quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Imagens mostram suspeitos em carro de jovem assassinada em SP



Quatro pessoas foram detidas para averiguação nesta quarta (16).
Homem procurado pelo crime tem passagem por sequestro e assalto.

Câmeras de segurança da Prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo, registraram imagens do carro em que a supervisora de vendas Vanessa Duarte estava pouco antes de ser assassinada. O laudo com a causa da morte concluiu que a jovem teve várias lesões pelo corpo e foi violentada.
No início da noite desta quarta (16), quatro pessoas foram detidas para averiguação. Apenas uma era considerada suspeita do assassinato; as outras estavam apenas acompanhando o homem. Ele não foi reconhecido pela testemunha e foi liberado junto com os amigos.
Às 7h30 de sábado, as câmeras de segurança registraram dois homens a pé quase em frente da casa de Vanessa. Pouco antes das 9h, ela saiu sozinha dirigindo um Fiesta e, 300 metros depois, outra câmera flagrou o carro da jovem passando, às 8h59. Havia um homem ao volante e outro ao lado. Pela imagem, não dá para saber onde está Vanessa.
A Prefeitura de Barueri continua analisando as gravações de mais de 250 câmeras para ver se encontram imagens dos criminosos no carro de Vanessa. A jovem desapareceu no sábado (12) assim que saiu de casa e só foi encontrada no domingo (13) à tarde, morta.
A partir do retrato falado de um dos suspeitos, a polícia começou a seguir algumas pistas. Denúncias anônimas levaram policiais de Barueri para São Paulo.
O laudo de Vanessa foi feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Cotia a pedido da polícia. O exame feito no corpo de Vanessa Vasconcelos Duarte constatou: hematomas em toda perna direita, ferimentos no braço direito, arranhões e hematomas no pescoço, marcas de espancamento no rosto, um corte profundo na cabeça e queimaduras nas costas na altura da cintura.
A causa da morte foi asfixia respiratória, provocada por estrangulamento e pela obstrução da boca por um absorvente feminino. Vanessa também sofreu traumatismo craniano e violência sexual.
“Foi uma morte violenta por asfixia e tortura”, concluiu o médico legista de Cotia que assinou o laudo nesta quarta-feira, dia em que Valéria, irmã de Vanessa, prestou depoimento.


G1

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