domingo, 28 de agosto de 2011

São Paulo fechou 15 centros especializados em receber jovens

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Nos meses anteriores aos furtos promovidos por crianças na Vila Mariana, Paraíso e Itaim Bibi, a Prefeitura de São Paulo fechou centros especializados em receber jovens recém-chegados das ruas. Isso pode ter contribuído para o aumento de delitos cometidos por crianças em grupo.

A informação é da reportagem de Raphael Marchiori e Cristina Moreno de Castro publicada na edição deste domingo da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

De acordo com o texto, até novembro de 2010, quando começaram a ser fechados, havia 15 Crecas (Centros de Referência da Criança e do Adolescente) em São Paulo. Conhecidos como "casas de passagem", serviam para abrigar as crianças temporariamente até que fossem reinseridas na família ou levadas a um abrigo permanente.

A prefeitura foi instada pela Justiça a fazer readequações nos Crecas, separando as crianças mais novas dos adolescentes. Em vez disso, preferiu extingui-los e criar o mesmo número de abrigos. Uma conselheira tutelar que prefere não se identificar diz que o fechamento dos Crecas dificultou a adaptação das crianças.

OUTRO LADO
A Secretaria Municipal da Assistência Social nega que o fechamento dos Crecas tenha causado prejuízo ao atendimento das crianças de rua, porque o número de vagas foi mantido. "A secretaria mantém equipes permanentes de orientadores sociais realizando serviços de abordagem em todas as regiões da cidade."

Folha OnLine

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