Delegado não acredita que criança tenha ingerido as três agulhas.
Pais e vizinhos serão convocados a prestar esclarecimentos sobre o caso.
As três agullhas encontradas no abdômen de uma menina de 1 ano e cinco meses intrigam a polícia, que investiga se o bebê foi vítima de um ritual religioso ou até mesmo alvo de ciúmes das irmãs mais velhas. O delegado responsável pelo caso, Alexandre Ziehe, da 61ª DP (Xerém), trabalha com várias hipóteses para o caso, mas acredita que o material não tenha sido engolido pela criança. As agulhas medem oito, seis e cinco centímetros.
A mãe da menina não compareceu ao depoimento marcado para a tarde desta terça-feira (3). De acordo com o delegado, ela alegou que só vai à polícia quando a filha estiver melhor de saúde. Segundo o delegado, a expectativa dos médicos do Hospital estadual Adão Pereira Nunes, onde a menina está internada, é que a criança tenha alta até o final desta semana.
Polícia investiga rotina da família
Em uma conversa informal no corredor do hospital, a mãe falou à polícia que apenas ela cuidava da criança e que não deixava a filha sob responsabilidade de nenhuma babá. Os vizinhos ouvidos pelo delegado acrescentaram que nunca perceberam nenhum tipo de maus-tratos e nem presenciaram briga entre os pais da criança.
“Estamos investigando várias hipóteses para o crime. A primeira coisa que veio na minha mente foi ritual religioso, então estou vendo qual era a religião dessa família. Também não descarto que possa ser uma crise de ciúmes das irmãs mais velhas. Por isso é importante ouvir a mãe. Precisamos saber como era a rotina dessa menina e da família”, explicou o delegado Alexandre Ziehe.
Dores abdominais
O pai do bebê, um auxiliar administrativo, foi quem registrou a queixa na delegacia. Ele já foi ouvido pela polícia uma vez e deve prestar um novo depoimento ainda esta semana. Os pais dizem não ter conhecimento de como as agulhas foram parar no corpo da filha.
No registro de ocorrência, o pai contou que percebeu, no sábado (31), que a filha estava com um caroço na barriga e chorava reclamando de dores abdominais. A criança passou por dois outros hospitais, um em Xerém e outro em Petrópolis, na Região Serrana, antes de ser levada para o Hospital Adão Pereira Nunes. Após uma radiografia, foram constatadas as agulhas. O bebê passou por uma cirurgia e, de acordo com a secretaria, o apêndice também teve que ser retirado porque estava inflamado.
As agulhas foram recolhidas e serão levadas para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, onde vão passar por perícia.
Secretaria fala em 1 prego e 2 agulhas
Em nota, a Secretaria estadual de Saúde voltou a afirmar que a menina foi encontrada com um prego e duas agulhas no abdômen, e não com três agulhas conforme registro na delegacia.
Veja a nota:
"O diretor geral do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Manoel Moreira, explica que a paciente deu entrada na noite de 01/08, com queixa de dores abdominais. Por meio de radiografia foi possível encontrar objetos estranhos (um prego e duas agulhas) no abdômen da criança. Foi realizada uma cirurgia para a retirada dos objetos e do apêndice, que estava inflamado. A paciente está em observação na enfermaria e seu quadro de saúde é estável. O diretor geral do hospital informou que a mãe da paciente teve acesso à radiografia, mostrada pelo cirurgião da unidade. O mesmo informou o estado de saúde da paciente e a necessidade de a criança ser submetida a uma cirurgia para a retirada dos objetos estranhos e do apêndice, que estava inflamado".
Pais e vizinhos serão convocados a prestar esclarecimentos sobre o caso.
As três agullhas encontradas no abdômen de uma menina de 1 ano e cinco meses intrigam a polícia, que investiga se o bebê foi vítima de um ritual religioso ou até mesmo alvo de ciúmes das irmãs mais velhas. O delegado responsável pelo caso, Alexandre Ziehe, da 61ª DP (Xerém), trabalha com várias hipóteses para o caso, mas acredita que o material não tenha sido engolido pela criança. As agulhas medem oito, seis e cinco centímetros.
A mãe da menina não compareceu ao depoimento marcado para a tarde desta terça-feira (3). De acordo com o delegado, ela alegou que só vai à polícia quando a filha estiver melhor de saúde. Segundo o delegado, a expectativa dos médicos do Hospital estadual Adão Pereira Nunes, onde a menina está internada, é que a criança tenha alta até o final desta semana.
Polícia investiga rotina da família
Em uma conversa informal no corredor do hospital, a mãe falou à polícia que apenas ela cuidava da criança e que não deixava a filha sob responsabilidade de nenhuma babá. Os vizinhos ouvidos pelo delegado acrescentaram que nunca perceberam nenhum tipo de maus-tratos e nem presenciaram briga entre os pais da criança.
“Estamos investigando várias hipóteses para o crime. A primeira coisa que veio na minha mente foi ritual religioso, então estou vendo qual era a religião dessa família. Também não descarto que possa ser uma crise de ciúmes das irmãs mais velhas. Por isso é importante ouvir a mãe. Precisamos saber como era a rotina dessa menina e da família”, explicou o delegado Alexandre Ziehe.
Dores abdominais
O pai do bebê, um auxiliar administrativo, foi quem registrou a queixa na delegacia. Ele já foi ouvido pela polícia uma vez e deve prestar um novo depoimento ainda esta semana. Os pais dizem não ter conhecimento de como as agulhas foram parar no corpo da filha.
No registro de ocorrência, o pai contou que percebeu, no sábado (31), que a filha estava com um caroço na barriga e chorava reclamando de dores abdominais. A criança passou por dois outros hospitais, um em Xerém e outro em Petrópolis, na Região Serrana, antes de ser levada para o Hospital Adão Pereira Nunes. Após uma radiografia, foram constatadas as agulhas. O bebê passou por uma cirurgia e, de acordo com a secretaria, o apêndice também teve que ser retirado porque estava inflamado.
As agulhas foram recolhidas e serão levadas para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, onde vão passar por perícia.
Secretaria fala em 1 prego e 2 agulhas
Em nota, a Secretaria estadual de Saúde voltou a afirmar que a menina foi encontrada com um prego e duas agulhas no abdômen, e não com três agulhas conforme registro na delegacia.
Veja a nota:
"O diretor geral do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Manoel Moreira, explica que a paciente deu entrada na noite de 01/08, com queixa de dores abdominais. Por meio de radiografia foi possível encontrar objetos estranhos (um prego e duas agulhas) no abdômen da criança. Foi realizada uma cirurgia para a retirada dos objetos e do apêndice, que estava inflamado. A paciente está em observação na enfermaria e seu quadro de saúde é estável. O diretor geral do hospital informou que a mãe da paciente teve acesso à radiografia, mostrada pelo cirurgião da unidade. O mesmo informou o estado de saúde da paciente e a necessidade de a criança ser submetida a uma cirurgia para a retirada dos objetos estranhos e do apêndice, que estava inflamado".
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