Casal se inspirou no nazismo para batizar filhos, mas perdeu a guarda por violência
A Justiça americana determinou nesta quinta-feira (6) que um casal que deu a seus três filhos nomes inspirados no nazismo não deve recuperar a custódia das crianças, informou a rede NBC News. Uma das crianças foi batizada de Adolf Hitler.
O site AOL News informou, no entanto, que o que motivou a decisão judicial não foram os nomes dados às crianças, mas o histórico de violência doméstica dos pais contra os filhos. O casal Heath e Deborah Campbell nega essa alegação.
Segundo a NBC, as crianças foram retiradas de casa em janeiro de 2009, depois que os pais pediram a uma confeitaria da localidade de Holland Township, Estado de Nova Jersey, colocasse o nome de Adolf Hitler no bolo de aniversário do filho. Após a recusa da confeitaria, o pedido foi posteriormente atendido por um supermercado da rede Wal-Mart, informou a NBC.
Desde então, Adolf Hitler Campbell, de quatro anos, vive em um orfanato junto com as irmãs Joyce Lynn Arian Nation Campbell, de três anos, e Honslynn Hinler Jeanie Campbell, de dois anos.
Os nomes das meninas fazem referência, respectivamente, à “nação ariana” (de supremacia e com a “pureza” da raça branca) defendida por Hitler e a Heinrich Himmler (1900-1945), chefe da polícia alemã SS durante a Alemanha nazista.
Himler foi uma das pessoas que lideraram e organizaram, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Holocausto - que resultou na morte de mais de 6 milhões de judeus em campos de concentração na Europa.
A Justiça americana determinou nesta quinta-feira (6) que um casal que deu a seus três filhos nomes inspirados no nazismo não deve recuperar a custódia das crianças, informou a rede NBC News. Uma das crianças foi batizada de Adolf Hitler.
O site AOL News informou, no entanto, que o que motivou a decisão judicial não foram os nomes dados às crianças, mas o histórico de violência doméstica dos pais contra os filhos. O casal Heath e Deborah Campbell nega essa alegação.
Segundo a NBC, as crianças foram retiradas de casa em janeiro de 2009, depois que os pais pediram a uma confeitaria da localidade de Holland Township, Estado de Nova Jersey, colocasse o nome de Adolf Hitler no bolo de aniversário do filho. Após a recusa da confeitaria, o pedido foi posteriormente atendido por um supermercado da rede Wal-Mart, informou a NBC.
Desde então, Adolf Hitler Campbell, de quatro anos, vive em um orfanato junto com as irmãs Joyce Lynn Arian Nation Campbell, de três anos, e Honslynn Hinler Jeanie Campbell, de dois anos.
Os nomes das meninas fazem referência, respectivamente, à “nação ariana” (de supremacia e com a “pureza” da raça branca) defendida por Hitler e a Heinrich Himmler (1900-1945), chefe da polícia alemã SS durante a Alemanha nazista.
Himler foi uma das pessoas que lideraram e organizaram, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Holocausto - que resultou na morte de mais de 6 milhões de judeus em campos de concentração na Europa.
Policial diz que pai não era violento
Ao negar a custódia aos pais, a Corte de Apelações de Nova Jersey entendeu haver evidências suficientes de negligência ou violência doméstica. Segundo o AOL News, a decisão judicial afirma que os Campbell “não receberam tratamento adequado para sua grave condição psicológica” e representam uma ameaça a seus filhos.
O site informou que, no centro do caso, está um bilhete que Deborah escreveu a um vizinho dizendo acreditar que seu marido poderia matá-la. Anteriormente, autoridades já haviam dito que o fato de as crianças terem sido retiradas de casa não tem nada a ver com seus nomes. E, segundo várias fontes, isso não está nem citado no processo.
Mas o caso gera polêmica na própria localidade onde vivia a família. A NBC cita o sargento John Harris, da polícia de Holland Township, que afirmou desconhecer que os pais abusavam dos filhos. Foi Harris quem levou as crianças embora de casa, a pedido da Justiça, em 2009.
- Só de conhecer o senhor Campbell pelos últimos dez anos, eu nunca soube que ele tenha abusado dos seus filhos.
A mãe disse, na ocasião, acreditar que os nomes das crianças tenha sido o problema que levou a Justiça a retirá-las de sua guarda.
Ao negar a custódia aos pais, a Corte de Apelações de Nova Jersey entendeu haver evidências suficientes de negligência ou violência doméstica. Segundo o AOL News, a decisão judicial afirma que os Campbell “não receberam tratamento adequado para sua grave condição psicológica” e representam uma ameaça a seus filhos.
O site informou que, no centro do caso, está um bilhete que Deborah escreveu a um vizinho dizendo acreditar que seu marido poderia matá-la. Anteriormente, autoridades já haviam dito que o fato de as crianças terem sido retiradas de casa não tem nada a ver com seus nomes. E, segundo várias fontes, isso não está nem citado no processo.
Mas o caso gera polêmica na própria localidade onde vivia a família. A NBC cita o sargento John Harris, da polícia de Holland Township, que afirmou desconhecer que os pais abusavam dos filhos. Foi Harris quem levou as crianças embora de casa, a pedido da Justiça, em 2009.
- Só de conhecer o senhor Campbell pelos últimos dez anos, eu nunca soube que ele tenha abusado dos seus filhos.
A mãe disse, na ocasião, acreditar que os nomes das crianças tenha sido o problema que levou a Justiça a retirá-las de sua guarda.
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