Sérgio Cunha constatou que a menina sofria de estresse
Acabou por volta das 16h30 o depoimento da primeira testemunha da audiência do caso da menina Joanna, que ocorre nesta segunda-feira (17). O médico legista Sérgio Cunha, do Gate (Grupo de Apoio Tático Especializado), falou por cerca de duas horas e meia e revelou que, de acordo com sua perícia, a morte poderia ter sido evitada.
- Se houvesse uma busca pela causa das convulsões, atitudes poderiam ter sido tomadas e a morte poderia ter sido evitada.
Cunha contou ainda que Joanna apresentava sintomas de estresse e sua doença teria sido de causa física e psicológica. Ele frisou também que algumas marcar encontradas no corpo indicam que a menina teve mesmo pés e mãos amarradas.
- Disseram que era por causa das convulsões, mas isso não existe. Não existe amarrar pessoas como forma de tratamento para convulsão.
O próximo depoimento será de Ana Paula lima Fernandes, neuropediatra de Joanna. Ela disse que a menina não apresentava histórico de convulsões até o momento em que deixou de ser sua paciente, em 2008.
Relembre o caso
A menina Joanna, suspeita de ter sido vítima de maus-tratos, morreu no CTI do Hospital Amiu, em Botafogo, zona sul do Rio. Ela foi internada na unidade depois de passar por dois hospitais em Jacarepaguá e na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Além de ter tido várias convulsões, ela apresentava hematomas nas pernas e marcas nas nádegas e no tórax, que aparentavam queimaduras.
A partir daí, a mãe da criança, a médica Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz, passou a acusar o pai da menina de maus-tratos, o técnico judiciário André Rodrigues Marins, que tinha a guarda dela na época. Ele nega e atribui os ferimentos a sucessivas crises de convulsão.
Durante as investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), foi descoberto que, além dos maus-tratos, a criança tinha sido atendida por um falso médico no Hospital RioMar, na Barra da Tijuca.
A polícia investiga os maus-tratos e o erro médico. A Corregedoria-Geral do Ministério Público estadual vai apurar se a promotora Elisa Pittaro, responsável pelo caso, cometeu falta disciplinar no caso da menina Joanna. No mesmo mês, após três anos de investigação, a promotora pediu o arquivamento do inquérito que apurava se o pai da criança agrediu a filha, conforme denúncia da mãe da menina.
Cláudia Alcântara
Acabou por volta das 16h30 o depoimento da primeira testemunha da audiência do caso da menina Joanna, que ocorre nesta segunda-feira (17). O médico legista Sérgio Cunha, do Gate (Grupo de Apoio Tático Especializado), falou por cerca de duas horas e meia e revelou que, de acordo com sua perícia, a morte poderia ter sido evitada.
- Se houvesse uma busca pela causa das convulsões, atitudes poderiam ter sido tomadas e a morte poderia ter sido evitada.
Cunha contou ainda que Joanna apresentava sintomas de estresse e sua doença teria sido de causa física e psicológica. Ele frisou também que algumas marcar encontradas no corpo indicam que a menina teve mesmo pés e mãos amarradas.
- Disseram que era por causa das convulsões, mas isso não existe. Não existe amarrar pessoas como forma de tratamento para convulsão.
O próximo depoimento será de Ana Paula lima Fernandes, neuropediatra de Joanna. Ela disse que a menina não apresentava histórico de convulsões até o momento em que deixou de ser sua paciente, em 2008.
Relembre o caso
A menina Joanna, suspeita de ter sido vítima de maus-tratos, morreu no CTI do Hospital Amiu, em Botafogo, zona sul do Rio. Ela foi internada na unidade depois de passar por dois hospitais em Jacarepaguá e na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Além de ter tido várias convulsões, ela apresentava hematomas nas pernas e marcas nas nádegas e no tórax, que aparentavam queimaduras.
A partir daí, a mãe da criança, a médica Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz, passou a acusar o pai da menina de maus-tratos, o técnico judiciário André Rodrigues Marins, que tinha a guarda dela na época. Ele nega e atribui os ferimentos a sucessivas crises de convulsão.
Durante as investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), foi descoberto que, além dos maus-tratos, a criança tinha sido atendida por um falso médico no Hospital RioMar, na Barra da Tijuca.
A polícia investiga os maus-tratos e o erro médico. A Corregedoria-Geral do Ministério Público estadual vai apurar se a promotora Elisa Pittaro, responsável pelo caso, cometeu falta disciplinar no caso da menina Joanna. No mesmo mês, após três anos de investigação, a promotora pediu o arquivamento do inquérito que apurava se o pai da criança agrediu a filha, conforme denúncia da mãe da menina.
Cláudia Alcântara
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