Segundo acusação, brasileiros e romenos receberam US$ 6 mil para vender seus rins a israelenses
JOHANESBURGO- Cinco médicos sul-africanos foram acusados de haver realizado transplantes ilegais de rim em israelenses com órgãos comprados de brasileiros e romenos, informa o jornal The Star nesta quinta-feira, 16.
De acordo com o diário, 109 operações ilegais feitas no St Augustine Hospital, em Durban, entre 2001 e 2003, quando o caso foi descoberto.
Os investigadores afirmaram que pessoas do Brasil e países da Europa Oriental foram levadas a África do Sul, onde seus rins foram extraídos para serem transplantados a pacientes israelenses.
Em uma declaração emitida hoje, a junta de diretores da rede hospitalar Netcare negou os crimes dos quais foram acusados a cadeia e seu diretor, o doutor Richard Friedland, à frente do principal hospital do grupo Netcare, o St Augustine Hospital de Durban, onde teriam ocorrido os crimes.
Segundo o periódico The Times, os rins "procediam inicialmente de cidadãos israelenses, mas logo foram recrutados cidadãos romanos e brasileiros, cujos rins eram muito mais baratos do que os dos doadores israelenses".
Os israelenses receberam cerca de US$ 20 mil pelos seus rins, enquanto os brasileiros e romenos receberam em média US$ 6 mil, de acordo com a acusação.
A NetCare negou haver atuado de forma incorreta, e garantiu que se defenderá das acusações no tribunal. O julgamento pode ser iniciado em novembro.
Estadão
JOHANESBURGO- Cinco médicos sul-africanos foram acusados de haver realizado transplantes ilegais de rim em israelenses com órgãos comprados de brasileiros e romenos, informa o jornal The Star nesta quinta-feira, 16.
De acordo com o diário, 109 operações ilegais feitas no St Augustine Hospital, em Durban, entre 2001 e 2003, quando o caso foi descoberto.
Os investigadores afirmaram que pessoas do Brasil e países da Europa Oriental foram levadas a África do Sul, onde seus rins foram extraídos para serem transplantados a pacientes israelenses.
Em uma declaração emitida hoje, a junta de diretores da rede hospitalar Netcare negou os crimes dos quais foram acusados a cadeia e seu diretor, o doutor Richard Friedland, à frente do principal hospital do grupo Netcare, o St Augustine Hospital de Durban, onde teriam ocorrido os crimes.
Segundo o periódico The Times, os rins "procediam inicialmente de cidadãos israelenses, mas logo foram recrutados cidadãos romanos e brasileiros, cujos rins eram muito mais baratos do que os dos doadores israelenses".
Os israelenses receberam cerca de US$ 20 mil pelos seus rins, enquanto os brasileiros e romenos receberam em média US$ 6 mil, de acordo com a acusação.
A NetCare negou haver atuado de forma incorreta, e garantiu que se defenderá das acusações no tribunal. O julgamento pode ser iniciado em novembro.
Estadão
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