Psiquiatra norte-americano analisa comportamento feminino durante "brincadeira"
Elas são pequenas, delicadas e parecem bebês de verdade. Mas são bonecas, e podem custar mais de US$ 12 mil. O preço alto, no entanto, não impressiona mais do que o comportamento do público que está adquirindo este brinquedo. Um alerta do Dr. Keith Ablow, psiquiatra consultor do canal de TV norte-americano Fox News, indica que mulheres adultas nos Estados Unidos estariam adquirindo as caríssimas bonecas para satisfazerem seus instintos maternais.
Elas são pequenas, delicadas e parecem bebês de verdade. Mas são bonecas, e podem custar mais de US$ 12 mil. O preço alto, no entanto, não impressiona mais do que o comportamento do público que está adquirindo este brinquedo. Um alerta do Dr. Keith Ablow, psiquiatra consultor do canal de TV norte-americano Fox News, indica que mulheres adultas nos Estados Unidos estariam adquirindo as caríssimas bonecas para satisfazerem seus instintos maternais.
As bonecas, chamadas de "reborn" (ou "renascidas") são feitas de vinil e pintadas por artistas, razão pela qual têm o cabelo, o rosto e tom de pele tão realistas. Vendidas em um site de leilão na internet, algumas são muito semelhantes a bebês prematuros e entregues com uma incubadora, e têm até certidão de nascimento.
De acordo com o psiquiatra, mulheres mais jovens que compraram o brinquedo alegam que as bonecas "satisfazem suas necessidades maternais". Já as mulheres de meia-idade estariam adquirindo os falsos bebês porque servem como um "conforto" após a ida de seus filhos para a universidade. Para Ablow, a brincadeira adulta representa mais do que um simples modismo.
De acordo com o psiquiatra, mulheres mais jovens que compraram o brinquedo alegam que as bonecas "satisfazem suas necessidades maternais". Já as mulheres de meia-idade estariam adquirindo os falsos bebês porque servem como um "conforto" após a ida de seus filhos para a universidade. Para Ablow, a brincadeira adulta representa mais do que um simples modismo.
– Tudo bem se as mulheres estivessem comprando as bonecas por curiosidade mórbida ou por uma paixão por colecioná-las. Mas elas estão colocando suas bonecas em carrinhos e em cadeirinhas no carro para passeios no shopping. Enquanto isto pode parecer um modismo inofensivo, eu vejo isto como o último sintoma que nossa espécie está perdendo o controle sobre a realidade – declara o psiquiatra em seu artigo.
Entre as mulheres a que o Dr. Ablow se refere, estão a norte-americana Carol Laing, de 53 anos, que foi tema de reportagem de um tabloide inglês por gastar centenas de dólares em dois bonecos, a quem ela deu os mesmos nomes de seus filhos de 20 e 17 anos: Rachel e Adam.
Para o Dr. Keith Ablow, a brincadeira mais parece um vício do que de um impulso consumista.
– Como drogas de rua, (as bonecas) reduzem a ansiedade pela substituição de uma ilusão. Mas, como as drogas, elas só atrasam o acerto de contas inevitável com ansiedades que todos devem enfrentar. Uma mulher que usa um bebê de mentira evita este enfrentamento. E, como todas as formas artificiais de evitar o desconforto, alimentando um bebê de mentira só vai aumentar o desconforto.
donna
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