quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sem o Instituto Ronaldinho, famílias desassistidas buscam alternativas em outros centros


As 700 crianças e adolescentes que eram beneficiadas pela iniciativa foram as maiores prejudicadas com o fim da parceria entre a entidade e a prefeitura

No espaço onde até há pouco tempo se ouvia sons de alegria, de brincadeiras e de bolas quicando, só restou o silêncio. Na sede do Instituto Ronaldinho Gaúcho, no bairro Hípica, na Capital, os portões fechados, os campos de futebol, quadras e salas de atividades vazios revelam quem foi o maior prejudicado com o fim da parceria entre a entidade e a prefeitura de Porto Alegre: as 700 crianças e adolescentes que eram beneficiadas pela iniciativa capitaneada pela família do craque, apresentado na quarta-feira à torcida do Flamengo.
Na Quinta Unidade, no bairro Restinga, dezenas de meninos e meninas, que antes frequentavam o local, agora vagam pelas ruas, ficam cerrados em casa ou buscam outras alternativas. Jocelmar Venegaz, 14 anos, fez parte da primeira turma de garotos contemplados com o projeto, em 2007. Ficou no instituto até o ano passado, quando o ônibus que levava e trazia a gurizada parou de passar.
— A gente jogava futebol, aprendia um monte de coisas como grafite e percussão — disse o garoto.


ZERO HORA

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