Há dois meses, Bruno Samudio vive em Anhanduí, distrito a 70 km de Campo Grande (MS), aos cuidados da avó materna, Sônia Fátima Silva de Moura, que tem sua guarda provisória, segundo reportagem de Eliane Trindade publicada na edição deste domingo da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
A Folha encontrou avó e neto depois de falar com dois moradores parados aleatoriamente na rua asfaltada que margeia a rodovia que cruza o distrito. O habitante mais famoso de Anhanduí, cuja população é de 3.400 moradores, vive em uma casa bem simples, mas confortável, ao lado da escola.
A notoriedade parece não atrapalhar a rotina do bebê que foi pivô de um crime que o deixou órfão e levou seu suposto pai, o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, para detrás das grades, acusado pelo desaparecimento e pela morte de sua mãe.
Na sexta passada, o filho de Eliza completou 7 meses. No dia anterior, havia tomado a vacina contra hepatite. No posto, foi medido e pesado -está com 8,8 kg e 74 cm.
Sônia enumera as agruras do neto nesses primeiros cinco meses de vida: "O Bruninho foi afastado repentinamente da mãe, desmamado e andou com gente e por lugares que é melhor nem lembrar. Não se sabe como ele foi afetado por tudo isso."
Eliza viveu com a mãe dos 14 aos 15 anos. Não se adaptou aos rigores do lar evangélico. "Ela ficou um ano em Campo Grande, mas gostava de ir para festa, baile, essas coisas", lembra a mãe. "Comigo, ela não podia sair sozinha. Na casa do pai, saía e voltava a hora que queria."
Sônia diz que, caso ganhe a guarda do bebê, não irá pedir exame de paternidade, nem pensão. "Tenho condições de criá-lo."
Cenas de uma vida pacata em um Brasil distante que Eliza deixou para trás em busca do sonho de ser modelo famosa. Glamour que não encontrou em Anhanduí nem em São Paulo, onde Bruninho nasceu.
ELIANE TRINDADE
ENVIADA ESPECIAL A ANHANDUÍ
Folha.com
A Folha encontrou avó e neto depois de falar com dois moradores parados aleatoriamente na rua asfaltada que margeia a rodovia que cruza o distrito. O habitante mais famoso de Anhanduí, cuja população é de 3.400 moradores, vive em uma casa bem simples, mas confortável, ao lado da escola.
A notoriedade parece não atrapalhar a rotina do bebê que foi pivô de um crime que o deixou órfão e levou seu suposto pai, o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, para detrás das grades, acusado pelo desaparecimento e pela morte de sua mãe.
Na sexta passada, o filho de Eliza completou 7 meses. No dia anterior, havia tomado a vacina contra hepatite. No posto, foi medido e pesado -está com 8,8 kg e 74 cm.
Sônia enumera as agruras do neto nesses primeiros cinco meses de vida: "O Bruninho foi afastado repentinamente da mãe, desmamado e andou com gente e por lugares que é melhor nem lembrar. Não se sabe como ele foi afetado por tudo isso."
Eliza viveu com a mãe dos 14 aos 15 anos. Não se adaptou aos rigores do lar evangélico. "Ela ficou um ano em Campo Grande, mas gostava de ir para festa, baile, essas coisas", lembra a mãe. "Comigo, ela não podia sair sozinha. Na casa do pai, saía e voltava a hora que queria."
Sônia diz que, caso ganhe a guarda do bebê, não irá pedir exame de paternidade, nem pensão. "Tenho condições de criá-lo."
Cenas de uma vida pacata em um Brasil distante que Eliza deixou para trás em busca do sonho de ser modelo famosa. Glamour que não encontrou em Anhanduí nem em São Paulo, onde Bruninho nasceu.
ELIANE TRINDADE
ENVIADA ESPECIAL A ANHANDUÍ
Folha.com
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