sábado, 2 de julho de 2011

Feministas fazem Marcha das Vadias na praia de Copacabana


Ato faz parte de movimento mundial para denunciar a violência sexual

Um grupo de cerca de 20 mulheres deu início, de forma tímida, à Marcha das Vadias, na tarde deste sábado (2) na praia de Copacabana, na zona sul do Rio. O ato faz parte de um movimento mundial para denunciar a violência sexual contra mulheres. O grupo vai seguir até o Leme e depois retorna até a rua Hilário de Gouveia, onde funciona a Delegacia de Copacabana (12ª DP).

Com cartazes e faixas com frases de protesto, o grupo, formado em sua maioria por integrantes de entidades feministas, começou a marcha começou a marcha ao lado do posto 4 e ganhou a adesão de turistas e pedestres curiosos.

Uma das reivindicações é que o Estado do Rio tenha uma política específica de proteção a mulher, além da descriminalização do aborto. Segundo Nataraj Trinta, de 28 anos, o Rio não dispõe de uma boa rede de proteção para a população feminina vítima de violência sexual.

- Todos os dias, dez mulheres são estupradas no Estado do Rio e a maioria tem menos de 14 anos.

Nataraj explica que a Marcha das Vadias começou em Toronto, no Canadá, motivada pelos comentários de um policial durante uma palestra sobre violência sexual em que ele afirmou que, para evitar serem vítimas desse tipo de crime, as mulheres deveriam evitar se vestir "como vadias". Desde então, o ato já aconteceu em diversas cidades da Europa e do Brasil.

A expectativa é que o grupo se encontre com outro movimento, o dos bombeiros, que neste sábado fizeram um ato em Copacabana para agradecer apoio da população e aos parlamentares que conseguiram a anistia civil e criminal aos 429 presos no episódio da ocupação do Quartel Central

R7

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