer agora é descobrir se esse pressuposto está correto.”
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Mudanças no estilo de vida, combinadas a tratamento e prevenção de doenças crônicas, podem evitar mais da metade dos casos de Alzheimer existentes no mundo. Segundo um estudo publicado no Lancet Neurology, os fatores de risco modificáveis estão relacionados a mais de 51% dos casos da doença.
Após a análise de dados sobre de centenas de milhares de pacientes no mundo, Deborah Barnes, coordenadora da pesquisa, concluiu que os maiores fatores de risco modificáveis para a doença de Alzheimer são, nesta ordem: baixa escolaridade, tabagismo, sedentarismo, depressão, hipertensão na meia-idade, diabetes e obesidade na meia-idade.
Juntos, esses fatores de risco estariam associados a mais de 51% dos casos de Alzheimer no mundo (17,2 milhões) - e a mais de 54% dos casos nos Estados Unidos (2,9 milhões). “Isso sugere que mudanças bastante simples no estilo de vida, como aumentar as atividades físicas e parar de fumar, poderiam ter um impacto importante na prevenção do Alzheimer e de outras demências”, diz Deborah.
Barnes alertou, no entanto, que as conclusões são baseadas no pressuposto de que existe uma associação causal entre os fatores de risco e o Alzheimer. “Estamos assumindo que quando você altera o fator de risco, altera também o risco”, diz. “O que nós precisamos fazer agora é descobrir se esse pressuposto está correto.”
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