segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Justiça nega a Suzane Richthofen transferência de prisão


Condenada por matar os pais pediu para cumprir pena em centro de ressocialização

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de transferência de Suzane Richthofen a um centro de ressocialização no interior de São Paulo. A ex-estudante de direito cumpre pena em uma penitenciária de segurança máxima em Tremembé, no Vale do Paraíba, por ter matado os país com ajuda do namorado, em 2002.
A liminar foi negada pelo ministro Og Fernandes depois que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) já havia rejeitado o pedido da ex-universitária. Segundo a Justiça paulista, os centros de ressocialização são designados para condenados com pena inferior a dez anos.
Suzane foi condenada, em 2002, pelo assassinato dos pais a 39 anos de prisão em regime fechado.
A defesa da ex-estudante alegou que ela obteve pareceres favoráveis de especialistas. Segundo os laudos técnicos, a presa possui condições de ser transferida para uma unidade de ressocialização.
Os advogados de Suzane justificaram que a permanência em uma penitenciária de segurança máxima fere o princípio da individualização da pena. Também disseram que não há “motivação concreta” para esse tipo de prisão.

Crime chocou o país
O caso Von Richthofen chocou o país em 2002, após os investigadores apontarem a jovem universitária Suzane como a assassina dos país Manfred e Marísia.
O casal apareceu morto na casa onde morava no bairro do Campo Belo, região de alto padrão na zona sul de São Paulo.
Suzane, então estudante de direito da PUC (Pontifícia Universidade Católica) acabou confessando o assassinato. Ela matou os pais utilizando barras de ferro, com a ajuda do namorado Daniel Cravinhos e do cunhado Cristian.
Hoje, com 27 anos, Suzane está presa na penitenciária feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé, no interior de São Paulo.


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