Gaiola com ave chamada Kiko foi encontrada flutuando dentro de imóvel.
Família lamenta morte de cadela que morreu afogada no interior de SP.
Apesar dos prejuízos provocados pela chuva de segunda-feira (10) que ainda não foram contabilizados, uma família que mora no bairro Jardim Brasil, em Atibaia, no interior de São Paulo, está feliz por ter encontrado a gaiola com o seu filhote de periquito, de apenas 8 meses, flutuando na água na terça-feira (11).
A família saiu às pressas ao observar que a água estava subindo rapidamente. “Não deu tempo de tirar o Kiko. Nossa preocupação era salvá-lo”, disse a dona de casa Bernadete dos Santos, de 49 anos.
Qual não foi a surpresa da família quando o animal foi encontrado flutuando em um dos cômodos da casa. “Não dá para acreditar no que aconteceu. A água tirou a gaiola da parede e ela ficou flutuando pelos cômodos”, disse o bombeiro reformado Silas Alves dos Santos de 56 anos.
A comerciante Valquíria da Cunha Lobo, de 49 anos, já não teve a mesma sorte. A cadela Belinha, que morava havia 9 anos com a família, acabou morrendo afogada. “Ela nunca tinha nadado e ficou com medo. Ela ficou dentro da casinha. Eu nem quis ver a hora que a tiraram”, disse. A família foi surpreendida enquanto dormia pelo barulho da destruição de parte um muro, que fica atrás da casa. “Consegui pegar apenas meus documentos originais que ficam todos em uma gaveta. Perdemos tudo”, contou. Com perda total, o carro da família foi guinchado nesta manhã.
Recomeço
Na Rua Brasília, a manhã desta quarta-feira foi para fazer faxina e jogar muita coisa fora. O pintor Valdemir da Silva, de 49 anos, cedeu a laje para que os vizinhos ficassem durante a chuva. Além dos móveis da residência, ele perdeu dois carros. “Agora é preciso recomeçar”, disse.
O casal Aldren Larissa e Henrique Quartim também foi surpreendido pela chuva enquanto dormia. Eles só tiveram tempo de pegar o filho de 1 ano e 2 meses. “Eu estava dormindo no sofá com o pé para fora quando senti a água subindo”, contou Henrique. O casal também pediu abrigo para Valdemir da Silva. “Ficamos lá até de manhã [da terça-feira]. Quando clareou, minha mulher foi levada de barco com o meu filho”, contou. O autônomo teve o carro, ainda não quitado, coberto pelas águas. “Só paguei sete prestações. Faltam 43. E não tem seguro”, disse.
Até por volta do meio-dia, não havia dados da Defesa Civil de Atibaia sobre o número de desalojados. Na terça-feira (11), a prefeitura decretou estado de emergência em razão das chuvas. O decreto deve vigorar por 90 dias. Em cinco horas, choveu na segunda-feira (10) mais da metade de todo o volume de chuva esperado para o mês de janeiro.
Família lamenta morte de cadela que morreu afogada no interior de SP.
Apesar dos prejuízos provocados pela chuva de segunda-feira (10) que ainda não foram contabilizados, uma família que mora no bairro Jardim Brasil, em Atibaia, no interior de São Paulo, está feliz por ter encontrado a gaiola com o seu filhote de periquito, de apenas 8 meses, flutuando na água na terça-feira (11).
A família saiu às pressas ao observar que a água estava subindo rapidamente. “Não deu tempo de tirar o Kiko. Nossa preocupação era salvá-lo”, disse a dona de casa Bernadete dos Santos, de 49 anos.
Qual não foi a surpresa da família quando o animal foi encontrado flutuando em um dos cômodos da casa. “Não dá para acreditar no que aconteceu. A água tirou a gaiola da parede e ela ficou flutuando pelos cômodos”, disse o bombeiro reformado Silas Alves dos Santos de 56 anos.
A comerciante Valquíria da Cunha Lobo, de 49 anos, já não teve a mesma sorte. A cadela Belinha, que morava havia 9 anos com a família, acabou morrendo afogada. “Ela nunca tinha nadado e ficou com medo. Ela ficou dentro da casinha. Eu nem quis ver a hora que a tiraram”, disse. A família foi surpreendida enquanto dormia pelo barulho da destruição de parte um muro, que fica atrás da casa. “Consegui pegar apenas meus documentos originais que ficam todos em uma gaveta. Perdemos tudo”, contou. Com perda total, o carro da família foi guinchado nesta manhã.
Recomeço
Na Rua Brasília, a manhã desta quarta-feira foi para fazer faxina e jogar muita coisa fora. O pintor Valdemir da Silva, de 49 anos, cedeu a laje para que os vizinhos ficassem durante a chuva. Além dos móveis da residência, ele perdeu dois carros. “Agora é preciso recomeçar”, disse.
O casal Aldren Larissa e Henrique Quartim também foi surpreendido pela chuva enquanto dormia. Eles só tiveram tempo de pegar o filho de 1 ano e 2 meses. “Eu estava dormindo no sofá com o pé para fora quando senti a água subindo”, contou Henrique. O casal também pediu abrigo para Valdemir da Silva. “Ficamos lá até de manhã [da terça-feira]. Quando clareou, minha mulher foi levada de barco com o meu filho”, contou. O autônomo teve o carro, ainda não quitado, coberto pelas águas. “Só paguei sete prestações. Faltam 43. E não tem seguro”, disse.
Até por volta do meio-dia, não havia dados da Defesa Civil de Atibaia sobre o número de desalojados. Na terça-feira (11), a prefeitura decretou estado de emergência em razão das chuvas. O decreto deve vigorar por 90 dias. Em cinco horas, choveu na segunda-feira (10) mais da metade de todo o volume de chuva esperado para o mês de janeiro.
Letícia Macedo
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