Alunos do projeto têm aulas de informática, teatro, dança e música, além de receberem acompanhamento escolar
Rio - Aos dez anos, Leonardo Loureiro tinha um sonho comum a muitos meninos de sua idade: ser jogador de futebol. Seguir carreira, ser contratado por um grande clube, jogar no exterior e todas as consequências glamurosas, inerentes à profissão, eram sua meta. Dez anos depois, muita coisa mudou: atualmente, Leonardo é aluno-bolsista no curso de contabilidade de uma universidade particular, além de trabalhar como assistente de impostos em um escritório de advocacia.
O pontapé inicial para a virada profissional, no entanto, se deu enquanto o futuro contador procurava uma escolinha de futebol e conheceu o Instituto Bola Pra Frente, organização não-governamental que alia esporte e educação e já proporcionou mudanças na vida de vários jovens.
"Com 10 anos passei a cursar um dos projetos do Bola Pra Frente, onde tive aulas de informática, português, matemática, saúde e sexualidade, entre outras coisas, e consegui uma vaga como aprendiz em um escritório de advocacia empresarial", conta.
Fundado no ano 2000, o Instituto Bola Pra Frente, localizado em Guadalupe, Zona Norte do Rio, atende, atualmente, 930 crianças e adolescentes, entre 06 e 17 anos, em situações de vulnerabilidade social. Além do reforço em matérias do currículo escolar e as aulas de futebol, o Bola Pra Frente também oferece apoio psicopedagógico e um consultório especializado no atendimento a crianças com mais dificuldades no processo de aprendizagem. O desempenho dos alunos é cobrado através do acompanhamento das notas de cada criança e jovem atendidos pelo projeto.
Todos os projetos do instituto têm o esporte como referencial de mudanças. Um exemplo de que essa união dá certo é o ARTilheiro, que oferece oficinas de teatro, dança, música, vídeo e artesanato e tem como objetivo fomentar a autoestima dos alunos, sendo também responsável pela melhora no desempenho escolar dos participantes.
Quem atesta é Gabriel de Oliveira, de 19 anos, que começou a participar das oficinas aos 11, atraído pela possibilidade de envolvimento com o mundo da arte. Oito anos depois, ele cursa Publicidade em uma instituição de ensino particular e está prestes a fazer sua primeira viagem internacional, para conhecer a Universidade Calarts, na Califórnia.
"Atualmente, atuo como estagiário no Núcleo de Produção Cultural do Instituto. E tenho o sonho de montar uma ONG que use a arte como ferramenta de transformação de crianças e jovens", confidencia.
De acordo com dados divulgados pelo Bola Pra Frente, 93,5% dos alunos que frequentaram o instituto, 93,5% continuam estudando, enquanto outros 5,8% completaram o Ensino Médio. Os números também evidenciam uma outra filosofia do projeto: a de que a participação da família é fundamental no processo educativo dos alunos. Por esse motivo, foi criada uma outra oficina, que oferece atividades de artesanato, palestras com temas coma drogas, alcoolismo, violëncia doméstica, entre outros assuntos.
A participação das escolas só tem ajudado no processo de aprendizagem dos alunos. Por isso o Instituto criou o projeto Toque de Mestre, que promove a interação entre o Bola Pra Frente e as escolas da região de Guadalupe e adjacëncias, além de oferecer aprimoramento intelectual contínuo aos professores da rede pública de ensino.
"As pessoas precisam de alguém que invista e acredite nelas, e é isso que o Bola Pra Frente faz", finaliza Gabriel.
Rio - Aos dez anos, Leonardo Loureiro tinha um sonho comum a muitos meninos de sua idade: ser jogador de futebol. Seguir carreira, ser contratado por um grande clube, jogar no exterior e todas as consequências glamurosas, inerentes à profissão, eram sua meta. Dez anos depois, muita coisa mudou: atualmente, Leonardo é aluno-bolsista no curso de contabilidade de uma universidade particular, além de trabalhar como assistente de impostos em um escritório de advocacia.
O pontapé inicial para a virada profissional, no entanto, se deu enquanto o futuro contador procurava uma escolinha de futebol e conheceu o Instituto Bola Pra Frente, organização não-governamental que alia esporte e educação e já proporcionou mudanças na vida de vários jovens.
"Com 10 anos passei a cursar um dos projetos do Bola Pra Frente, onde tive aulas de informática, português, matemática, saúde e sexualidade, entre outras coisas, e consegui uma vaga como aprendiz em um escritório de advocacia empresarial", conta.
Fundado no ano 2000, o Instituto Bola Pra Frente, localizado em Guadalupe, Zona Norte do Rio, atende, atualmente, 930 crianças e adolescentes, entre 06 e 17 anos, em situações de vulnerabilidade social. Além do reforço em matérias do currículo escolar e as aulas de futebol, o Bola Pra Frente também oferece apoio psicopedagógico e um consultório especializado no atendimento a crianças com mais dificuldades no processo de aprendizagem. O desempenho dos alunos é cobrado através do acompanhamento das notas de cada criança e jovem atendidos pelo projeto.
Todos os projetos do instituto têm o esporte como referencial de mudanças. Um exemplo de que essa união dá certo é o ARTilheiro, que oferece oficinas de teatro, dança, música, vídeo e artesanato e tem como objetivo fomentar a autoestima dos alunos, sendo também responsável pela melhora no desempenho escolar dos participantes.
Quem atesta é Gabriel de Oliveira, de 19 anos, que começou a participar das oficinas aos 11, atraído pela possibilidade de envolvimento com o mundo da arte. Oito anos depois, ele cursa Publicidade em uma instituição de ensino particular e está prestes a fazer sua primeira viagem internacional, para conhecer a Universidade Calarts, na Califórnia.
"Atualmente, atuo como estagiário no Núcleo de Produção Cultural do Instituto. E tenho o sonho de montar uma ONG que use a arte como ferramenta de transformação de crianças e jovens", confidencia.
De acordo com dados divulgados pelo Bola Pra Frente, 93,5% dos alunos que frequentaram o instituto, 93,5% continuam estudando, enquanto outros 5,8% completaram o Ensino Médio. Os números também evidenciam uma outra filosofia do projeto: a de que a participação da família é fundamental no processo educativo dos alunos. Por esse motivo, foi criada uma outra oficina, que oferece atividades de artesanato, palestras com temas coma drogas, alcoolismo, violëncia doméstica, entre outros assuntos.
A participação das escolas só tem ajudado no processo de aprendizagem dos alunos. Por isso o Instituto criou o projeto Toque de Mestre, que promove a interação entre o Bola Pra Frente e as escolas da região de Guadalupe e adjacëncias, além de oferecer aprimoramento intelectual contínuo aos professores da rede pública de ensino.
"As pessoas precisam de alguém que invista e acredite nelas, e é isso que o Bola Pra Frente faz", finaliza Gabriel.
Angélica Paulo
Me ajudem, me orientem tenho um projeto social em Santo Antonio do Tauá com crianças de Teatro e Dança, nosso objetivo é ajudar,ensinar e não deixa-los nas ruas na osciosidade,precisamos de apoio financeiro a quem podemos recorre? alinearte.educacao@gmail.com
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