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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Unesco lança jogo eletrônico para prevenção do HIV entre jovens
De forma lúdica, ferramenta multimídia também fornece informações sobre o tratamento e cuidados da síndrome
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, lançou um jogo eletrônico para a prevenção do HIV e AIDS entre os jovens.
Segundo comunicado da agência, o objetivo da ferramenta é fornecer informações precisas e confiáveis sobre o vírus e, ao mesmo tempo, educar de uma forma divertida.
Viagem
O jogo permite viajar por cinco continentes, com visitas virtuais a alguns patrimônios culturais da Unesco. O programa também permite acessar imagens e fatos interessantes relacionados aos lugares visitados.
O público-alvo consiste de jovens entre 16 e 24 anos ou mais. Segundo a Unesco, os adolescentes têm dificuldade para conversar sobre temas relacionados ao HIV com adultos.
A agência diz que a timidez dos pais e a falta de informações precisas também dificultam o diálogo.
A Unesco já começou a desenvolver um segundo jogo eletrônico para a prevenção do HIV e AIDS.
Fonte: Rádio ONU, Alessandra Ribeiro - 27/12/10
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, lançou um jogo eletrônico para a prevenção do HIV e AIDS entre os jovens.
Segundo comunicado da agência, o objetivo da ferramenta é fornecer informações precisas e confiáveis sobre o vírus e, ao mesmo tempo, educar de uma forma divertida.
Viagem
O jogo permite viajar por cinco continentes, com visitas virtuais a alguns patrimônios culturais da Unesco. O programa também permite acessar imagens e fatos interessantes relacionados aos lugares visitados.
O público-alvo consiste de jovens entre 16 e 24 anos ou mais. Segundo a Unesco, os adolescentes têm dificuldade para conversar sobre temas relacionados ao HIV com adultos.
A agência diz que a timidez dos pais e a falta de informações precisas também dificultam o diálogo.
A Unesco já começou a desenvolver um segundo jogo eletrônico para a prevenção do HIV e AIDS.
Fonte: Rádio ONU, Alessandra Ribeiro - 27/12/10
Ataques a cristãos matam 2 e ferem 16 no Iraque
Morador limpa local de um dos ataques a bomba contra cristãos nesta sexta-feira (31) em Bagdá, capital do Iraque. (Foto: AP)
Quatorze bombas foram colocadas próximo a casas em Bagdá.
Em novembro, onda de ataques matou pelo menos seis cristãos no país.
Pelo menos duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas na noite desta quinta-feira (30), após uma nova onda de ataques possivelmente coordenados contra cristãos iraquianos em Bagdá.
"No total, 14 bombas foram colocadas junto a casas pertencentes a cristãos", disse à France Presse um funcionário do Ministério do Interio. "Dez artefatos explodiram, matando dois cristãos e ferindo 16", acrescentou.
"Os outros quatro (explosivos) foram localizados e as forças de segurança os fizeram explodir sob controle", precisou.
Para Saad Sirop Hanna, representante da Igreja Católica Caldeia, "o objetivo dos atentados é amedrontar os cristãos e forçá-los a sair do Iraque".
O maior número de explosões foi registrado no bairro comercial de Karrada, onde fica uma catedral atacada no dia 31 de outubro, véspera do Dia de Todos os Santos.
Mês pasado, dias depois das ameaças da rede terrorista da al-Qaeda, uma série de atentados contra casas cristãs deixou seis mortos e 33 feridos, aumentando o sentimento de insegurança na região, além de levar muitos cristãos a fugir para a região autônoma do Curdistão.
Dos 800 mil a um milhão de cristãos que viviam no Iraque, antes da invasão do país pelas forças internacionais lideradas pelos Estados Unidos em 2003, só resta a metade.
Em novembro, onda de ataques matou pelo menos seis cristãos no país.
Pelo menos duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas na noite desta quinta-feira (30), após uma nova onda de ataques possivelmente coordenados contra cristãos iraquianos em Bagdá.
"No total, 14 bombas foram colocadas junto a casas pertencentes a cristãos", disse à France Presse um funcionário do Ministério do Interio. "Dez artefatos explodiram, matando dois cristãos e ferindo 16", acrescentou.
"Os outros quatro (explosivos) foram localizados e as forças de segurança os fizeram explodir sob controle", precisou.
Para Saad Sirop Hanna, representante da Igreja Católica Caldeia, "o objetivo dos atentados é amedrontar os cristãos e forçá-los a sair do Iraque".
O maior número de explosões foi registrado no bairro comercial de Karrada, onde fica uma catedral atacada no dia 31 de outubro, véspera do Dia de Todos os Santos.
Mês pasado, dias depois das ameaças da rede terrorista da al-Qaeda, uma série de atentados contra casas cristãs deixou seis mortos e 33 feridos, aumentando o sentimento de insegurança na região, além de levar muitos cristãos a fugir para a região autônoma do Curdistão.
Dos 800 mil a um milhão de cristãos que viviam no Iraque, antes da invasão do país pelas forças internacionais lideradas pelos Estados Unidos em 2003, só resta a metade.
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Estudante conhecida como 'gata do crime' é presa em SP
SÃO PAULO - Ela é jovem, bonita e de familia economicamente estável, mas entrou para o mundo do crime e foi presa depois de assaltar um supermercado em Campo Limpo Paulista, a 62 km da capital paulista. Marinês Schultz tem 18 anos, olhos verdes e 1,70m. Foi identificada por guardas municipais justamente por causa da beleza, ao passar com dois comparsas diante da sede da Guarda Municipal.
- A moça chamou atenção, até porque era uma moça bonita, o pessoal fez um comentário. Quando olhamos percebemos que se tratava do trio que havia praticado o roubo no supermercado - diz um dos guardas.
Marinês nasceu em Iporã do Oeste, em Santa Catarina, e se mudou para São Paulo para estudar. Ganhava mesada de R$ 2 mil dos pais. Ela ficou conhecida como "gata do crime". Poderia ser modelo, mas tinha o sonho de ser delegada.
Imagens gravadas durante o assalto ao supermercado mostram Marinês junto com Luciano Vieira dos santos e uma adolescente grávida.
Marines acreditava que nunca seria reconhecida, mas ela chamava a atenção por onde passava por causa da beleza.
- A beleza dela facilitou a localização - diz o delegado Marcel Fehr.
Os guardas municipais, que já tinham assistido ao vídeo, não acreditaram quando viram a mulher passar bem em frente a sede da corporação. Eles fizeram um cerco e a "Gata do Crime" foi presa. Os demais assaltantes também foram reconhecidos e encaminhados para a cadeia.
- A moça chamou atenção, até porque era uma moça bonita, o pessoal fez um comentário. Quando olhamos percebemos que se tratava do trio que havia praticado o roubo no supermercado - diz um dos guardas.
Marinês nasceu em Iporã do Oeste, em Santa Catarina, e se mudou para São Paulo para estudar. Ganhava mesada de R$ 2 mil dos pais. Ela ficou conhecida como "gata do crime". Poderia ser modelo, mas tinha o sonho de ser delegada.
Imagens gravadas durante o assalto ao supermercado mostram Marinês junto com Luciano Vieira dos santos e uma adolescente grávida.
Marines acreditava que nunca seria reconhecida, mas ela chamava a atenção por onde passava por causa da beleza.
- A beleza dela facilitou a localização - diz o delegado Marcel Fehr.
Os guardas municipais, que já tinham assistido ao vídeo, não acreditaram quando viram a mulher passar bem em frente a sede da corporação. Eles fizeram um cerco e a "Gata do Crime" foi presa. Os demais assaltantes também foram reconhecidos e encaminhados para a cadeia.
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Anvisa propõe veto à exposição de embalagem de cigarro
A Agência quer proibir a exposição do produto em pontos de venda. Além disso, uma nova advertência poderá ser incluída nas embalagens
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em consulta pública uma resolução que proíbe a exposição de embalagens de cigarros em pontos de venda, exceto em tabacarias. O texto prevê mudanças também na embalagem, reforçando as frases de advertência. Além das mensagens que já existem, estampadas em um dos lados da embalagem, a Anvisa sugere a inclusão, na face oposta, da frase: "Tabagismo é doença. Você tem direito a tratamento - DisqueSaúde 0800 61 1997".
A proposta do texto da resolução ficará em consulta pública até 31 de março deste ano. Passado esse período, o texto poderá sofrer ajustes. Para a diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (Actbr), Paula Johns, a medida pode representar um fim para estratégia adotada pela indústria de cigarro para driblar a proibição da propaganda.
"Atualmente, mesmo em locais permitidos, a indústria prefere colocar pilhas de embalagens de forma que apenas a marca do cigarro fique aparente", conta Paula. Com essa manobra, as empresas conseguem evitar o uso dos cartazes que, obrigatoriamente, têm de apresentar mensagens de advertências.
O aumento do espaço de frases de advertência pode representar um baque para indústria do tabaco. Especialistas em prevenção do tabagismo dizem que, durante anos, fabricantes usaram as embalagens como um instrumento de propaganda. Com frases de advertência, sobretudo acompanhadas de imagens impactantes sobre malefícios do cigarro, as embalagens acabam perdendo esta função.
Em menos de dois meses, esse é o segundo texto de resolução que a Anvisa coloca em consulta pública sobre cigarro. A outra proposta prevê a proibição da adição de produtos ao tabaco. "Diante das limitações de mudar a lei de propaganda, a Anvisa começa a ocupar espaço. Algo bastante salutar", disse Paula.
Época
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em consulta pública uma resolução que proíbe a exposição de embalagens de cigarros em pontos de venda, exceto em tabacarias. O texto prevê mudanças também na embalagem, reforçando as frases de advertência. Além das mensagens que já existem, estampadas em um dos lados da embalagem, a Anvisa sugere a inclusão, na face oposta, da frase: "Tabagismo é doença. Você tem direito a tratamento - DisqueSaúde 0800 61 1997".
A proposta do texto da resolução ficará em consulta pública até 31 de março deste ano. Passado esse período, o texto poderá sofrer ajustes. Para a diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (Actbr), Paula Johns, a medida pode representar um fim para estratégia adotada pela indústria de cigarro para driblar a proibição da propaganda.
"Atualmente, mesmo em locais permitidos, a indústria prefere colocar pilhas de embalagens de forma que apenas a marca do cigarro fique aparente", conta Paula. Com essa manobra, as empresas conseguem evitar o uso dos cartazes que, obrigatoriamente, têm de apresentar mensagens de advertências.
O aumento do espaço de frases de advertência pode representar um baque para indústria do tabaco. Especialistas em prevenção do tabagismo dizem que, durante anos, fabricantes usaram as embalagens como um instrumento de propaganda. Com frases de advertência, sobretudo acompanhadas de imagens impactantes sobre malefícios do cigarro, as embalagens acabam perdendo esta função.
Em menos de dois meses, esse é o segundo texto de resolução que a Anvisa coloca em consulta pública sobre cigarro. A outra proposta prevê a proibição da adição de produtos ao tabaco. "Diante das limitações de mudar a lei de propaganda, a Anvisa começa a ocupar espaço. Algo bastante salutar", disse Paula.
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Universitárias se prostituem para pagar a faculdade
Jovens de Ribeirão Preto chegam a ganhar de R$ 9.000 a R$ 15 mil por mês
Uma garota morena, bonita, não muito alta e com 22 anos. Assim é Sofia*, universitária do curso de moda em uma faculdade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que decidiu se prostituir para pagar a faculdade.
A difícil decisão foi tomada há seis meses. Ela realiza quatro encontros por dia, cobrando R$ 250 cada um. Por mês, ela recebe de R$ 9.000 a R$ 15 mil, segundo relata à reportagem.
Ela, como outras estudantes da cidade, vende o corpo para pagar o curso universitário. Em geral as jovens decidem se prostituir quando a família enfrenta problemas econômicos.
Esse é o caso de Juliana*. Ela veio do norte de Minas Gerais para estudar engenharia civil na mesma cidade. Quando os pais encontraram dificuldades financeiras, a prostituição foi uma saída.
- Coloquei um anúncio na internet. Meus clientes em geral têm uns 40 anos, são casados e insatisfeitos com a parceira. Por mês, eu consigo receber R$ 8.000.
Quase todas as jovens escondem a condição de prostituta tanto da família quanto dos amigos. Elas relatam que não querem ter essa vida para sempre.
Sofia pertence a esse grupo. Ela quer terminar os estudos, comprar uma casa e investir em novos caminhos da vida.
- Pretendo abrir meu próprio negócio. Também quero casar e ter filhos, por que não?
*Nomes fictícios
R7
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Lula lança nova carteira de identidade digital
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quinta-feira, em solenidade no Ministério da Justiça, o Registro de Identidade Civil (RIC), que será o novo documento digital de identificação do brasileiro. É uma espécie de carteira de identidade virtual que vai conter vários dados do seu titular e reunir outros documentos. No cartão constará: nome, foto, data de nascimento, nome dos pais, dados do CPF, título de eleitor, uma nova numeração digital, entre outros dados.
O cartão será protegido com tecnologia moderna e, segundo o governo, será impossível a falsificação e o risco de seu uso por outra pessoa. O RIC vai conter um chip com os dados biográficos e também biométricos (que são as impressões digitais).
Presente à solenidade, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Levandowisk, afirmou que o cartão futuramente será utilizado como título de eleitor.
Em 2011, serão produzidos 2 milhões de cartões, a ser distribuídos em Brasília, Rio, Salvador, Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO).
O governo estima que em nove anos todos os brasileiros estarão com o novo documento de identidade. Até lá, a atual carteira continua valendo. A primeira nova identidade foi entregue ao presidente Lula, e a segunda a primeira-dama, Marisa Letícia.
O cartão será protegido com tecnologia moderna e, segundo o governo, será impossível a falsificação e o risco de seu uso por outra pessoa. O RIC vai conter um chip com os dados biográficos e também biométricos (que são as impressões digitais).
Presente à solenidade, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Levandowisk, afirmou que o cartão futuramente será utilizado como título de eleitor.
Em 2011, serão produzidos 2 milhões de cartões, a ser distribuídos em Brasília, Rio, Salvador, Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO).
O governo estima que em nove anos todos os brasileiros estarão com o novo documento de identidade. Até lá, a atual carteira continua valendo. A primeira nova identidade foi entregue ao presidente Lula, e a segunda a primeira-dama, Marisa Letícia.
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Concurso para diplomatas terá cotas para afrodescendentes
Na segunda fase, serão acrescentadas 10% das vagas para cotistas.
Portaria com novas normas será publicada pelo Itamaraty nesta quarta (29).
O concurso realizado anualmente pelo Ministério das Relações Exteriores para selecionar os diplomatas brasileiros vai instituir a política de cotas a partir de 2011. Na segunda das quatro fases do concurso serão acrescentadas 10% das vagas para afrodescendentes. A portaria que vai determinar o novo critério deve ser publicada nesta quarta-feira (29) no "Diário Oficial da União".
O concurso, aplicado pelo Instituto Rio Branco, está previsto para o primeiro semestre de 2011 e vai oferecer 26 vagas finais. Não haverá aumento do número de vagas finais para atender aos afrodescendentes. Os candidatos afrodescendentes terão de indicar a descendência por meio de uma autodeclaração, entregue no momento da inscrição.
Pelo novo critério, as cotas serão aplicadas somente na segunda das quatro fases da seleção. A partir daí, o afrodescendente selecionado pelo critério de cotas concorre em igualdade de condições com os demais candidatos.
Se, por exemplo, 300 estudantes forem selecionados para a segunda fase pelos critérios já estabelecidos, o instituto acrescentará outras 30 vagas (10%) para afrodescentes.
De acordo com o Itamaraty, as exigências para o candidato chegar à segunda fase não serão alteradas. Atualmente, o concorrente precisa acertar, no mínimo, 40% das questões da prova objetiva, composta por questões como língua portuguesa, história do Brasil, política internacional, língua inglesa, entre outras. Para passar para a fase seguinte, também precisa estar entre as 300 melhores notas.
Entre a segunda e terceira fase das provas, o candidato precisará acertar, no mínimo, 60% do total da prova a fim de passar para a quarta e última fase.
“A ideia é que a pessoa passe no concurso pelos seus próprios méritos. O instituto vai facilitar um pouco mais na segunda fase para os afrodescendentes, mas a seleção vai seguir os mesmos rigores”, informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.
O concurso do Instituto Rio Branco é considerado um dos mais disputados do Brasil. Em 2010, foram oferecidas 108 vagas para 13.771 inscritos. Todos os 108 aprovados já foram nomeados, segundo o Itamaraty. As provas do próximo ano, que ainda não têm data marcada, serão realizadas em todas as capitais do país. O edital do concurso deve ser publicado até o final de fevereiro.
Iara Lemos
Portaria com novas normas será publicada pelo Itamaraty nesta quarta (29).
O concurso realizado anualmente pelo Ministério das Relações Exteriores para selecionar os diplomatas brasileiros vai instituir a política de cotas a partir de 2011. Na segunda das quatro fases do concurso serão acrescentadas 10% das vagas para afrodescendentes. A portaria que vai determinar o novo critério deve ser publicada nesta quarta-feira (29) no "Diário Oficial da União".
O concurso, aplicado pelo Instituto Rio Branco, está previsto para o primeiro semestre de 2011 e vai oferecer 26 vagas finais. Não haverá aumento do número de vagas finais para atender aos afrodescendentes. Os candidatos afrodescendentes terão de indicar a descendência por meio de uma autodeclaração, entregue no momento da inscrição.
Pelo novo critério, as cotas serão aplicadas somente na segunda das quatro fases da seleção. A partir daí, o afrodescendente selecionado pelo critério de cotas concorre em igualdade de condições com os demais candidatos.
Se, por exemplo, 300 estudantes forem selecionados para a segunda fase pelos critérios já estabelecidos, o instituto acrescentará outras 30 vagas (10%) para afrodescentes.
De acordo com o Itamaraty, as exigências para o candidato chegar à segunda fase não serão alteradas. Atualmente, o concorrente precisa acertar, no mínimo, 40% das questões da prova objetiva, composta por questões como língua portuguesa, história do Brasil, política internacional, língua inglesa, entre outras. Para passar para a fase seguinte, também precisa estar entre as 300 melhores notas.
Entre a segunda e terceira fase das provas, o candidato precisará acertar, no mínimo, 60% do total da prova a fim de passar para a quarta e última fase.
“A ideia é que a pessoa passe no concurso pelos seus próprios méritos. O instituto vai facilitar um pouco mais na segunda fase para os afrodescendentes, mas a seleção vai seguir os mesmos rigores”, informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.
O concurso do Instituto Rio Branco é considerado um dos mais disputados do Brasil. Em 2010, foram oferecidas 108 vagas para 13.771 inscritos. Todos os 108 aprovados já foram nomeados, segundo o Itamaraty. As provas do próximo ano, que ainda não têm data marcada, serão realizadas em todas as capitais do país. O edital do concurso deve ser publicado até o final de fevereiro.
Iara Lemos
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Mundo terá mais indianos que chineses em 2025
A Índia ultrapassará a China como o país mais populoso do planeta em 2025, segundo projeções do escritório americano do censo.
Segundo as previsões publicadas esta semana, em 2025, a Índia terá 1,396 bilhão de moradores e a China, 1,394 bilhão.
Atualmente, a China tem 1,33 bilhão de habitantes, enquanto o subcontinente indiano tem 1,173 bilhão.
Esta inversão da tendência se deve, especialmente, ao crescimento modesto da população na República Popular chinesa.
Em 1980, as autoridades implementaram a política do filho único e atualmente as chinesas têm, em média, 1,5 filho contra os 2,7 das indianas.
Os especialistas americanos estimam que, além da chegada da Índia ao topo da lista dos países mais populosos, os primeiros lugares do ranking não sofrerão mudanças nos próximos 15 anos.
Os Estados Unidos conservarão seu terceiro lugar e passarão de 308 milhões de habitantes em 2010 a 357 milhões em 2025.
Segundo as previsões publicadas esta semana, em 2025, a Índia terá 1,396 bilhão de moradores e a China, 1,394 bilhão.
Atualmente, a China tem 1,33 bilhão de habitantes, enquanto o subcontinente indiano tem 1,173 bilhão.
Esta inversão da tendência se deve, especialmente, ao crescimento modesto da população na República Popular chinesa.
Em 1980, as autoridades implementaram a política do filho único e atualmente as chinesas têm, em média, 1,5 filho contra os 2,7 das indianas.
Os especialistas americanos estimam que, além da chegada da Índia ao topo da lista dos países mais populosos, os primeiros lugares do ranking não sofrerão mudanças nos próximos 15 anos.
Os Estados Unidos conservarão seu terceiro lugar e passarão de 308 milhões de habitantes em 2010 a 357 milhões em 2025.
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Escândalos com jogadores "afetam visão infantil do casamento"
Ashley Cole e a cantora Cheryl Cole, que anunciaram sua separação dia 23 de fevereiro, após o jogador se envolver num escândalo extra-conjugal (12/1/2010)
LONDRES (Reuters Life!) - As crianças estão crescendo com a ideia de que o casamento é algo que não é feito para durar, já que tantos jogadores famosos de futebol e astros pop têm namoros e separações que viram notícia, afirmou um especialista na quarta-feira.
Em 2010, as supostas infidelidades conjugais de jogadores de futebol ingleses como Wayne Rooney, John Terry e Ashley Cole foram destaques nos jornais.
Reg Bailey, que comanda um estudo governamental sobre a sexualização da infância, deve analisar o assunto em um relatório que está preparando para o Departamento de Educação.
Executivo-chefe da entidade beneficente Mothers' Union (união de mães), Bailey disse ao jornal "Daily Telegraph" que atletas, homens e mulheres, exercem uma influência clara sobre o comportamento infantil e as ideias das crianças sobre o que é ou não aceitável.
"Acho que existem boas evidências apontando para o fato de que as crianças são altamente influenciadas por certos indivíduos, especialmente os que estão na mira da atenção pública, quer sejam popstars ou atletas", disse ele.
"Uma área que queremos analisar é de onde vem essa influência, quais são os sinais que as crianças captam desde cedo, e isso vai incluir pessoas vistas como exemplos", afirmou.
"A sexualização das crianças é uma preocupação evidente. Muitas pessoas associam esse fenômeno apenas às meninas. Não acredito nisso. O fenômeno impacta meninos e meninas, e o estudo levará esse fato em conta."
O "Daily Telegraph" também citou Jamie Murdoch, da entidade beneficente Relate, que presta assessoria em relacionamentos, como tendo dito que muitos jogadores de futebol não têm consciência de que seu comportamento pode influenciar crianças que os enxergam como exemplos a serem seguidos.
"As ações têm consequências, e as crianças estão crescendo em uma cultura influenciada pela mídia, na qual elas apreendem que ter casos extraconjugais é normal e que um casamento duradouro é algo que mesmo muitas pessoas bem-sucedidas não podem sonhar em ter", disse ele.
Em 2010, as supostas infidelidades conjugais de jogadores de futebol ingleses como Wayne Rooney, John Terry e Ashley Cole foram destaques nos jornais.
Reg Bailey, que comanda um estudo governamental sobre a sexualização da infância, deve analisar o assunto em um relatório que está preparando para o Departamento de Educação.
Executivo-chefe da entidade beneficente Mothers' Union (união de mães), Bailey disse ao jornal "Daily Telegraph" que atletas, homens e mulheres, exercem uma influência clara sobre o comportamento infantil e as ideias das crianças sobre o que é ou não aceitável.
"Acho que existem boas evidências apontando para o fato de que as crianças são altamente influenciadas por certos indivíduos, especialmente os que estão na mira da atenção pública, quer sejam popstars ou atletas", disse ele.
"Uma área que queremos analisar é de onde vem essa influência, quais são os sinais que as crianças captam desde cedo, e isso vai incluir pessoas vistas como exemplos", afirmou.
"A sexualização das crianças é uma preocupação evidente. Muitas pessoas associam esse fenômeno apenas às meninas. Não acredito nisso. O fenômeno impacta meninos e meninas, e o estudo levará esse fato em conta."
O "Daily Telegraph" também citou Jamie Murdoch, da entidade beneficente Relate, que presta assessoria em relacionamentos, como tendo dito que muitos jogadores de futebol não têm consciência de que seu comportamento pode influenciar crianças que os enxergam como exemplos a serem seguidos.
"As ações têm consequências, e as crianças estão crescendo em uma cultura influenciada pela mídia, na qual elas apreendem que ter casos extraconjugais é normal e que um casamento duradouro é algo que mesmo muitas pessoas bem-sucedidas não podem sonhar em ter", disse ele.
Eles são gêmeos. Mas nascidos de barrigas diferentes
A autora americana Melanie Thernstrom está longe de ser uma mãe comum, na concepção da biologia. Mas sua abnegação em prol do bem de seus dois filhos – Kieran e Violet – é própria de uma mãe. E das melhores. Melanie conta a história inusitada de sua família na próxima edição da revista semanal do jornal americano The New York Times.
Melanie se casou com Michael, cinco anos mais novo, depois dos 40 anos de idade. A biologia teimava em confirmar o que o casal sentia. Eles acreditavam terem sido feitos um para o outro, mas não havia meio de terem um filho. Melanie se sentia culpada. Achava que sua idade, “avançada para a maternidade”, privaria Michael do sonho de ter um filho. Após seis tentativas de fertilização in vitro – quando o óvulo da mãe é fecundado com o espermatozóide do pai em laboratório e o embrião é implantando no útero materno – o casal desistiu. Da gravidez, não de ter um filho. Melanie diz ter percebido que tudo o que mais queria na vida era um bebê saudável e não ficar grávida. Se era possível conseguir um bebê por outros meios, por que continuar com o desgastante – e caro – processo de fertilização?
O casal pensou em adotar uma criança, mas ficou desanimado com a demora. Um dos médicos sugeriu uma ideia polemica: encontrar uma mulher que se dispusesse a doar seu óvulo (para que ele fosse fertilizado com o espermatozóide de Michael) e achar outra mulher que se dispusesse a carregar o bebê na barriga por nove meses. O objetivo era conseguir gerar uma criança saudável, que será “adotada” pela mãe infértil, sem que a mãe doadora do óvulo e a mãe doadora da barriga se apeguem demais ao bebê (afinal, tem tanta gente envolvida na gravidez que o sentimento de “é meu” se torna menos obsessivo).
A ideia não é exatamente uma novidade, já foi colocada em prática em outros casos. Mas Melanie e Michael resolveram ir além. Quando pensaram em ter filhos e começaram a tentar as fertilização in vitro, eles queriam gêmeos – para que os bebês crescessem juntos e os irmãos fossem companhia um para o outro. Melanie e Michael perceberam que poderiam levar sua ideia adiante mesmo com a barriga de aluguel. Poderiam pegar dois óvulos da mãe doadora, fertilizar com os espermatozóides de Michael e encontrar duas barrigas de aluguel, para gerar os bebês simultaneamente (todo mundo acompanhando a história aí?).
Os papais ambiciosos conseguiram o feito. Encontraram uma doadora de óvulos e duas barrigas de aluguel. Os óvulos foram inseminados no mesmo dia – o que faz que eles tenham tecnicamente a mesma idade (apesar de os bebês terem nascido com cinco dias de diferença). Nove meses depois, Melanie e Michael se tornaram os felizes papais de Violet e Kieran – irmãos do mesmo pai e da mesma mãe biológica (a doadora dos óvulos), gerados por barrigas diferentes, mas que têm a mesma idade. Praticamente irmãos gêmeos (mas não como aqueles originados a partir do mesmo óvulo).
A história é esquisita, Melanie não nega. E, para diminuir a esquisitice, ela achou que era melhor não manter a identidade de nenhum dos envolvidos em segredo. Muitas agências que recrutam doadoras de óvulo e barrigas de aluguel tratam de manter seus clientes e suas agenciadas bem separados – para que não aconteçam situações constrangedoras. Os futuros pais podem se esquecer do processo e se sentir pais por completo. Melanie não quis seguir esse modelo. Optou por escolher outras mulheres com as quais ela se identificava e que poderiam contribuir com a educação (ou com o background genético) das crianças. Melanie permitiu que as duas mães que serviram de barriga aluguel amamentassem as crianças (talvez, um dos momentos que estabeleçam a maior conexão entre mães e filhos). Elas estavam presentes até na festa de um ano das crianças. Melanie também convidou a mãe doadora de óvulos, mas ela não pode ir porque mora em outro Estado. Ainda sim, Melanie sempre manda roupinhas dos bebês para ela ter de lembrança.
Melanie diz não ter nenhum pouco de ciúme – apesar de morrer de raiva de quem diz “a mãe biológica” ou “as mães barriga de alugel”. Mãe é ela e isso não discute. Ela conta que o sentimento de desprendimento veio depois que ela entendeu que esse processo, ainda que confuso, seria a melhor maneira de ter bebês saudáveis. Enfim, era o melhor para as crianças. É claro que sempre resta a dúvida de como as crianças vão reagir ao crescer com uma confusão dessas. Será que elas se sentirão diferentes das demais? Quais seriam os impactos psicológicos disso? Ou elas teriam uma formação mais completa e uma visão mais generosa da vida? Melanie ainda não sabe das respostas. Tudo o que ela diz ter feito foi colocar o bem das crianças acima de seus desejos e de seus sentimentos. Há uma atitude mais típica de mãe do que essa?
Marcela Buscato
Melanie se casou com Michael, cinco anos mais novo, depois dos 40 anos de idade. A biologia teimava em confirmar o que o casal sentia. Eles acreditavam terem sido feitos um para o outro, mas não havia meio de terem um filho. Melanie se sentia culpada. Achava que sua idade, “avançada para a maternidade”, privaria Michael do sonho de ter um filho. Após seis tentativas de fertilização in vitro – quando o óvulo da mãe é fecundado com o espermatozóide do pai em laboratório e o embrião é implantando no útero materno – o casal desistiu. Da gravidez, não de ter um filho. Melanie diz ter percebido que tudo o que mais queria na vida era um bebê saudável e não ficar grávida. Se era possível conseguir um bebê por outros meios, por que continuar com o desgastante – e caro – processo de fertilização?
O casal pensou em adotar uma criança, mas ficou desanimado com a demora. Um dos médicos sugeriu uma ideia polemica: encontrar uma mulher que se dispusesse a doar seu óvulo (para que ele fosse fertilizado com o espermatozóide de Michael) e achar outra mulher que se dispusesse a carregar o bebê na barriga por nove meses. O objetivo era conseguir gerar uma criança saudável, que será “adotada” pela mãe infértil, sem que a mãe doadora do óvulo e a mãe doadora da barriga se apeguem demais ao bebê (afinal, tem tanta gente envolvida na gravidez que o sentimento de “é meu” se torna menos obsessivo).
A ideia não é exatamente uma novidade, já foi colocada em prática em outros casos. Mas Melanie e Michael resolveram ir além. Quando pensaram em ter filhos e começaram a tentar as fertilização in vitro, eles queriam gêmeos – para que os bebês crescessem juntos e os irmãos fossem companhia um para o outro. Melanie e Michael perceberam que poderiam levar sua ideia adiante mesmo com a barriga de aluguel. Poderiam pegar dois óvulos da mãe doadora, fertilizar com os espermatozóides de Michael e encontrar duas barrigas de aluguel, para gerar os bebês simultaneamente (todo mundo acompanhando a história aí?).
Os papais ambiciosos conseguiram o feito. Encontraram uma doadora de óvulos e duas barrigas de aluguel. Os óvulos foram inseminados no mesmo dia – o que faz que eles tenham tecnicamente a mesma idade (apesar de os bebês terem nascido com cinco dias de diferença). Nove meses depois, Melanie e Michael se tornaram os felizes papais de Violet e Kieran – irmãos do mesmo pai e da mesma mãe biológica (a doadora dos óvulos), gerados por barrigas diferentes, mas que têm a mesma idade. Praticamente irmãos gêmeos (mas não como aqueles originados a partir do mesmo óvulo).
A história é esquisita, Melanie não nega. E, para diminuir a esquisitice, ela achou que era melhor não manter a identidade de nenhum dos envolvidos em segredo. Muitas agências que recrutam doadoras de óvulo e barrigas de aluguel tratam de manter seus clientes e suas agenciadas bem separados – para que não aconteçam situações constrangedoras. Os futuros pais podem se esquecer do processo e se sentir pais por completo. Melanie não quis seguir esse modelo. Optou por escolher outras mulheres com as quais ela se identificava e que poderiam contribuir com a educação (ou com o background genético) das crianças. Melanie permitiu que as duas mães que serviram de barriga aluguel amamentassem as crianças (talvez, um dos momentos que estabeleçam a maior conexão entre mães e filhos). Elas estavam presentes até na festa de um ano das crianças. Melanie também convidou a mãe doadora de óvulos, mas ela não pode ir porque mora em outro Estado. Ainda sim, Melanie sempre manda roupinhas dos bebês para ela ter de lembrança.
Melanie diz não ter nenhum pouco de ciúme – apesar de morrer de raiva de quem diz “a mãe biológica” ou “as mães barriga de alugel”. Mãe é ela e isso não discute. Ela conta que o sentimento de desprendimento veio depois que ela entendeu que esse processo, ainda que confuso, seria a melhor maneira de ter bebês saudáveis. Enfim, era o melhor para as crianças. É claro que sempre resta a dúvida de como as crianças vão reagir ao crescer com uma confusão dessas. Será que elas se sentirão diferentes das demais? Quais seriam os impactos psicológicos disso? Ou elas teriam uma formação mais completa e uma visão mais generosa da vida? Melanie ainda não sabe das respostas. Tudo o que ela diz ter feito foi colocar o bem das crianças acima de seus desejos e de seus sentimentos. Há uma atitude mais típica de mãe do que essa?
Marcela Buscato
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Ex-presidente de Israel é considerado culpado de estupro
O ex-presidente israelense Moshe Katsav foi considerado culpado de estupro pela Justiça em Tel Aviv.
Katsav enfrentava duas acusações de estupro feitas por uma ex-funcionária, da época em que ele ocupava o cargo de ministro do Turismo, na década de 90. Ele também foi condenado por outros crimes sexuais, relacionados a acusações feitas por outras duas mulheres, em 2003 e 2005, durante o período em que ocupava a Presidência do país.
O político, que renunciou à Presidência em 2007, nega todas as acusações. A sentença deverá ser anunciada em janeiro.
Ele poderá ser condenado a uma pena de quatro a sete anos de prisão, mas deverá entrar com recurso na Suprema Corte de Israel.
Os juízes do caso consideraram que os argumentos apresentados por Katsav estavam "permeados por mentiras".
"Acreditamos na autora da ação (mulher que não foi identificada), pois o testemunho dela tem o apoio de elementos de prova, e ela falou a verdade", disse o juiz George Karra ao ler o veredito.
'Sem precedentes'
A condenação teve grande repercussão no país.
O presidente Shimon Peres, disse que "não existem dois tipos de cidadão em Israel". "Existe apenas um tipo de cidadão, igual perante a Lei".
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que foi um "dia triste para o Estado de Israel e seus cidadãos", mas acrescentou que o julgamento de Katsav foi um sinal da força do sistema judiciário do país.
Muitas vozes no país destacaram o fato de que até um ex-presidente não está acima da lei e que o julgamento seria um sinal da boa saúde da democracia israelense.
De acordo com o repórter da BBC em Jerusalém Rupert Wingfield Hayes, a imprensa israelense descreveu o veredito como "sem precedentes no mundo democrático".
Grupos de defesa dos direitos das mulheres elogiaram o veredito, afirmando que as acusações de assédio sexual são ignoradas com frequência no país.
Acusações
Katsav foi acusado de ter estuprado duas vezes uma funcionária quando ocupava a pasta de Turismo, entre 1996 e 1999, e também de tê-la forçado a cometer um ato indecente.
A ex-funcionária do político, descrita apenas como Mulher A, alegou que Katsav a estuprou pela primeira vez no gabinete do Ministério do Turismo e depois em um hotel em Jerusalém.
As outras acusações, de crimes cometidos em 2003 e 2005, quando era presidente, eram de assédio sexual.
As acusações vieram à tona em 2006 e levaram Katsav a renunciar ao cargo no ano seguinte, sendo substituído pelo atual presidente, Shimon Peres.
O repórter da BBC em Jerusalém Rupert Wingfield Hayes destacou que o julgamento de Katsav não é um caso isolado de irregularidade no coração da política israelense, e lembrou que o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert enfrenta acusações de corrupção.
Katsav enfrentava duas acusações de estupro feitas por uma ex-funcionária, da época em que ele ocupava o cargo de ministro do Turismo, na década de 90. Ele também foi condenado por outros crimes sexuais, relacionados a acusações feitas por outras duas mulheres, em 2003 e 2005, durante o período em que ocupava a Presidência do país.
O político, que renunciou à Presidência em 2007, nega todas as acusações. A sentença deverá ser anunciada em janeiro.
Ele poderá ser condenado a uma pena de quatro a sete anos de prisão, mas deverá entrar com recurso na Suprema Corte de Israel.
Os juízes do caso consideraram que os argumentos apresentados por Katsav estavam "permeados por mentiras".
"Acreditamos na autora da ação (mulher que não foi identificada), pois o testemunho dela tem o apoio de elementos de prova, e ela falou a verdade", disse o juiz George Karra ao ler o veredito.
'Sem precedentes'
A condenação teve grande repercussão no país.
O presidente Shimon Peres, disse que "não existem dois tipos de cidadão em Israel". "Existe apenas um tipo de cidadão, igual perante a Lei".
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que foi um "dia triste para o Estado de Israel e seus cidadãos", mas acrescentou que o julgamento de Katsav foi um sinal da força do sistema judiciário do país.
Muitas vozes no país destacaram o fato de que até um ex-presidente não está acima da lei e que o julgamento seria um sinal da boa saúde da democracia israelense.
De acordo com o repórter da BBC em Jerusalém Rupert Wingfield Hayes, a imprensa israelense descreveu o veredito como "sem precedentes no mundo democrático".
Grupos de defesa dos direitos das mulheres elogiaram o veredito, afirmando que as acusações de assédio sexual são ignoradas com frequência no país.
Acusações
Katsav foi acusado de ter estuprado duas vezes uma funcionária quando ocupava a pasta de Turismo, entre 1996 e 1999, e também de tê-la forçado a cometer um ato indecente.
A ex-funcionária do político, descrita apenas como Mulher A, alegou que Katsav a estuprou pela primeira vez no gabinete do Ministério do Turismo e depois em um hotel em Jerusalém.
As outras acusações, de crimes cometidos em 2003 e 2005, quando era presidente, eram de assédio sexual.
As acusações vieram à tona em 2006 e levaram Katsav a renunciar ao cargo no ano seguinte, sendo substituído pelo atual presidente, Shimon Peres.
O repórter da BBC em Jerusalém Rupert Wingfield Hayes destacou que o julgamento de Katsav não é um caso isolado de irregularidade no coração da política israelense, e lembrou que o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert enfrenta acusações de corrupção.
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Ossadas de animais pré-históricos são descobertas no sertão do Piauí
Ossadas de animais pré-históricos são descobertas no sertão do Piauí
Parece até cena de filme. Ossadas de animais gigantescos pré-históricos foram descobertas por acaso no sertão do Piauí. O repórter Francisco José mostra essas histórias incríveis.
Na região da caatinga, onde predomina a vegetação seca, já existiu uma grande floresta, povoada por animais gigantescos. Na Lagoa dos Porcos, que perdeu toda a água com a estiagem, máquinas e homens trabalham nas escavações para encontrar fósseis de animais pré-históricos.
Na mesma área seca do sertão do Piauí, onde foram descobertos vestígios do primeiro homem americano, agora estão retirando ossadas de mastodontes, preguiças gigantes, toxodons – animais que viveram há mais de dez mil anos.
A preguiça gigante podia chegar a cinco toneladas de peso e três metros de altura. O toxodon pesava mais de uma tonelada. E era parecido com os rinocerontes.
Dona Gessy foi com os vizinhos para acompanhar as escavações. "Deve ser um elefante (esse bicho)", comentou.
A ossada é de um mastodonte, que realmente parecia com o elefante, semelhante no tamanho e também possuía presas.
Cavando poços, que na região chamam de cacimba, foram descobertos os primeiros ossos. Mas os sertanejos não tinham conhecimento da origem dessas ossadas. Para eles, o mais importante era descobrir água, uma raridade no período da seca.
Sentada no chão, Dona Catarina, de 90 anos, observa o movimento dos trabalhadores. Ela é a dona das terras.
"Depois que a menina achou esse em cima da terra, de uma cacimba, foi que deram fé de que tinha esse movimento aqui", revela a proprietária.
Com a escavação, a lagoa vai se tornar um dos maiores reservatórios de água da região.
“A gente está abrindo uma área grande, que vai servir de reservatório de água para as comunidades locais, que é o caráter social do trabalho", adianta a arqueóloga Gisele Felice.
Todo o trabalho arqueológico é orientado diretamente pela cientista Niede Guidon, que dedicou 38 anos da sua vida às pesquisas no Sul do Piauí.
"Aqui era Mata Atlântica. Então, eles tinham realmente uma situação ambiental altamente favorável para desenvolver a cultura", diz a arqueóloga.
Em um galpão, estão sendo restauradas as ossadas dos animais encontrados na lagoa seca.
"Aqui é um crânio da preguiça gigante, o eremotério. Nós tivemos a graça de encontrar todos os fragmentos e fazer a reconstituição", conta a técnica em restauração Simone Silva.
Crânios de animais pré-históricos, ossadas de mastodontes e preguiças gigantes, esqueletos humanos e milhares de sítios históricos nos paredões de arenito da Serra da Capivara fazem desta região no sul do Piauí o maior acervo da história dos primeiros habitantes da América.
Bom Dia Brasil
Morre Isabelle Caro, modelo que lutava contra anorexia
RIO - Isabelle Caro era um ícone da luta contra a anorexia. A atriz francesa de 28 anos foi alçada à fama ao posar para uma campanha sobre a doença. Seu calvário terminou no dia 17 de novembro. A morte da ex-modelo, no entanto, só foi revelada esta quarta-feira pelo site 20minutes.ch.
Isabelle tornou-se conhecida mundialmente há três anos, quando foi fotografada pelo italiano Oliviero Toscani, famoso por assinar campanhas polêmicas. A francesa sofria de anorexia desde os 13 anos. Em 2006, equilibrava seu 1,65m em apenas 25 quilos. À época, ela disse que "queria despertar consciências" mostrando o seu corpo, que, murcho, parecia de "uma pessoa mais velha". No início de 2010, disposta a enfrentar o distúrbio alimentar, a modelo festejou ter conseguido chegar aos 42 quilos.
O cantor suíço Vincent Bigler, amigo de Isabelle, confirmou sua morte na internet e afirmou que ela permanecera duas semanas hospitalizada por ter sentido algo no pulmão. Ele, no entanto, não soube confirmar a causa da morte.
Isabelle tornou-se conhecida mundialmente há três anos, quando foi fotografada pelo italiano Oliviero Toscani, famoso por assinar campanhas polêmicas. A francesa sofria de anorexia desde os 13 anos. Em 2006, equilibrava seu 1,65m em apenas 25 quilos. À época, ela disse que "queria despertar consciências" mostrando o seu corpo, que, murcho, parecia de "uma pessoa mais velha". No início de 2010, disposta a enfrentar o distúrbio alimentar, a modelo festejou ter conseguido chegar aos 42 quilos.
O cantor suíço Vincent Bigler, amigo de Isabelle, confirmou sua morte na internet e afirmou que ela permanecera duas semanas hospitalizada por ter sentido algo no pulmão. Ele, no entanto, não soube confirmar a causa da morte.
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
20% das crianças com desnutrição severa no mundo estão no Níger
Segundo pesquisa da Unicef, deficiência afeta 25% das crianças do país entre seis e 23 meses
GENEBRA - Cerca de 20% das crianças com desnutrição severa e aguda no mundo todo estão no Níger, revelou nesta quarta-feira, 29, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que pediu um maior esforço internacional para auxiliar a população infantil do país.
Apesar de a agricultura ter sido produtiva este ano, a desnutrição aguda infantil afeta 15 em cada 100 crianças menores de cinco anos. Segundo uma avaliação conjunta da Unicef, do Programa Mundial de Alimentos e do Governo, 25% de todas as crianças do país entre seis e 23 meses sofrem desse tipo de desnutrição.
A forma de desnutrição severa e aguda - mais grave e que envolve risco de morte para as crianças menores de cinco anos - afeta atualmente 7% das crianças menores de dois anos no Níger, de acordo com os resultados da avaliação.
"A cada semana, milhares de crianças doentes chegam aos centros de saúde, o que demonstra que devemos atacar as causas estruturais do problema da desnutrição no Níger", declarou Guido Cornale, representante do Unicef no país.
Estadão
GENEBRA - Cerca de 20% das crianças com desnutrição severa e aguda no mundo todo estão no Níger, revelou nesta quarta-feira, 29, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que pediu um maior esforço internacional para auxiliar a população infantil do país.
Apesar de a agricultura ter sido produtiva este ano, a desnutrição aguda infantil afeta 15 em cada 100 crianças menores de cinco anos. Segundo uma avaliação conjunta da Unicef, do Programa Mundial de Alimentos e do Governo, 25% de todas as crianças do país entre seis e 23 meses sofrem desse tipo de desnutrição.
A forma de desnutrição severa e aguda - mais grave e que envolve risco de morte para as crianças menores de cinco anos - afeta atualmente 7% das crianças menores de dois anos no Níger, de acordo com os resultados da avaliação.
"A cada semana, milhares de crianças doentes chegam aos centros de saúde, o que demonstra que devemos atacar as causas estruturais do problema da desnutrição no Níger", declarou Guido Cornale, representante do Unicef no país.
Estadão
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Globo é condenada por divulgar número de celular em novela .
Número do celular de personagem de Ana Paula Arósio era real
A Globo foi condenada pela 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por dano moral a uma mulher que teve seu número de celular divulgado durante a novela "Páginas da Vida", exibida entre 2006 e 2007. A indenização que a emissora terá que pagar é no valor de R$ 10 mil. Anteriormente, o valor estava em R$ 19 mil.
Segundo a autora da ação, a divulgação de um número idêntico ao de seu celular lhe gerou transtornos. A mulher alegou que passou a receber várias ligações de curiosos, que queriam saber se o telefone era da atriz Ana Paula Arósio ou de sua personagem. De acordo com ela, a Globo lhe causou transtornos pessoais e profissionais.
A rede se defendeu dizendo que na primeira exibição o número não apareceu por completo, e apenas na segunda exibição foi possível ver por apenas dois segundos, tempo que a Globo imaginava que não seria suficiente para que o número fosse anotado pelos telespectadores.
Para a desembargadora Marilene Bonzanini Bernardi, a mulher teve violado seu direito à privacidade. “Não há dúvidas da configuração dos danos morais, sendo os transtornos e incômodos referidos motivos suficientes para caracterizar o atentado aos direitos de personalidade da autora, não se tratando, sem dúvida, de meros aborrecimentos", afirmou a relatora.
A Globo foi condenada pela 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por dano moral a uma mulher que teve seu número de celular divulgado durante a novela "Páginas da Vida", exibida entre 2006 e 2007. A indenização que a emissora terá que pagar é no valor de R$ 10 mil. Anteriormente, o valor estava em R$ 19 mil.
Segundo a autora da ação, a divulgação de um número idêntico ao de seu celular lhe gerou transtornos. A mulher alegou que passou a receber várias ligações de curiosos, que queriam saber se o telefone era da atriz Ana Paula Arósio ou de sua personagem. De acordo com ela, a Globo lhe causou transtornos pessoais e profissionais.
A rede se defendeu dizendo que na primeira exibição o número não apareceu por completo, e apenas na segunda exibição foi possível ver por apenas dois segundos, tempo que a Globo imaginava que não seria suficiente para que o número fosse anotado pelos telespectadores.
Para a desembargadora Marilene Bonzanini Bernardi, a mulher teve violado seu direito à privacidade. “Não há dúvidas da configuração dos danos morais, sendo os transtornos e incômodos referidos motivos suficientes para caracterizar o atentado aos direitos de personalidade da autora, não se tratando, sem dúvida, de meros aborrecimentos", afirmou a relatora.
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Após 26 anos de separação, irmãs gêmeas se reencontram na noite de Natal
A costureira Ingrid Schmidt pediu ajuda para conhecer a irmã em uma reportagem veiculada no Jornal do Almoço de sexta-feira. Confira o vídeo com os bastidores do encontro.
Vídeo zerohora.com
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As agulhas em Sean, em David Goldman e no menino de Ibotirama
Nesse Natal temos a exposição de dois sofrimentos terríveis, um, o do menino de Ibotirama, que tinha quarenta e duas agulhas dentro do corpo e hoje tem trinta e oito; o outro, o de David Goldman, que aguarda(va) a entrega do seu filho, desde que foi sequestrado pela mãe em 2004, de acordo com tratados internacionais. O caso do menino de Ibotirama mostra a que ponto pode chegar a maldade via ignorância e pobreza; o segundo, a que ponto pode chegar a maldade via sapiência e riqueza.
O ex-padrasto do menino de Ibotirama, aborrecido com a mãe da criança, já confirmou que queria matá-lo com as agulhas, tendo a colaboração de duas mulheres no vodu. Como sempre, o noticiário da imprensa está centrado na figura do malvado Roberto e na evolução da saúde do menino, mas aqui quero colocar em tela o relacionamento de Roberto com a mãe da criança que, depois de ter seis filhos, desenvolve um relacionamento e leva imediatamente para casa esse homem. Me impressiona sempre esta atitude leviana das mulheres que tão logo arranjam um macho, na primeira esquina, o levam para sua casa para ser o futuro agressor dos seus filhos e filhas. É inacreditável como as organizações ou instituições, que têm um relacionamento com a gente pobre, não fazem um trabalho preventivo, orientando as donas de casa que veem rompido seu casamento e, consequentemente, sua rotina sexual, no sentido de que não se juntem ao primeiro homem que lhes aparece para facilitar seu acesso imediato aos prazeres que elas não querem interromper de forma alguma, mesmo que a retomada das suas aspirações eróticas signifique uma ameaça sobretudo a seus filhos e filhas. Nesse caso de Ibotirama fica fácil entender porque a dona de casa brigava muito com o vagabundo, a quem provavelmente sustentava e ele vivia de flozô, desfrutando da casa e da dona da casa, e deixando-a na mão nas horas em que ele optava por ficar com sua amante, Angelina. Então, a respeitável mãe de seis crianças ficava uma fera contra o amante que, vingativo, planejou a tortura da criança, sem ter coragem de assassiná-la imediatamente. Levou adiante uma morte com um grande suplício para a criança, mas em contagotas para ele próprio, insatisfeito com a “areia-gulosa”, como é conhecido esse tipo de mulher. Uma história tão velha como andar para frente, mas nós ainda assistiremos muitas maldades que os padrastos vão perpetrar contra os filhos e filhas das novas-ricas do amor, do sexo e das noites gozosas.
Mas vodu mesmo foi o que envolveu David Goldman e seu filho Sean. Uma barbaridade e que já não devia mais me indignar, eu que sou “habitué” da análise das fraquezas do nosso poder judiciário, que já me impressionava na saída da adolescência como o calcanhar de Aquiles da formação social brasileira. Nossos juízes foram sempre o ponto fraco do nosso desenvolvimento social, comparando-se nossa evolução com os países desenvolvidos. Isto explica porque o povo dos cursos de Direito aderiu com entusiasmo às explicações do materialismo histórico, que impõe, aos néscios, o raciocínio de que a burguesia conduz as instituições a seu belprazer. Com isso, se justifica a justiça de classe que a burguesia judiciária ou o judiciário burguês impõe à sociedade. Recordo-me de uma conversa com uma jovem advogada que falava quase com orgulho da aliança entre o dinheiro e a lei: - É a primeira coisa que a gente aprende na faculdade. Pois, isso que a formou, jamais me convenceu. Hoje, eu entendo tudo à luz da generalizada falta de formação profissional adequada em nosso país não apenas na área do Direito. O que temos é uma enraizada incompetência jurídica. Uma ignorância incomensurável envolvendo filosofia e sociologia do direito, da cultura, da sociedade e de como deve ser a participação do judiciário na condução dos nossos negócios socioculturais. Uma coisa são os princípios produtivos que regem nossa configuração social, outra coisa é a administração da justiça. Nos países desenvolvidos, a ligação entre as duas áreas deixou de ser automática faz tempo, mas aqui entre nós é confortável o entendimento de que a administração da justiça tenha de ser feita rigorosamente de acordo com a injustiça social. Mas, enfim, deixemos de lado as reflexões, afinal não posso explicar em poucas linhas como deve funcionar o judiciário.
Nunca apreciei ficar na superfície dos fatos, gostaria de saber mais sobre o romance de David, imaginando como Bruna fez a separação e fui atrás. Li tudo que está à disposição na internet e fiquei estarrecido com as canalhices da brasileira e às decisões judiciárias no nosso país, envolvendo o novo marido de Bruna, ligado a uma tradicionalíssima família de advogados, que fez piruetas e mágicas daquelas que conhecemos bem aqui no país para garantir a manutenção jurídico-arbitrária das suas vontades.
A Justiça brasileira vinha dando guarida ao sequestro de Sean até que o caso veio a público, apesar de todo esforço da família Lins e Silva para calar a imprensa com o tal “segredo de justiça” e que teve o apoio dos nossos juízes, que não entendem mesmo o papel da mídia na base de uma sociedade como a nossa.
A morte de Bruna no parto foi um desses mistérios que, pelo menos para mim, é muito fácil de entender. Se não tivesse acontecido, o sofrimento de David teria sido muito mais longo. Bruna era conhecida empresária da moda infantil no Rio. Perplexa uma amiga se perguntou como isto pôde ter acontecido numa das clínicas mais conceituadas da cidade. Eu, para não dizer que a justiça é divina, digo que a justiça é uma substância que nos envolve, pois vejo uma relação profunda entre a hemorragia que nem a sutura do útero deteve e a honestidade de David. Era muita injustiça o que Bruna vinha fazendo. A injustiça tem um parentesco, uma aliança, muito forte com a desgraça. É uma questão da lógica da vida. O ser humano tem problemas porque não sabe lê-la. O brasileiro, então, é um analfabeto clássico nesse código.
Elogiável a luta de David Goldman contra os sequestradores do filho que tem tido a cabeça feita pelos amorosos algozes brasileiros. Não sei como a imprensa não tem feito a ligação desse caso com o de Elián González. Entre o naufrágio, a morte da mãe e a volta para viver com o pai em Cuba foram sete meses. Aqui há quase seis anos que nossa justiça obriga David e Sean a viverem separados. Lá nos Estados Unidos, a despeito de toda pressão exercida pela comunidade cubana e dos problemas nas relações entre os dois países, o governo e o judiciário, com algumas pequenas vitórias dos parentes da mãe morta, nunca foram uns desclassificados como nós.
A posição de David ajuda na compreensão de que a guarda dos filhos tem de ser sempre compartilhada, com exceções a serem consideradas em casos excepcionais. Temos de desenvolver nos homens o interesse de criar os filhos que com eles conviveram. Sou contrário a obrigar a serem pais homens que tiveram uma relação sexual e dela nasceu um filho, sem nunca terem convivido com a mãe da criança, mas sou favorável a que não afastem os pais que tiveram suas esposas, com elas, seus filhos e deles nunca abriram mão.
PÓS-ESCRITO
O início e o término do mal
É perfeitamente possível estabelecer um critério de justiça a partir da identificação de quem principia as situações que levarão a situações injustas.
A Justiça começa a ser feita quando nos recusamos a cometer atos que prejudiquem alguém. O Judiciário parece não ver sempre sobre existe prisma, porque coloca a interpretação da lei como o começo de tudo. O começo está na recusa em praticar o mal, que não é tão difícil assim sabermos o que seja. Existem, é claro, situações em que o mal não se coloca de saída. Para que o mal tenha fim, é preciso que quem o pratica se dê conta do que fez. No entanto, não foi isso que aconteceu no caso de Sean Goldman, pois parece que a família Bianchi não tinha e não tem noção sobre o mal que pratica ou nem quer ter essa noção. Acabo de ver agora no Jornal Nacional de quarta, 23.12, a avó Silvana Bianchi afirmando: "Brasil vendeu Sean", referindo-se ao projeto de isenção tarifária aprovado no Senado dos Estados Unidos [a matéria se encontra no link abaixo].
Esta senhora ignora que ela continuou o sequestro da criança realizado pela filha Bruna Bianchi no último ano e que Bruna, com seu ato, roubou do pai e do filho quatro anos de convivência.
Por isso, eu gostaria que fosse possível que Dona Silvana e seu ex-genro fossem processados pela continuação do sequestro e pelos danos morais que atingiram e ainda atingirão as relações entre David e Sean Goldman. Com esta declaração, ela mostrou bem que o caráter da filha sequestradora foi forjado por um tipo de mentalidade que fere qualquer princípio de convivência sadia.
Ela também agora quer ignorar que se o neto dela é objeto de uma "venda", quem criou esta situação foi ela mancomunada com o ex-genro que nunca deveriam ter aceito a presença do neto aqui no Brasil da forma como Bruna trouxe e depois da morte dela deveriam ter entregue Sean imediatamente ao pai para reparar o erro cometido por Bruna.
É insuportável a presença de pessoas dessa estirpe em nossa sociedade, daí porque gostaria de reagir com veemência contra esse tipo de estupidez. Ela deveria passar Sean a David e pedir humildemente desculpas pelos erros cometidos por sua família.
Abaixo podem ler o texto que estou divulgando hoje {23.12} sobre o caso.
http://jornalnacional.globo.com/ Telejornais/JN/0,,MUL1425400-10406,00-BRASIL+VENDEU+SEAN+DIZ+AVO+DO+ MENINO+AO+G.html
Antonio Lupibravo Gouveia
http://www.pluridata.net/
O ex-padrasto do menino de Ibotirama, aborrecido com a mãe da criança, já confirmou que queria matá-lo com as agulhas, tendo a colaboração de duas mulheres no vodu. Como sempre, o noticiário da imprensa está centrado na figura do malvado Roberto e na evolução da saúde do menino, mas aqui quero colocar em tela o relacionamento de Roberto com a mãe da criança que, depois de ter seis filhos, desenvolve um relacionamento e leva imediatamente para casa esse homem. Me impressiona sempre esta atitude leviana das mulheres que tão logo arranjam um macho, na primeira esquina, o levam para sua casa para ser o futuro agressor dos seus filhos e filhas. É inacreditável como as organizações ou instituições, que têm um relacionamento com a gente pobre, não fazem um trabalho preventivo, orientando as donas de casa que veem rompido seu casamento e, consequentemente, sua rotina sexual, no sentido de que não se juntem ao primeiro homem que lhes aparece para facilitar seu acesso imediato aos prazeres que elas não querem interromper de forma alguma, mesmo que a retomada das suas aspirações eróticas signifique uma ameaça sobretudo a seus filhos e filhas. Nesse caso de Ibotirama fica fácil entender porque a dona de casa brigava muito com o vagabundo, a quem provavelmente sustentava e ele vivia de flozô, desfrutando da casa e da dona da casa, e deixando-a na mão nas horas em que ele optava por ficar com sua amante, Angelina. Então, a respeitável mãe de seis crianças ficava uma fera contra o amante que, vingativo, planejou a tortura da criança, sem ter coragem de assassiná-la imediatamente. Levou adiante uma morte com um grande suplício para a criança, mas em contagotas para ele próprio, insatisfeito com a “areia-gulosa”, como é conhecido esse tipo de mulher. Uma história tão velha como andar para frente, mas nós ainda assistiremos muitas maldades que os padrastos vão perpetrar contra os filhos e filhas das novas-ricas do amor, do sexo e das noites gozosas.
Mas vodu mesmo foi o que envolveu David Goldman e seu filho Sean. Uma barbaridade e que já não devia mais me indignar, eu que sou “habitué” da análise das fraquezas do nosso poder judiciário, que já me impressionava na saída da adolescência como o calcanhar de Aquiles da formação social brasileira. Nossos juízes foram sempre o ponto fraco do nosso desenvolvimento social, comparando-se nossa evolução com os países desenvolvidos. Isto explica porque o povo dos cursos de Direito aderiu com entusiasmo às explicações do materialismo histórico, que impõe, aos néscios, o raciocínio de que a burguesia conduz as instituições a seu belprazer. Com isso, se justifica a justiça de classe que a burguesia judiciária ou o judiciário burguês impõe à sociedade. Recordo-me de uma conversa com uma jovem advogada que falava quase com orgulho da aliança entre o dinheiro e a lei: - É a primeira coisa que a gente aprende na faculdade. Pois, isso que a formou, jamais me convenceu. Hoje, eu entendo tudo à luz da generalizada falta de formação profissional adequada em nosso país não apenas na área do Direito. O que temos é uma enraizada incompetência jurídica. Uma ignorância incomensurável envolvendo filosofia e sociologia do direito, da cultura, da sociedade e de como deve ser a participação do judiciário na condução dos nossos negócios socioculturais. Uma coisa são os princípios produtivos que regem nossa configuração social, outra coisa é a administração da justiça. Nos países desenvolvidos, a ligação entre as duas áreas deixou de ser automática faz tempo, mas aqui entre nós é confortável o entendimento de que a administração da justiça tenha de ser feita rigorosamente de acordo com a injustiça social. Mas, enfim, deixemos de lado as reflexões, afinal não posso explicar em poucas linhas como deve funcionar o judiciário.
Nunca apreciei ficar na superfície dos fatos, gostaria de saber mais sobre o romance de David, imaginando como Bruna fez a separação e fui atrás. Li tudo que está à disposição na internet e fiquei estarrecido com as canalhices da brasileira e às decisões judiciárias no nosso país, envolvendo o novo marido de Bruna, ligado a uma tradicionalíssima família de advogados, que fez piruetas e mágicas daquelas que conhecemos bem aqui no país para garantir a manutenção jurídico-arbitrária das suas vontades.
A Justiça brasileira vinha dando guarida ao sequestro de Sean até que o caso veio a público, apesar de todo esforço da família Lins e Silva para calar a imprensa com o tal “segredo de justiça” e que teve o apoio dos nossos juízes, que não entendem mesmo o papel da mídia na base de uma sociedade como a nossa.
A morte de Bruna no parto foi um desses mistérios que, pelo menos para mim, é muito fácil de entender. Se não tivesse acontecido, o sofrimento de David teria sido muito mais longo. Bruna era conhecida empresária da moda infantil no Rio. Perplexa uma amiga se perguntou como isto pôde ter acontecido numa das clínicas mais conceituadas da cidade. Eu, para não dizer que a justiça é divina, digo que a justiça é uma substância que nos envolve, pois vejo uma relação profunda entre a hemorragia que nem a sutura do útero deteve e a honestidade de David. Era muita injustiça o que Bruna vinha fazendo. A injustiça tem um parentesco, uma aliança, muito forte com a desgraça. É uma questão da lógica da vida. O ser humano tem problemas porque não sabe lê-la. O brasileiro, então, é um analfabeto clássico nesse código.
Elogiável a luta de David Goldman contra os sequestradores do filho que tem tido a cabeça feita pelos amorosos algozes brasileiros. Não sei como a imprensa não tem feito a ligação desse caso com o de Elián González. Entre o naufrágio, a morte da mãe e a volta para viver com o pai em Cuba foram sete meses. Aqui há quase seis anos que nossa justiça obriga David e Sean a viverem separados. Lá nos Estados Unidos, a despeito de toda pressão exercida pela comunidade cubana e dos problemas nas relações entre os dois países, o governo e o judiciário, com algumas pequenas vitórias dos parentes da mãe morta, nunca foram uns desclassificados como nós.
A posição de David ajuda na compreensão de que a guarda dos filhos tem de ser sempre compartilhada, com exceções a serem consideradas em casos excepcionais. Temos de desenvolver nos homens o interesse de criar os filhos que com eles conviveram. Sou contrário a obrigar a serem pais homens que tiveram uma relação sexual e dela nasceu um filho, sem nunca terem convivido com a mãe da criança, mas sou favorável a que não afastem os pais que tiveram suas esposas, com elas, seus filhos e deles nunca abriram mão.
PÓS-ESCRITO
O início e o término do mal
É perfeitamente possível estabelecer um critério de justiça a partir da identificação de quem principia as situações que levarão a situações injustas.
A Justiça começa a ser feita quando nos recusamos a cometer atos que prejudiquem alguém. O Judiciário parece não ver sempre sobre existe prisma, porque coloca a interpretação da lei como o começo de tudo. O começo está na recusa em praticar o mal, que não é tão difícil assim sabermos o que seja. Existem, é claro, situações em que o mal não se coloca de saída. Para que o mal tenha fim, é preciso que quem o pratica se dê conta do que fez. No entanto, não foi isso que aconteceu no caso de Sean Goldman, pois parece que a família Bianchi não tinha e não tem noção sobre o mal que pratica ou nem quer ter essa noção. Acabo de ver agora no Jornal Nacional de quarta, 23.12, a avó Silvana Bianchi afirmando: "Brasil vendeu Sean", referindo-se ao projeto de isenção tarifária aprovado no Senado dos Estados Unidos [a matéria se encontra no link abaixo].
Esta senhora ignora que ela continuou o sequestro da criança realizado pela filha Bruna Bianchi no último ano e que Bruna, com seu ato, roubou do pai e do filho quatro anos de convivência.
Por isso, eu gostaria que fosse possível que Dona Silvana e seu ex-genro fossem processados pela continuação do sequestro e pelos danos morais que atingiram e ainda atingirão as relações entre David e Sean Goldman. Com esta declaração, ela mostrou bem que o caráter da filha sequestradora foi forjado por um tipo de mentalidade que fere qualquer princípio de convivência sadia.
Ela também agora quer ignorar que se o neto dela é objeto de uma "venda", quem criou esta situação foi ela mancomunada com o ex-genro que nunca deveriam ter aceito a presença do neto aqui no Brasil da forma como Bruna trouxe e depois da morte dela deveriam ter entregue Sean imediatamente ao pai para reparar o erro cometido por Bruna.
É insuportável a presença de pessoas dessa estirpe em nossa sociedade, daí porque gostaria de reagir com veemência contra esse tipo de estupidez. Ela deveria passar Sean a David e pedir humildemente desculpas pelos erros cometidos por sua família.
Abaixo podem ler o texto que estou divulgando hoje {23.12} sobre o caso.
http://jornalnacional.globo.com/ Telejornais/JN/0,,MUL1425400-10406,00-BRASIL+VENDEU+SEAN+DIZ+AVO+DO+ MENINO+AO+G.html
Antonio Lupibravo Gouveia
http://www.pluridata.net/
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Caso David e outros semelhantes
Padre candidato ao Nobel da Paz confessa ter abusado de menor
Belga François Houtart ajudou a criar o Fórum Social Mundial de Porto Alegre
O sacerdote católico e sociólogo marxista belga François Houtart, uma das figuras-chave do Fórum Social Mundial, confessou nesta quarta-feira (29) ter abusado de um menor há 40 anos. Ele pediu a suspensão da campanha em favor de sua candidatura ao Nobel da Paz de 2011.
Houtart, de 85 anos, reconheceu os abusos ao diário Le Soir, após uma denúncia anônima à comissão que investiga os casos de pedofilia na Igreja Católica belga.
Nela, sem dar nomes, é detalhado que um sacerdote da região de Liège teria abusado de um menino em duas ocasiões na década de 70. Segundo o Le Soir, o denunciante é um primo de Houtart que seria irmão da vítima, outro primo do religioso que tinha 8 anos na época.
Em declarações ao periódico, Houtart admitiu ter "tocado as partes íntimas" do menor em duas ocasiões, algo que classificou como "irreflexivo e irresponsável".
O sociólogo assegurou ter proposto aos pais da vítima renunciar ao sacerdócio e assumir as consequências dos seus atos, mas os responsáveis pela criança pediram que Houtart consultasse um professor do seminário de Liège que o teria aconselhado a continuar na igreja e se centrar em seus estudos de sociologia das religiões.
O sacerdote pediu a suspensão da campanha que tenta promover sua candidatura ao Nobel e informou ter renunciado ao seu posto na ONG Centro Tricontinental, da qual foi fundador.
Houtart foi professor de sociologia da Universidad Católica de Louvain la Nueva entre 1958 e 1990 e um dos incentivadores do Fórum Social Mundial de Porto Alegre.
"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."
O sacerdote católico e sociólogo marxista belga François Houtart, uma das figuras-chave do Fórum Social Mundial, confessou nesta quarta-feira (29) ter abusado de um menor há 40 anos. Ele pediu a suspensão da campanha em favor de sua candidatura ao Nobel da Paz de 2011.
Houtart, de 85 anos, reconheceu os abusos ao diário Le Soir, após uma denúncia anônima à comissão que investiga os casos de pedofilia na Igreja Católica belga.
Nela, sem dar nomes, é detalhado que um sacerdote da região de Liège teria abusado de um menino em duas ocasiões na década de 70. Segundo o Le Soir, o denunciante é um primo de Houtart que seria irmão da vítima, outro primo do religioso que tinha 8 anos na época.
Em declarações ao periódico, Houtart admitiu ter "tocado as partes íntimas" do menor em duas ocasiões, algo que classificou como "irreflexivo e irresponsável".
O sociólogo assegurou ter proposto aos pais da vítima renunciar ao sacerdócio e assumir as consequências dos seus atos, mas os responsáveis pela criança pediram que Houtart consultasse um professor do seminário de Liège que o teria aconselhado a continuar na igreja e se centrar em seus estudos de sociologia das religiões.
O sacerdote pediu a suspensão da campanha que tenta promover sua candidatura ao Nobel e informou ter renunciado ao seu posto na ONG Centro Tricontinental, da qual foi fundador.
Houtart foi professor de sociologia da Universidad Católica de Louvain la Nueva entre 1958 e 1990 e um dos incentivadores do Fórum Social Mundial de Porto Alegre.
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Justiça condena empregador que explorava mão de obra infantil em lavoura de café
A juíza titular da Vara do Trabalho de Conselheiro Lafaiate, Rosângela Pereira Bhering, julgou uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e constatou a ocorrência de trabalho infantil nos serviços pesados de lavoura de café. O réu foi convocado para se defender em juízo, mas não se manifestou nem apresentou justificativa. Então, o processo foi julgado à sua revelia, sendo-lhe aplicada a pena de confissão ficta, isto é, foram confirmados os fatos narrados pelo MPT. Em sua análise, a juíza considerou a falta patronal muito grave, em virtude da exposição de menores a trabalho de potencial lesão à saúde e desenvolvimento.
A juíza sentenciante condenou o empregador ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, fixada em 100 mil reais. A condenação imposta em 1º grau inclui ainda obrigações de fazer e de não fazer, como: não manter em serviço e não contratar menores de 18 anos para trabalho noturno, perigoso ou insalubre e menores de 16 anos para qualquer trabalho, nos termos do artigo 7º, XXXIII, da Constituição e do artigo 403, da CLT, bem como não manter em serviço e não contratar menores de 18 anos e maiores de 16 anos para atividades de agricultura sem a prévia autorização do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com informações do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais
ADMITE-SE.COM.BR
A juíza sentenciante condenou o empregador ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, fixada em 100 mil reais. A condenação imposta em 1º grau inclui ainda obrigações de fazer e de não fazer, como: não manter em serviço e não contratar menores de 18 anos para trabalho noturno, perigoso ou insalubre e menores de 16 anos para qualquer trabalho, nos termos do artigo 7º, XXXIII, da Constituição e do artigo 403, da CLT, bem como não manter em serviço e não contratar menores de 18 anos e maiores de 16 anos para atividades de agricultura sem a prévia autorização do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com informações do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais
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O que o Rio pode aprender com as zonas de guerra no mundo
Por Ilona Szabó de Carvalho, especial para o blog Favela Livre
Seja no caso de soldados ou criminosos em combate, os homens jovens costumam ser os perpetradores. Entre as centenas de milhares de pessoas mortas a cada ano no campo de batalha e em solo urbano, são especialmente os homens jovens que constitutem as vítimas. Suas mortes e seus ferimentos resultam em considerável dor e sofrimento para as famílias e comunidades e em impacto considerável sobre as economias ao redor do mundo.
As Nações Unidas, governos e uma série de organizações não-governamentais (ONGs) lançaram políticas e programas progressivos de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR) das partes em conflito nas sociedades pós-guerra. Esforços em grande escala como esses são menos comuns em sociedades como a nossa, afetadas pela violência criminosa crônica. Pelo contrário, as intervenções tendem a privilegiar ações repressivas e projetos de pequena escala por parte das ONGs.
Há muitas lições que os órgãos públicos e privados do Rio de Janeiro podem tirar dos países emergentes de guerras. Uma questão crucial é que o foco nos combatentes é um fator chave na redução da recorrência de guerra. Isso ocorre porque os jovens constituem o grosso dos combatentes ao fim dos conflitos, e fazer frente a suas necessidades de forma rápida e abrangente é fundamental nesse período frágil. Uma das faíscas que faz com que conflitos eclodam repetidas vezes é um legado de ex-combatentes que não estão adequadamente desarmados, desmobilizados e reintegrados.
As Nações Unidas e seus parceiros investiram em normas internacionais para orientar ações de DDR de ex-combatentes. Um enquadramento jurídico adequado de base nacional é fundamental. Anistias podem ser necessárias para equilibrar as exigências conflitantes de paz e justiça, e estratégias de saída não-condicional para as chamadas "crianças-soldados" são imperativas. Além disso, empregos relevantes e oportunidades de educação, juntamente com relacionamento com a comunidade - especialmente nas áreas de reintegração - são essenciais. Por fim, o DDR eficaz requer compromentimento público e privado em caráter sustentado.
Embora algumas lições estejam sendo aprendidas com a experiência em zonas de guerra, sabe-se muito menos sobre como realizar atividades similares em ambientes de não-conflito. Existem ideias potencialmente relevantes, que, se adaptadas adequadamente, podem se aplicar a ex-criminosos, criminosos atuais e futuros, no Rio de Janeiro, uma vez que aqui não existe nem guerra, nem paz. Mas ainda assim, as características semelhantes às de guerra são inquietantes. Por exemplo, as taxas de homicídio no Rio excedem as taxas por morte violenta da maioria das zonas de guerra, como Afeganistão ou Sudão. Os criminosos ou traficantes frequentemente tem a mesma idade que os soldados nessas zonas. A violência constante no Rio prejudica o capital social e os sistemas de reciprocidade comunitária e alimenta ciclos recorrentes de violência.
Não é possível simplesmente depositar ex-criminosos na cadeia. De fato, a população carcerária está se expandindo e tanto a polícia, quanto o sistema penal são incapazes de lidar com a reincidência. Com o Estado incapaz de resolver o problema por si próprio, atores do setor privado e da sociedade civil devem se voltar para o desafio. Pacificação é uma coisa, mas compromisso de longo prazo e, consequentemente, desenvolvimento, é outra completamente diferente.
Esse esforço não será fácil. Na verdade, alinhar os requisitos de justiça penal com as prioridades da comunidade e com reconciliação é um grande desafio tanto em zonas de guerra, quanto de não-guerra. Ainda assim, a opção de não agir é inviável. Enquanto o Rio se recupera da última onda de violência, temos que reconhecer que a próxima está logo na curva. Se nós, cidadãos, pretendemos ir em frente, a cidade deve encarar e abraçar seus filhos renegados.
*Ilona Szabó de Carvalho é coordenadora da Igarapé – Agência de Cooperação Social,e consultora do secretariado da Declaração de Genebra sobre Violência Armada e Desenvolvimento. Foi membro do secretariado da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia e coordenadora da Campanha de Desarmamento da ONG Viva Rio. Possui mestrado em Estudos Internacionais pela Universidade de Uppsala, especialização em Desenvolvimento Internacional, pela Universidade de Oslo e em Operações de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração de ex-combatentes – DDR, na Escola Real Sueca de Defesa.
Favela Livre
Seja no caso de soldados ou criminosos em combate, os homens jovens costumam ser os perpetradores. Entre as centenas de milhares de pessoas mortas a cada ano no campo de batalha e em solo urbano, são especialmente os homens jovens que constitutem as vítimas. Suas mortes e seus ferimentos resultam em considerável dor e sofrimento para as famílias e comunidades e em impacto considerável sobre as economias ao redor do mundo.
As Nações Unidas, governos e uma série de organizações não-governamentais (ONGs) lançaram políticas e programas progressivos de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR) das partes em conflito nas sociedades pós-guerra. Esforços em grande escala como esses são menos comuns em sociedades como a nossa, afetadas pela violência criminosa crônica. Pelo contrário, as intervenções tendem a privilegiar ações repressivas e projetos de pequena escala por parte das ONGs.
Há muitas lições que os órgãos públicos e privados do Rio de Janeiro podem tirar dos países emergentes de guerras. Uma questão crucial é que o foco nos combatentes é um fator chave na redução da recorrência de guerra. Isso ocorre porque os jovens constituem o grosso dos combatentes ao fim dos conflitos, e fazer frente a suas necessidades de forma rápida e abrangente é fundamental nesse período frágil. Uma das faíscas que faz com que conflitos eclodam repetidas vezes é um legado de ex-combatentes que não estão adequadamente desarmados, desmobilizados e reintegrados.
As Nações Unidas e seus parceiros investiram em normas internacionais para orientar ações de DDR de ex-combatentes. Um enquadramento jurídico adequado de base nacional é fundamental. Anistias podem ser necessárias para equilibrar as exigências conflitantes de paz e justiça, e estratégias de saída não-condicional para as chamadas "crianças-soldados" são imperativas. Além disso, empregos relevantes e oportunidades de educação, juntamente com relacionamento com a comunidade - especialmente nas áreas de reintegração - são essenciais. Por fim, o DDR eficaz requer compromentimento público e privado em caráter sustentado.
Embora algumas lições estejam sendo aprendidas com a experiência em zonas de guerra, sabe-se muito menos sobre como realizar atividades similares em ambientes de não-conflito. Existem ideias potencialmente relevantes, que, se adaptadas adequadamente, podem se aplicar a ex-criminosos, criminosos atuais e futuros, no Rio de Janeiro, uma vez que aqui não existe nem guerra, nem paz. Mas ainda assim, as características semelhantes às de guerra são inquietantes. Por exemplo, as taxas de homicídio no Rio excedem as taxas por morte violenta da maioria das zonas de guerra, como Afeganistão ou Sudão. Os criminosos ou traficantes frequentemente tem a mesma idade que os soldados nessas zonas. A violência constante no Rio prejudica o capital social e os sistemas de reciprocidade comunitária e alimenta ciclos recorrentes de violência.
Não é possível simplesmente depositar ex-criminosos na cadeia. De fato, a população carcerária está se expandindo e tanto a polícia, quanto o sistema penal são incapazes de lidar com a reincidência. Com o Estado incapaz de resolver o problema por si próprio, atores do setor privado e da sociedade civil devem se voltar para o desafio. Pacificação é uma coisa, mas compromisso de longo prazo e, consequentemente, desenvolvimento, é outra completamente diferente.
Esse esforço não será fácil. Na verdade, alinhar os requisitos de justiça penal com as prioridades da comunidade e com reconciliação é um grande desafio tanto em zonas de guerra, quanto de não-guerra. Ainda assim, a opção de não agir é inviável. Enquanto o Rio se recupera da última onda de violência, temos que reconhecer que a próxima está logo na curva. Se nós, cidadãos, pretendemos ir em frente, a cidade deve encarar e abraçar seus filhos renegados.
*Ilona Szabó de Carvalho é coordenadora da Igarapé – Agência de Cooperação Social,e consultora do secretariado da Declaração de Genebra sobre Violência Armada e Desenvolvimento. Foi membro do secretariado da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia e coordenadora da Campanha de Desarmamento da ONG Viva Rio. Possui mestrado em Estudos Internacionais pela Universidade de Uppsala, especialização em Desenvolvimento Internacional, pela Universidade de Oslo e em Operações de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração de ex-combatentes – DDR, na Escola Real Sueca de Defesa.
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Pai que soltou filho no Tietê disse que matou criança para se vingar da ex
O homem confessou o crime à polícia nesta terça-feira.
Ele vai responder por homicídio doloso.
O desempregado de 37 anos que confessou nesta terça-feira (28) à polícia ter jogado o próprio filho no Rio Tietê disse que cometeu o crime para se vingar da ex-mulher, a mãe da criança.
O crime foi dois dias antes do Natal. Mas o homem se entregou apenas nesta terça. Em depoimento à polícia, ele afirmou que pediu para que a ex-mulher deixasse ele levar o garoto na casa de uma tia por volta das 22h.
Os dois atravessavam a ponte da Vila Maria quando, segundo o pai, o menino pediu para subir no parapeito. Ele segurou a mão do filho e depois soltou. O menino caiu no rio. O pai não mergulhou atrás da criança nem pediu ajuda.
O corpo do menino foi encontrado boiando no rio na região da Casa Verde no último domingo. No dia do crime, o pai fugiu para São Vicente, na Baixada Santista.
No depoimento, o homem disse que não aceitava o fim do relacionamento e já tinha feito ameaças à antiga companheira.
Ele vai responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar).
G1
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Defesa de Mizael vai recorrer ao STJ contra liminar que manteve prisão
Advogado de acusado de matar Mércia vai entrar com recurso em Brasília.
TJ negou habeas corpus para réu responder em liberdade; ele é procurado.
A defesa de Mizael Bispo de Souza informou nesta terça-feira (28) que irá entrar com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, contra a liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo que negou o pedido de liberdade para o acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima e manteve o decreto de prisão preventiva contra ele.
“Vamos entrar com recurso de habeas corpus em Brasília. Será um pedido de liminar da liminar. Devemos protocolar isso na quarta-feira [29] no STJ. Vamos alegar que não há elementos novos que justifiquem a prisão de meu cliente. Além disso, vamos argumentar que o despacho da desembargadora não foi bem fundamentado. Ela não explicou o motivo relevante que diz que Mizael está influindo no processo. Com todo o respeito que tenho pela desembargadora, a liminar não foi bem fundamentada. Ela não explicou porque ele deve ser preso”, afirmou o advogado Samir Haddad Júnior, que defende Mizael.
“Foi uma surpresa. Causou estranheza e tristeza esse tipo de decisão que manteve o decreto de prisão”, disse o advogado Ivon Ribeiro, outro defensor de Mizael. “Vamos recorrer ao STJ antes mesmo do julgamento do mérito da liminar do TJ.”
Decisão do TJ
Em sua decisão liminar, na segunda-feira (27), a desembargadora Angélica de Almeida argumentou haver elementos novos no caso que demonstram que Mizael ameaçou testemunhas e tentou forjar provas. “Há notícia de eventos envolvendo familiares da vítima e ameaças formuladas a testemunhas por terceira pessoa. (...) Há fatos novos, situações que devem receber análise detida, verificada que deve ser a necessidade, ou não, de se acautelar o interesse processual, ou seja, risco de perturbação ou comprometimento da prova, ou dificuldade na aplicação da lei penal, tendo em vista a natureza do procedimento que apura crimes dolosos contra a vida. Denegase assim o pedido liminar”, escreveu a relatora.
No mesmo despacho, Angélica também negou o pedido de liberdade para o vigia Evandro Bezerra Silva, alegando haver indícios de que o outro acusado de matar a advogada também estava coagindo parentes da vítima. “Há notícia de fatos novos eventos envolvendo familiares da vítima e ameaças suportadas por testemunha a exigir exame detido da documentação e das razões, que levaram a decisão de pronúncia a determinar o encarceramento cautelar do paciente, inviável de se dar em cognição liminar”, relatou a desembargadora.
O G1 não conseguiu localizar o advogado de Evandro, José Carlos da Silva, para comentar o assunto.
A decisão da desembargadora em manter o decreto de prisão contra os acusados é em caráter provisório. Ainda falta o julgamento do mérito do habeas corpus. A expectativa é que isso ocorra na próxima quarta (29), quando a relatora Angélica irá se reunir com mais outros dois desembargadores para decidir o pedido em caráter definitivo.
Os réus alegam inocência e negam o crime.
Decreto de prisão
Desde 7 de dezembro, quando o juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano, de Guarulhos, na Grande são Paulo, decretou a prisão de Mizael e Evandro e decidiu levá-los a júri popular pelo assassinato de Mércia, os dois acusados pelo crime estão escondidos e passaram a ser procurados. As fotos deles já figuram no site da Polícia Civil. O órgão pede para quem tiver informações dos acusados para ligar para o número 181 do Disque-Denúncia.
“Prevaleceu a Justiça. Era esperada a manutenção da decretação da prisão. A fundamentação da decretação da prisão feita pelo juiz estava bem fundamentada”, disse nesta terça o delegado Antonio de Olim, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que relatou o inquérito policial civil que apontou Mizael e Evandro como os assassinos de Mércia. Ela agora procura os réus. A Polícia Federal também foi avisada para impedir qualquer tentativa de fuga de Mizael e Evandro pelos aeroportos.
“Era impossível outro tipo de decisão do TJ diante de argumentos tão fortes”, disse o promotor Rodrigo Merli Antunes. “Há entendimento quase unânime, no entanto, que não cabe a defesa do réu Mizael recorrer agora. Tem que aguardar julgamento dos três desembargadores para entrar com um outro habeas corpus. Se a defesa dele fizer isso, vai estar pulando um grau da Justiça”.
TJ negou habeas corpus para réu responder em liberdade; ele é procurado.
A defesa de Mizael Bispo de Souza informou nesta terça-feira (28) que irá entrar com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, contra a liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo que negou o pedido de liberdade para o acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima e manteve o decreto de prisão preventiva contra ele.
“Vamos entrar com recurso de habeas corpus em Brasília. Será um pedido de liminar da liminar. Devemos protocolar isso na quarta-feira [29] no STJ. Vamos alegar que não há elementos novos que justifiquem a prisão de meu cliente. Além disso, vamos argumentar que o despacho da desembargadora não foi bem fundamentado. Ela não explicou o motivo relevante que diz que Mizael está influindo no processo. Com todo o respeito que tenho pela desembargadora, a liminar não foi bem fundamentada. Ela não explicou porque ele deve ser preso”, afirmou o advogado Samir Haddad Júnior, que defende Mizael.
“Foi uma surpresa. Causou estranheza e tristeza esse tipo de decisão que manteve o decreto de prisão”, disse o advogado Ivon Ribeiro, outro defensor de Mizael. “Vamos recorrer ao STJ antes mesmo do julgamento do mérito da liminar do TJ.”
Decisão do TJ
Em sua decisão liminar, na segunda-feira (27), a desembargadora Angélica de Almeida argumentou haver elementos novos no caso que demonstram que Mizael ameaçou testemunhas e tentou forjar provas. “Há notícia de eventos envolvendo familiares da vítima e ameaças formuladas a testemunhas por terceira pessoa. (...) Há fatos novos, situações que devem receber análise detida, verificada que deve ser a necessidade, ou não, de se acautelar o interesse processual, ou seja, risco de perturbação ou comprometimento da prova, ou dificuldade na aplicação da lei penal, tendo em vista a natureza do procedimento que apura crimes dolosos contra a vida. Denegase assim o pedido liminar”, escreveu a relatora.
No mesmo despacho, Angélica também negou o pedido de liberdade para o vigia Evandro Bezerra Silva, alegando haver indícios de que o outro acusado de matar a advogada também estava coagindo parentes da vítima. “Há notícia de fatos novos eventos envolvendo familiares da vítima e ameaças suportadas por testemunha a exigir exame detido da documentação e das razões, que levaram a decisão de pronúncia a determinar o encarceramento cautelar do paciente, inviável de se dar em cognição liminar”, relatou a desembargadora.
O G1 não conseguiu localizar o advogado de Evandro, José Carlos da Silva, para comentar o assunto.
A decisão da desembargadora em manter o decreto de prisão contra os acusados é em caráter provisório. Ainda falta o julgamento do mérito do habeas corpus. A expectativa é que isso ocorra na próxima quarta (29), quando a relatora Angélica irá se reunir com mais outros dois desembargadores para decidir o pedido em caráter definitivo.
Os réus alegam inocência e negam o crime.
Decreto de prisão
Desde 7 de dezembro, quando o juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano, de Guarulhos, na Grande são Paulo, decretou a prisão de Mizael e Evandro e decidiu levá-los a júri popular pelo assassinato de Mércia, os dois acusados pelo crime estão escondidos e passaram a ser procurados. As fotos deles já figuram no site da Polícia Civil. O órgão pede para quem tiver informações dos acusados para ligar para o número 181 do Disque-Denúncia.
“Prevaleceu a Justiça. Era esperada a manutenção da decretação da prisão. A fundamentação da decretação da prisão feita pelo juiz estava bem fundamentada”, disse nesta terça o delegado Antonio de Olim, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que relatou o inquérito policial civil que apontou Mizael e Evandro como os assassinos de Mércia. Ela agora procura os réus. A Polícia Federal também foi avisada para impedir qualquer tentativa de fuga de Mizael e Evandro pelos aeroportos.
“Era impossível outro tipo de decisão do TJ diante de argumentos tão fortes”, disse o promotor Rodrigo Merli Antunes. “Há entendimento quase unânime, no entanto, que não cabe a defesa do réu Mizael recorrer agora. Tem que aguardar julgamento dos três desembargadores para entrar com um outro habeas corpus. Se a defesa dele fizer isso, vai estar pulando um grau da Justiça”.
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Suspenso julgamento de habeas corpus de Roger Abdelmassih
JORNALISTAS DO BRASIL: ROGER ABDELMASSIH , GILMAR MENDES, ESTÁ SOLTO, EM CASA BEBENDO CHAMPANHE, O ESTUPRADOR. ISTO NÃO PODE ACONTECER. QUE PAÍS É ESTE? ONDE FICA A JUSTIÇA? MULHERES MINISTRAS SE PONHAM NO LUGAR DAS VÍTIMAS.
Um pedido de vista do ministro do STF Joaquim Barbosa suspendeu, ontem (30), o julgamento do habeas corpus do médico Roger Abdelmassih.
Ele foi condenado no último dia 23 a 278 anos de prisão pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor de mulheres, entre ex-pacientes e uma ex-funcionária. Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 1995 e 2008.
Até o momento, somente a relatora do processo, ministra Ellen Gracie, votou. Ela se posicionou pelo arquivamento do pedido de habeas corpus, mas disse que, alternativamente, se a Turma entender que não é o caso de arquivar o processo, ela vota no sentido de indeferir o habeas corpus. Nos dois casos, a liminar concedida ao médico seria cassada.
No dia 23 de dezembro do ano passado, o ministro Gilmar Mendes, então presidente do STF, concedeu liminar para que Abdelmassih respondesse ao processo em liberdade.
Ao condenar o médico, a juíza da 16ª Vara Criminal de São Paulo Kenarik Boujikian Felippe não determinou a prisão imediata dele.
Ela afirmou que seria necessário aguardar a decisão da 2ª Turma do STF no habeas corpus, já que a sentença condenatória manteve o primeiro decreto de prisão contra Abdelmassih.
Segundo a juíza, não surgiram fatos novos desde que a denúncia foi apresentada e a sentença condenatória não é fato novo, mas consequência dos fatos contidos na denúncia.
Na mesma linha, a ministra Ellen Gracie afirmou hoje que a sentença condenatória realmente não prejudica o habeas corpus porque não surgiram, expressamente, fatos novos.
Mas antes ela afirmou que o habeas corpus reitera argumentos expostos em um outro pedido de habeas corpus apresentado no Supremo, o HC 100429.
Aquele habeas foi arquivado pela ministra Ellen Gracie em agosto de 2009 com base na Súmula 691 do STF. O dispositivo impede que os ministros do Supremo julgem HC que teve o pedido liminar negado em tribunal superior, e cujo mérito ainda não tenha sido analisado na mesma instância. No caso, o habeas era contra indeferimento de liminar do STJ.
A alegada ilegalidade da prisão preventiva, então, já foi submetida à apreciação por este Tribunal, nesse HC 100429, até mesmo para evidenciar a inexistência de constrangimento ilegal que fosse apto a afastar a incidência da Súmula 691, disse nesta tarde a ministra.
Segundo ela, o pedido formulado no habeas em análise pela Turma consubstancia mera reiteração dos argumentos já lançados (no HC 100429).
Por isso, Ellen Gracie apontou a manifesta perda de objeto do habeas em julgamento. Ainda que a Turma entenda por superar este óbice, a presente impetração, segundo me parece, não merece lograr êxito, acrescentou.
Prisão preventiva
Ao analisar os argumentos da prisão preventiva, a ministra Ellen Gracie afirmou que a fundamentação é idônea, legitimada em virtude da presença de elementos concretos e sólidos, que exigem a restrição da liberdade de (Abdelmassih).
Para a ministra, o magistrado de primeira instância não se valeu de especulações ou de argumentos genéricos ou abstratos para determinar a prisão preventiva.
Além do risco de os crimes voltarem a ser praticados pelo médico, apontou-se a periculosidade dele, não somente em virtude da gravidade dos delitos, mas por causa da forma como os crimes ocorreram.
Ellen Gracie leu trechos da sentença que condenou o médico. Ela informou que a magistrada de primeira instância, ao proferir a sentença condenatória, manteve a decisão que decretou a prisão preventiva com base na garantia da ordem pública e diante da certeza de materialidade e autoria dos crimes praticados pelo acusado, e do não surgimento de fatos novos.
A ministra salientou que os depoimentos das vítimas de crimes sexuais possuem especial relevância, visto que tais delitos ocorrem em contexto sem testemunha. Ela afirmou que a jurisprudência do Supremo consolidou-se no sentido de que, nos crimes sexuais, a palavra da vítima, em harmonia com os demais elementos de certeza dos autos, tem valor de prova e autoriza a conclusão quanto à autoria e as circunstâncias do crime.
A ministra também afastou a afirmação da defesa no sentido de que a prisão preventiva violaria o princípio da não culpabilidade e rechaçou o argumento de que o médico não representaria um risco à ordem pública porque está com seu registro profissional suspenso.
O afastamento (de Abdelmassih) de suas atividades profissionais, mediante suspensão de seu registro profissional, não impede a reiteração das condutas criminosas descritas na denúncia, sejam elas em tese praticadas dentro ou fora da clínica, disse, ao ressaltar que consta do processo que uma funcionária da clínica também teria sido vítima do médico. A suspensão ou até a cassação do registro profissional de medicina não impossibilitam que o (acusado) torne a engendrar outros crimes contra a liberdade sexual, concluiu. (HC n. 102098 - com informações do STF).
Extraído de: Espaço Vital
benevidesc
Um pedido de vista do ministro do STF Joaquim Barbosa suspendeu, ontem (30), o julgamento do habeas corpus do médico Roger Abdelmassih.
Ele foi condenado no último dia 23 a 278 anos de prisão pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor de mulheres, entre ex-pacientes e uma ex-funcionária. Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 1995 e 2008.
Até o momento, somente a relatora do processo, ministra Ellen Gracie, votou. Ela se posicionou pelo arquivamento do pedido de habeas corpus, mas disse que, alternativamente, se a Turma entender que não é o caso de arquivar o processo, ela vota no sentido de indeferir o habeas corpus. Nos dois casos, a liminar concedida ao médico seria cassada.
No dia 23 de dezembro do ano passado, o ministro Gilmar Mendes, então presidente do STF, concedeu liminar para que Abdelmassih respondesse ao processo em liberdade.
Ao condenar o médico, a juíza da 16ª Vara Criminal de São Paulo Kenarik Boujikian Felippe não determinou a prisão imediata dele.
Ela afirmou que seria necessário aguardar a decisão da 2ª Turma do STF no habeas corpus, já que a sentença condenatória manteve o primeiro decreto de prisão contra Abdelmassih.
Segundo a juíza, não surgiram fatos novos desde que a denúncia foi apresentada e a sentença condenatória não é fato novo, mas consequência dos fatos contidos na denúncia.
Na mesma linha, a ministra Ellen Gracie afirmou hoje que a sentença condenatória realmente não prejudica o habeas corpus porque não surgiram, expressamente, fatos novos.
Mas antes ela afirmou que o habeas corpus reitera argumentos expostos em um outro pedido de habeas corpus apresentado no Supremo, o HC 100429.
Aquele habeas foi arquivado pela ministra Ellen Gracie em agosto de 2009 com base na Súmula 691 do STF. O dispositivo impede que os ministros do Supremo julgem HC que teve o pedido liminar negado em tribunal superior, e cujo mérito ainda não tenha sido analisado na mesma instância. No caso, o habeas era contra indeferimento de liminar do STJ.
A alegada ilegalidade da prisão preventiva, então, já foi submetida à apreciação por este Tribunal, nesse HC 100429, até mesmo para evidenciar a inexistência de constrangimento ilegal que fosse apto a afastar a incidência da Súmula 691, disse nesta tarde a ministra.
Segundo ela, o pedido formulado no habeas em análise pela Turma consubstancia mera reiteração dos argumentos já lançados (no HC 100429).
Por isso, Ellen Gracie apontou a manifesta perda de objeto do habeas em julgamento. Ainda que a Turma entenda por superar este óbice, a presente impetração, segundo me parece, não merece lograr êxito, acrescentou.
Prisão preventiva
Ao analisar os argumentos da prisão preventiva, a ministra Ellen Gracie afirmou que a fundamentação é idônea, legitimada em virtude da presença de elementos concretos e sólidos, que exigem a restrição da liberdade de (Abdelmassih).
Para a ministra, o magistrado de primeira instância não se valeu de especulações ou de argumentos genéricos ou abstratos para determinar a prisão preventiva.
Além do risco de os crimes voltarem a ser praticados pelo médico, apontou-se a periculosidade dele, não somente em virtude da gravidade dos delitos, mas por causa da forma como os crimes ocorreram.
Ellen Gracie leu trechos da sentença que condenou o médico. Ela informou que a magistrada de primeira instância, ao proferir a sentença condenatória, manteve a decisão que decretou a prisão preventiva com base na garantia da ordem pública e diante da certeza de materialidade e autoria dos crimes praticados pelo acusado, e do não surgimento de fatos novos.
A ministra salientou que os depoimentos das vítimas de crimes sexuais possuem especial relevância, visto que tais delitos ocorrem em contexto sem testemunha. Ela afirmou que a jurisprudência do Supremo consolidou-se no sentido de que, nos crimes sexuais, a palavra da vítima, em harmonia com os demais elementos de certeza dos autos, tem valor de prova e autoriza a conclusão quanto à autoria e as circunstâncias do crime.
A ministra também afastou a afirmação da defesa no sentido de que a prisão preventiva violaria o princípio da não culpabilidade e rechaçou o argumento de que o médico não representaria um risco à ordem pública porque está com seu registro profissional suspenso.
O afastamento (de Abdelmassih) de suas atividades profissionais, mediante suspensão de seu registro profissional, não impede a reiteração das condutas criminosas descritas na denúncia, sejam elas em tese praticadas dentro ou fora da clínica, disse, ao ressaltar que consta do processo que uma funcionária da clínica também teria sido vítima do médico. A suspensão ou até a cassação do registro profissional de medicina não impossibilitam que o (acusado) torne a engendrar outros crimes contra a liberdade sexual, concluiu. (HC n. 102098 - com informações do STF).
Extraído de: Espaço Vital
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PB: Programa antidrogas é reformulado
Sistema antidrogas estadual seguia a legislação de 1976. Novas diretrizes preveem programas de reinserção e também a participação da Secretaria de Juventude
do clipping da Andi
A lei que instituiu a reformulação do Sistema Estadual de Políticas sobre Drogas (SEPD), na Paraíba, foi publicada no último sábado (18) no Diário Oficial do Estado (DOE). As alterações estão de acordo com a nova lei de políticas de prevenção às drogas no País, que atualmente segue a legislação de 2006. Na Paraíba, o Sistema ainda seguia a legislação de 1976. A reformulação do SEPD abrange o desenvolvimento e execução de ações de prevenção e combate às drogas. Mas, além disso, deverá ser criado projeto para inserir socialmente os usuários e dependentes de drogas e a realização de campanhas de prevenção. Outra novidade é a inclusão de secretarias de Estado, entre elas a da Juventude.
Fonte: Jornal da Paraíba (PB) – 21/12/2010
prómenino
do clipping da Andi
A lei que instituiu a reformulação do Sistema Estadual de Políticas sobre Drogas (SEPD), na Paraíba, foi publicada no último sábado (18) no Diário Oficial do Estado (DOE). As alterações estão de acordo com a nova lei de políticas de prevenção às drogas no País, que atualmente segue a legislação de 2006. Na Paraíba, o Sistema ainda seguia a legislação de 1976. A reformulação do SEPD abrange o desenvolvimento e execução de ações de prevenção e combate às drogas. Mas, além disso, deverá ser criado projeto para inserir socialmente os usuários e dependentes de drogas e a realização de campanhas de prevenção. Outra novidade é a inclusão de secretarias de Estado, entre elas a da Juventude.
Fonte: Jornal da Paraíba (PB) – 21/12/2010
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Descoberta de arqueólogos israelenses pode revolucionar ciência
Eles descobriram dentes do que pode ter sido um dos primeiros homens modernos. Cientistas da Universidade de Tel Aviv afrimaram que os dentes têm 400 mil anos, ou seja, são mais antigos do que a espécie homo sapiens.
Arqueólogos israelenses anunciaram nesta segunda-feira (27) terem descoberto restos do que pode ter sido um dos primeiros homens modernos.
Mas os cientistas da Universidade de Tel Aviv realizaram exames em oito dentes que foram encontrados numa caverna, na região central de Israel. Os pesquisadores disseram que os dentes têm 400 mil anos, mas que ainda é preciso realizar novos exames para confirmar a descoberta.
A importância desse estudo, se for mesmo confirmado, é que os livros de ciência afirmam que o primeiro homem moderno, da espécie homo sapiens, só apareceu bem depois disso, há 200 mil anos, e no continente africano.
Jornal Nacional
Por benefícios à saúde, grupo incentiva cantoria de Natal
Seja em um coral ou em uma noite de karaokê, muitos aproveitam as festas de fim de ano para exercitar o canto, o que faz bem não apenas para o espírito, mas também para a saúde física.
Talvez não pareça, mas o canto é uma forma de exercício, ainda que bastante leve.
Ao encher os pulmões de ar, aumenta-se o ritmo cardíaco e o fluxo de sangue pelo corpo, o que é benéfico à saúde.
Nos últimos anos, o grupo Heart Research UK tem feito uma campanha de Natal com o objetivo de incentivar as pessoas a cantar. A campanha “Sing for your heart” organiza corais em cidades britânicas durante o mês de dezembro.
A atividade é simples e de cunho social, diz um membro do grupo, Barbara Dinsdale.
“Como atividade aeróbica, o canto melhora a saúde do coração e está relacionado à longevidade, à redução do estresse e à saúde em geral”, afirma Dinsdale.
“E o canto também traz felicidade. É impossível cantar bem com uma cara triste, porque isso afetaria o seu tom. Manter-se positivo é essencial. Se sorrimos enquanto cantamos, logo sentimos os benefícios em mais de uma maneira.”
Por fim, há a adrenalina envolvida em uma apresentação – uma sensação comum tanto para cantores profissionais como para qualquer um corajoso o suficiente para enfrentar o microfone diante de amigos num bar.
Hormônios
O professor Graham Welch, que comanda o Centro Internacional de Pesquisa de Educação Musical na Universidade de Londres, passou os últimos 30 anos estudando os efeitos do canto.
Ele explica que cantar ajuda na liberação de hormônios relacionados ao bem-estar e na redução de hormônios do estresse, como cortisol. E agrega que a cantoria conjunta – em um coral ou no karaokê – tem efeitos positivos na autoestima.
“(A atividade) está relacionada ao nosso prazer comunitário, aumenta nossa sensação de satisfação”, diz.
Para os iniciantes, a professora de canto Helen Astrid recomenda desinibição.
“Cante alto em vez de se conter. Deixe-se levar e não se preocupe com os trechos de soprano – deixe isso para o coro.”
Ela agrega: “Não beba muita cerveja ou vinho. Mas um copo de vinho do porto é considerado benéfico para a voz – talvez porque nos ajude a perder nossas inibições”.
Talvez não pareça, mas o canto é uma forma de exercício, ainda que bastante leve.
Ao encher os pulmões de ar, aumenta-se o ritmo cardíaco e o fluxo de sangue pelo corpo, o que é benéfico à saúde.
Nos últimos anos, o grupo Heart Research UK tem feito uma campanha de Natal com o objetivo de incentivar as pessoas a cantar. A campanha “Sing for your heart” organiza corais em cidades britânicas durante o mês de dezembro.
A atividade é simples e de cunho social, diz um membro do grupo, Barbara Dinsdale.
“Como atividade aeróbica, o canto melhora a saúde do coração e está relacionado à longevidade, à redução do estresse e à saúde em geral”, afirma Dinsdale.
“E o canto também traz felicidade. É impossível cantar bem com uma cara triste, porque isso afetaria o seu tom. Manter-se positivo é essencial. Se sorrimos enquanto cantamos, logo sentimos os benefícios em mais de uma maneira.”
Por fim, há a adrenalina envolvida em uma apresentação – uma sensação comum tanto para cantores profissionais como para qualquer um corajoso o suficiente para enfrentar o microfone diante de amigos num bar.
Hormônios
O professor Graham Welch, que comanda o Centro Internacional de Pesquisa de Educação Musical na Universidade de Londres, passou os últimos 30 anos estudando os efeitos do canto.
Ele explica que cantar ajuda na liberação de hormônios relacionados ao bem-estar e na redução de hormônios do estresse, como cortisol. E agrega que a cantoria conjunta – em um coral ou no karaokê – tem efeitos positivos na autoestima.
“(A atividade) está relacionada ao nosso prazer comunitário, aumenta nossa sensação de satisfação”, diz.
Para os iniciantes, a professora de canto Helen Astrid recomenda desinibição.
“Cante alto em vez de se conter. Deixe-se levar e não se preocupe com os trechos de soprano – deixe isso para o coro.”
Ela agrega: “Não beba muita cerveja ou vinho. Mas um copo de vinho do porto é considerado benéfico para a voz – talvez porque nos ajude a perder nossas inibições”.
Ikpeng, os “exilados” do Xingu
No ano que vem, o Parque Indígena do Xingu, no nordeste no Mato Grosso, completa 50 anos de histórias e mitos. Com 2,6 milhões de hectares, a área foi desbravada pelos irmãos Cláudio, Orlando e Leonardo Villas Boas. O Estado visitou no início de dezembro a aldeia Moygu, dos Ikpeng, na região central do parque.
Contactados em 1964 pelos Villas Boas na região do Rio Jatobá, fora do parque, os Ikpeng foram levados para dentro da terra indígena porque corriam risco de extinção. Naquela época eram apenas 50. Hoje são cerca de 400 índios que buscam uma reparação: querem reaver a área do Jatobá, onde seus ancestrais nasceram e morreram. Lá, dizem os índios, estão suas “placentas”.
O cacique Araka não larga o arco e as flechas quando anda pela aldeia Moygu. Para ele, líder espiritual dos Ikpeng, etnia "exilada" na área central do Parque Indígena do Xingu, a guerra em busca do chamado território originário, às margens do rio Jatobá, em Mato Grosso, está apenas começando.
A área pretendida pelo grupo fica a sudoeste e fora dos 2,7 milhões de hectares do Parque do Xingu. Os Ikpeng querem cerca de 270 mil hectares onde a soja já avançou. Segundo imagens de satélite, 30% do território estão ocupados por lavouras do grão. A batalha judicial com agricultores e fazendeiros é iminente.
"Eu preciso retornar lá. Eu quero morrer naquele lugar. Eu quero ser enterrado no túmulo da minha família. Eu não quero morrer aqui. Eu quero morrer lá", discursou o cacique em um sábado ensolarado, sob tradução do jovem líder da associação indígena local, Kumaré Ikpeng.
A atitude beligerante de Araka é a essência de seu povo - o único que pretende deixar o Xingu em seus quase 50 anos de criação. Ikpeng quer dizer marimbondo na língua karib, que todo o grupo, hoje com 400 pessoas, fala. Marimbondo porque ataca em bando, gostam de dizer. Em bando para guerrear.
Antes de serem contactados, no início da década de 1960, os Ikpeng travaram guerra com os Waurá, do Alto Xingu. Pintados, com bordunas e arco e flecha, roubaram duas mulheres da aldeia rival sem saber que lá o não-índio já havia chegado com armas de fogo.
A retaliação dos Waurá, dias depois, foi à bala. Morreram pelo menos 12 índios Ikpeng. Restaram cerca de 50, muitos doentes, porque além dos projéteis os Waurá semearam a gripe.
Poucos anos depois, em outubro de 1964, os irmãos Cláudio e Orlando Villas Bôas aterrissaram na aldeia Ikpeng em um monomotor. Antes, lançaram rapaduras e revistas para amenizar o contato. O encontro foi um choque para o grupo, que ainda estava na área do rio Jatobá. Mas, ao mesmo tempo, sua redenção.
Os Villas Bôas fizeram rapidamente o diagnóstico: ou levariam os Ikpeng para dentro do parque, para salvá-los, ou a morte do grupo seria inevitável. Em 1967, todos embarcaram em uma balsa, que navegou o Rio Xingu por cinco dias até chegar ao destino final: o posto Leonardo Villas Bôas, no Alto Xingu, já dentro da terra indígena.
A recepção foi conturbada. As etnias atendidas pelo posto, sem exceção, nutriam ódio pelos Ikpeng por guerras anteriores. A chamada "pax xinguana", de entendimento entre os povos, não incluía os recém-chegados.
Araka estava entre esses "exilados". Suas memórias carregam um sentimento de alegria por ter sobrevivido e frustração por ter deixado o que considera sua terra originária. Ao mesmo tempo, é ambivalente em relação aos Villas Bôas. Demonstra gratidão e respeito, mas também uma dose de melancolia por conta do Jatobá.
Convencimento. Em 2002, Araka acompanhou a primeira expedição que levou os Ikpeng ao rio Jatobá, com apoio do Ministério do Meio Ambiente. Foi o retorno à chamada terra originária, depois de 35 anos.
"Andamos, vimos uma casinha bem na beira, de madeira, e caminhamos até encontrar o local onde era aldeia. Lá me deu uma tristeza muito forte, porque vi o túmulo da minha irmã", relatou o cacique.
Apelos como esse, resultado da expedição, mudaram a opinião dos jovens da etnia. Antes satisfeitos com a estrutura da aldeia Moygu - a saúde é comandada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com sucesso há 45 anos -, agora eles veem a ida para o Jatobá como inescapável.
Segundo membros mais jovens do grupo Ikpeng, as expedições mostraram que as terras ainda não estavam tão devastadas quanto imaginavam. E que poderiam se beneficiar de um complexo de lagos ainda conservados, considerados sagrados.
"O bom é que eles (os irmãos Villas Bôas) trouxeram a gente e a gente vive em um local demarcado. O Jatobá está lá, é a nossa terra, mas por enquanto os fazendeiros estão lá tomando conta. A gente não sabe o que eles estão fazendo lá", afirmou Furigá Ikpeng, uma das jovens lideranças da aldeia, que participou de todas as expedições ao Jatobá.
Segundo Furigá, a aldeia está disposta a deixar para trás a estrutura da Funai. O Posto Indígena Pavuru concentra pista de pouso, área de alimentação e postos de saúde. Os índios esperam reconstruir as benfeitorias no Jatobá.
"Se a gente conseguir o território de volta, o que for desmatado a gente vai trabalhar de forma sustentável", disse Napiku Ikpeng, professor na aldeia e porta-voz dos Ikpeng na questão territorial. "Com soja, por enquanto, a gente não quer trabalhar."
Nas cidades vizinhas ao Xingu, é notória a tentativa dos Ikpeng de retornar ao Jatobá. Prefeitos têm conhecimento da iniciativa em virtude das expedições. Indígenas da aldeia foram barrado por fazendeiros quando tentavam fazer uma incursão por estradas locais.
Estadão
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Secretário-geral da ONU pede mais respeito pelos “direitos” gays e transgêneros
NOVA IORQUE, EUA, 14 de dezembro de 2010 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Falando no aniversário de 62 anos em que a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) na sexta-feira, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, pediu o fim das leis que criminalizam a homossexualidade e exigiu maior respeito por “direitos” homossexuais e transgêneros.
“Hoje, muitas nações têm modernas constituições que garantem direitos e liberdades essenciais. Mas a homossexualidade é considerada crime em mais de 70 países”, disse o dirigente da ONU. “Isso não está certo”.
A DUDH, disse ele, “não é chamada de a declaração ‘parcial’ de direitos humanos. Não é a declaração ‘às vezes’ de direitos humanos. É a declaração universal, garantindo a todos os seres humanos seus direitos humanos básicos — sem exceção’”.
A declaração do secretário-geral da ONU foi atacada por Austin Ruse, presidente do Instituto Católico de Família e Direitos Humanos (C-FAM), que disse para LifeSiteNews que Moon está “atribuindo à Declaração Universal dos Direitos Humanos o sentido de defesa à agenda gay”. A DUDH, disse ele, abrange homossexuais tanto quanto qualquer outra pessoa, mas “não inclui a agenda homossexual”.
“Há um bloco sólido de pelo menos 60 países na Assembleia Geral da ONU que não permitirá que isso ocorra”, acrescentou ele.
Moon falou num grande evento organizado na sede da ONU por ativistas homossexuais.
Susan Rice, embaixadora dos EUA na ONU, expressou revolta com uma recente votação numa comissão da Assembleia Geral que excluiu menções à “orientação sexual” de uma medida condenando assassinatos extrajudiciais de pessoas vulneráveis no mundo inteiro.
Rice prometeu que os Estados Unidos patrocinarão uma emenda à resolução. “Vamos permanecer firmes nesse princípio básico”, disse ela.
Eles tiveram o apoio do arcebispo Desmond Tutu, que falou por teleconferência. O prelado anglicano comparou as iniciativas homossexuais à luta contra o apartheid na África do Sul.
Contudo, Ruse disse que os negros americanos veriam a comparação de Tutu como “profundamente repulsiva porque há uma vasta diferença entre algo que é inato como raça e algo que é causado por fatores psicológicos ou trauma”.
A comparação entre raça e “orientação sexual”, disse ele, é “profundamente repulsiva” para aproximadamente metade, ou até mais, da Assembleia Geral da ONU.
Embora ele tenha reconhecido que a oposição ao homossexualismo tenha ido longe demais em certas partes do mundo, Ruse apontou para o fato de que os homossexuais na América do Norte e Europa estão “entre as pessoas mais ricas, realizadas e elogiadas de nossa sociedade”.
“Dizer que eles se comparam às pessoas que sofreram sob o apartheid é ridículo”, disse ele.
“O que isso realmente significa é que a agenda homossexual não só é uma moda, mas também se tornou normal na sociedade”, continuou ele. “O que estão tratando não é simplesmente acabar com a pena de morte e a criminalização da homossexualidade… Querem colocar a agenda homossexual em pé de igualdade, e até mesmo acima, da liberdade religiosa”.
“Hoje, muitas nações têm modernas constituições que garantem direitos e liberdades essenciais. Mas a homossexualidade é considerada crime em mais de 70 países”, disse o dirigente da ONU. “Isso não está certo”.
A DUDH, disse ele, “não é chamada de a declaração ‘parcial’ de direitos humanos. Não é a declaração ‘às vezes’ de direitos humanos. É a declaração universal, garantindo a todos os seres humanos seus direitos humanos básicos — sem exceção’”.
A declaração do secretário-geral da ONU foi atacada por Austin Ruse, presidente do Instituto Católico de Família e Direitos Humanos (C-FAM), que disse para LifeSiteNews que Moon está “atribuindo à Declaração Universal dos Direitos Humanos o sentido de defesa à agenda gay”. A DUDH, disse ele, abrange homossexuais tanto quanto qualquer outra pessoa, mas “não inclui a agenda homossexual”.
“Há um bloco sólido de pelo menos 60 países na Assembleia Geral da ONU que não permitirá que isso ocorra”, acrescentou ele.
Moon falou num grande evento organizado na sede da ONU por ativistas homossexuais.
Susan Rice, embaixadora dos EUA na ONU, expressou revolta com uma recente votação numa comissão da Assembleia Geral que excluiu menções à “orientação sexual” de uma medida condenando assassinatos extrajudiciais de pessoas vulneráveis no mundo inteiro.
Rice prometeu que os Estados Unidos patrocinarão uma emenda à resolução. “Vamos permanecer firmes nesse princípio básico”, disse ela.
Eles tiveram o apoio do arcebispo Desmond Tutu, que falou por teleconferência. O prelado anglicano comparou as iniciativas homossexuais à luta contra o apartheid na África do Sul.
Contudo, Ruse disse que os negros americanos veriam a comparação de Tutu como “profundamente repulsiva porque há uma vasta diferença entre algo que é inato como raça e algo que é causado por fatores psicológicos ou trauma”.
A comparação entre raça e “orientação sexual”, disse ele, é “profundamente repulsiva” para aproximadamente metade, ou até mais, da Assembleia Geral da ONU.
Embora ele tenha reconhecido que a oposição ao homossexualismo tenha ido longe demais em certas partes do mundo, Ruse apontou para o fato de que os homossexuais na América do Norte e Europa estão “entre as pessoas mais ricas, realizadas e elogiadas de nossa sociedade”.
“Dizer que eles se comparam às pessoas que sofreram sob o apartheid é ridículo”, disse ele.
“O que isso realmente significa é que a agenda homossexual não só é uma moda, mas também se tornou normal na sociedade”, continuou ele. “O que estão tratando não é simplesmente acabar com a pena de morte e a criminalização da homossexualidade… Querem colocar a agenda homossexual em pé de igualdade, e até mesmo acima, da liberdade religiosa”.
Patrick B.Craine
Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/un-head-calls-for-more-respect-for-gay-transgender-rights
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Padre se muda e adota costumes dos moradores locais
Ele foi para Fernando de Noronha por motivos profissionais e acabou se rendendo ao surfe.
O Arquipélago de Fernando de Noronha é conhecido pelas belas praias que são convidativas à prática do surfe. E nos últimos meses, este esporte ganhou um adepto bem diferente, como nos conta a repórter Carol Barcellos.
Fernando de Noronha. Ondas para todos os gostos. Por isso, a ilha é conhecida como o Havaí brasileiro. Surfar faz parte da rotina.
Glênio se mudou para Noronha há 6 meses por motivos profissionais e se rendeu ao esporte. Se não fosse por um detalhe, seria uma história comum, parecida com a de vários moradores da ilha.
Mas quem estiver em Fernando de Noronha e vier ao Morro de São Pedro curtir o pôr-do-sol pode ter uma surpresa e encontrar o surfista iniciante vestido de túnica e estola.
Glênio é o padre Glênio. 20 anos de sacerdócio. Até a chegada dele a Noronha, quando havia uma cerimônia religiosa na ilha, vinha um padre do Recife, cidade a 540 km de distância.
Ele é o primeiro padre a morar na ilha nos últimos 50 anos. O único a surfar. "Agora que eu estou sabendo que ele é surfista. Acabei de saber, porque você me disse. Eu não sabia não", diz o pescador e surfista Roberto de Moraes.
"Dou aula desde 98. Já dei aula pra muita gente, mas pra padre não", conta o instrutor Pedro Muller.
"Estou aprendendo, tive poucas aulas, mas é um desafio. Eu gosto de desafios. Na gíria dos jovens e dos surfistas, é entrar na onda deles”, conta o padre.
Ainda falta habilidade, e um pouquinho de equilíbrio também. Por enquanto, o melhor registro é uma fotografia, exibida com orgulho.
"Aqui tem muitos surfistas mesmo. Então é uma forma de eu me aproximar deles e eu estou descobrindo um esporte saudável, maravilhoso, divertido", conta o padre Glênio.
Agora, quem precisar encontrar o padre de Fernando de Noronha, já sabe onde procurar: de manhã cedo, em uma das 16 praias da ilha. Ou às seis da tarde, no Forte de São Pedro, em uma missa ao pôr-do-sol.
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Nobel da Paz passa aniversário em prisão na China
Guarda tenta impedir fotógrafo de registrar imagens do complexo onde Liu Xiaobo está preso; chinês faz 55 anos hoje
R7
Ativista pró-democracia Liu Xiaobo é o único vencedor do prêmio que está preso
Defensores dos direitos humanos voltaram a exigir a libertação do Nobel da Paz Liu Xiaobo, o dissidente chinês que completa 55 anos nesta terça-feira (27) em uma penitenciária do nordeste da China.
Grande figura do movimento em defesa da democracia da praça da Paz Celestial (Tiananmen) em 1989, o intelectual foi condenado no Natal de 2009 a 11 anos de prisão por "subversão", por ter sido um dos autores da "Carta 08", um pedido de democratização da China.
A ONG Chinese Human Rights Defenders (CHRD), uma rede baseada em Hong Kong de militantes dos direitos humanos, anunciou que "aproveita a ocasião para desejar um feliz aniversário a Liu Xiaobo e pedir mais uma vez sua libertação imediata e incondicional".
Liu Xiaobo, único Nobel da Paz preso no mundo, se tornou no dia 8 de outubro o primeiro cidadãos chinês a vencer o prêmio.
Como ele e sua família não foram autorizados a comparecer à cerimônia de entrega do prêmio no dia 10 de dezembro em Oslo, foi representado simbolicamente por uma cadeira vazia.
A CHRD recordou em um comunicado que este é o primeiro aniversário que Liu Xiaobo passa na penitenciária de Jinzhou, na província de Liaoning (nordeste), e que nos dois anos anteriores também não teve condições de celebrar o aniversário em liberdade.
Em 2009 ele estava detido em Pequim pouco depois da condenação e em 2008 estava sob vigilância policial fora da capital chinesa.
Defensores dos direitos humanos voltaram a exigir a libertação do Nobel da Paz Liu Xiaobo, o dissidente chinês que completa 55 anos nesta terça-feira (27) em uma penitenciária do nordeste da China.
Grande figura do movimento em defesa da democracia da praça da Paz Celestial (Tiananmen) em 1989, o intelectual foi condenado no Natal de 2009 a 11 anos de prisão por "subversão", por ter sido um dos autores da "Carta 08", um pedido de democratização da China.
A ONG Chinese Human Rights Defenders (CHRD), uma rede baseada em Hong Kong de militantes dos direitos humanos, anunciou que "aproveita a ocasião para desejar um feliz aniversário a Liu Xiaobo e pedir mais uma vez sua libertação imediata e incondicional".
Liu Xiaobo, único Nobel da Paz preso no mundo, se tornou no dia 8 de outubro o primeiro cidadãos chinês a vencer o prêmio.
Como ele e sua família não foram autorizados a comparecer à cerimônia de entrega do prêmio no dia 10 de dezembro em Oslo, foi representado simbolicamente por uma cadeira vazia.
A CHRD recordou em um comunicado que este é o primeiro aniversário que Liu Xiaobo passa na penitenciária de Jinzhou, na província de Liaoning (nordeste), e que nos dois anos anteriores também não teve condições de celebrar o aniversário em liberdade.
Em 2009 ele estava detido em Pequim pouco depois da condenação e em 2008 estava sob vigilância policial fora da capital chinesa.
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Elton John e marido anunciam que são pais com barriga de aluguel
O cantor Elton John e seu marido, David Furnish, anunciaram que se tornaram pais de um bebê nascido com a ajuda de uma mãe de aluguel.
Segundo afirmou o casal ao site da revista americana Us, o bebê do sexo masculino nasceu no Natal com 3,6 quilos e se chama Zachary Jackson Levon Furnish-John.
“O Zachary está saudável e está muito bem. Nós somos pais muito felizes e orgulhosos”, disse um comunicado do casal.
“Estamos inundados de felicidade e alegria neste momento muito especial”, completou o comunicado.
Um representante de John e Furnish disse que eles pretendem proteger e respeitar a privacidade da mãe de aluguel e não farão comentários sobre os detalhes sobre como foi feita a inseminação.
No ano passado, os dois, que se casaram oficialmente em 2005, após 12 anos vivendo juntos, tentaram adotar um órfão na Ucrânia.
Porém as autoridades ucranianas disseram que o cantor, de 62 anos, era muito velho para a adoção e que seu casamento com Furnish não era reconhecido pela lei local.
Segundo afirmou o casal ao site da revista americana Us, o bebê do sexo masculino nasceu no Natal com 3,6 quilos e se chama Zachary Jackson Levon Furnish-John.
“O Zachary está saudável e está muito bem. Nós somos pais muito felizes e orgulhosos”, disse um comunicado do casal.
“Estamos inundados de felicidade e alegria neste momento muito especial”, completou o comunicado.
Um representante de John e Furnish disse que eles pretendem proteger e respeitar a privacidade da mãe de aluguel e não farão comentários sobre os detalhes sobre como foi feita a inseminação.
No ano passado, os dois, que se casaram oficialmente em 2005, após 12 anos vivendo juntos, tentaram adotar um órfão na Ucrânia.
Porém as autoridades ucranianas disseram que o cantor, de 62 anos, era muito velho para a adoção e que seu casamento com Furnish não era reconhecido pela lei local.
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Mensagem de Natal por Cris Marcenal
20 de outubro de 2004
Foi o dia mais feliz da minha vida.Joanna nascia linda,linda e cheia de saúde. Se quiserem podem vê-la no site da Casa de Saúde São Jose, ainda esta lá, apesar dela não existir mais. Ela viveu tão pouco que muitas coisas materiais duraram mais tempo que ela.
13 de agosto de 2010
Eram quase 18h, minha família proibida judicialmente pela Dra Claudia do Nascimento de ver a Joanna aquele dia, então pemanecíamos sentados na calçada da AMIU eu, minha mãe ,marido e alguns parentes que se revezavam em vigília para estar com a Joanna.Porque a ordem judicial dizia que os dias pares seriam da família materna e os ímpares da paterna, mas eles só davam uma passadinha rápida por lá ,nem todos os dias, no máximo 30 min, de conversa com o médico porque sequer punham a mão sobre ela.Temos todas as mães daquela UTI que viam a cena e tinham vontade de vomitar ao vê-los encenar a visita. Agora sabemos porque. Como puderam ser tão incompetentes e não terminar logo com “aquilo”. ELES NÃO CONTAVAM COM O PODER DE DEUS e a capacidade de resistência da minha filha para denunciar o que fizeram com ela.E ela só tinha 5 anos.
Pois bem o Dr.Hilton me chama e diz : ela não responde mais aos medicamentos, já tentamos tudo. Entrei e sentei-me ao lado dela dizendo que estava lá e que ela ia partir, mas eu ia ficar, que quando chegasse ao céu, desfrutasse enfim de paz,consolo e colo, colo do Senhor Jesus que deve tê-la abraçado com todo amor.”Deixai vir a mim as criancinhas porque delas é o Reino dos céus”.Segurei sua mão inchada abracei-a com toda minha força, seria minha última vez no seu corpo quentinho e esperei pelo último batimento e ela foi ficando cianótica despedindo da vida e de mim. Pobre de mim que fiquei. Naquele momento só havia amor : eu e a imensa vontade de mostrá-la que eu estava la´. Era sua mesa de sacrifício e eu a entreguei a Deus,não porque quisesse, mas porque não havia como evitar. Naquele dia não haveria outro milagre,senão o da Joanna chegando à Glória de Deus.
Nestes dias de festas é óbvio não teremos festas, nossa família foi decepada,estamos sem um pedaço, sem o qual não aprendemos sobreviver. Sobra talher rosa sobre a mesa, sobra uma poltrona na sala, sobra uma cama no quarto, cabides no guarda-roupas, lanche na merendeira e o ano letivo não terminou pra ela . Ela não soube ler e escrever o que queria. Não conheceu a Disney, não viu a neve, não pôde andar no carrinho de bate - bate no parque...
Dia 15 de agosto de 2010
Entregaram-me o corpo de minha filha gelado , aberto do pescoço ao púbis e suturado , é claro após a necropsia , a da cabeça é preferível não descrever visto que muitos amavam Joanna , não vão suportar e nem precisam saber como é isso,mas eu, eu sou médica.Não consigo descansar um minuto sequer ao pensar nos horrores a que fora submetida minha filha naquela masmorra. Dizem os prontuários que há 15 dias apresentava disfunção de esfíncter segundo depoimentos de médicos, declarado pelo pai.(Alguém já soube o que acontecia quando eram torturados os presos políticos desta nação ou os judeus dos campos nazistas?Eles se urinavam e defecavam sem querer.)Vocês viram o Zeu sendo preso? E com o maior cuidado ele mesmo se entregou tal era o pavor! O que a babá viu e o pai admitiu não é nem o início do que passou minha filha,talvez aquele tenha sido um momento de recuperação para ela ,um intervalo para a próxima sessão. Amarrada pés e mãos sobre cocô e xixi num tapete dentro do closet que termina ao lado da cama onde dormiam Vanessa e André, devia dar-lhes algum prazer vê-la gemer .O quarto é no segundo andar da cobertura e o closet bem em frente à cama dos torturadores.Eu já estive naquela masmorra.
Não é minha intenção destruir também o Natal de vocês, mas eu lhes peço ,tendo em vista que a 1º audiência será dia 10/01 que essa semana antes que preparem suas ceias e comemorem com suas famílias a alegria do Natal peçam a Deus, uma só vez que seja, essa semana, por todos nós. E curtam seus Natais cheios da máxima alegria, felicidade e bagunça que a vida lhes puder oferecer. Nós éramos assim. Portanto só lhes imploro um presente bem pequeno e tão grande que pode mover o Brasil inteiro : Não se esqueçam da minha Joanninha, ela sofreu demais pra ser esquecida naquela sepultura sem Justiça!
Foi o dia mais feliz da minha vida.Joanna nascia linda,linda e cheia de saúde. Se quiserem podem vê-la no site da Casa de Saúde São Jose, ainda esta lá, apesar dela não existir mais. Ela viveu tão pouco que muitas coisas materiais duraram mais tempo que ela.
13 de agosto de 2010
Eram quase 18h, minha família proibida judicialmente pela Dra Claudia do Nascimento de ver a Joanna aquele dia, então pemanecíamos sentados na calçada da AMIU eu, minha mãe ,marido e alguns parentes que se revezavam em vigília para estar com a Joanna.Porque a ordem judicial dizia que os dias pares seriam da família materna e os ímpares da paterna, mas eles só davam uma passadinha rápida por lá ,nem todos os dias, no máximo 30 min, de conversa com o médico porque sequer punham a mão sobre ela.Temos todas as mães daquela UTI que viam a cena e tinham vontade de vomitar ao vê-los encenar a visita. Agora sabemos porque. Como puderam ser tão incompetentes e não terminar logo com “aquilo”. ELES NÃO CONTAVAM COM O PODER DE DEUS e a capacidade de resistência da minha filha para denunciar o que fizeram com ela.E ela só tinha 5 anos.
Pois bem o Dr.Hilton me chama e diz : ela não responde mais aos medicamentos, já tentamos tudo. Entrei e sentei-me ao lado dela dizendo que estava lá e que ela ia partir, mas eu ia ficar, que quando chegasse ao céu, desfrutasse enfim de paz,consolo e colo, colo do Senhor Jesus que deve tê-la abraçado com todo amor.”Deixai vir a mim as criancinhas porque delas é o Reino dos céus”.Segurei sua mão inchada abracei-a com toda minha força, seria minha última vez no seu corpo quentinho e esperei pelo último batimento e ela foi ficando cianótica despedindo da vida e de mim. Pobre de mim que fiquei. Naquele momento só havia amor : eu e a imensa vontade de mostrá-la que eu estava la´. Era sua mesa de sacrifício e eu a entreguei a Deus,não porque quisesse, mas porque não havia como evitar. Naquele dia não haveria outro milagre,senão o da Joanna chegando à Glória de Deus.
Nestes dias de festas é óbvio não teremos festas, nossa família foi decepada,estamos sem um pedaço, sem o qual não aprendemos sobreviver. Sobra talher rosa sobre a mesa, sobra uma poltrona na sala, sobra uma cama no quarto, cabides no guarda-roupas, lanche na merendeira e o ano letivo não terminou pra ela . Ela não soube ler e escrever o que queria. Não conheceu a Disney, não viu a neve, não pôde andar no carrinho de bate - bate no parque...
Dia 15 de agosto de 2010
Entregaram-me o corpo de minha filha gelado , aberto do pescoço ao púbis e suturado , é claro após a necropsia , a da cabeça é preferível não descrever visto que muitos amavam Joanna , não vão suportar e nem precisam saber como é isso,mas eu, eu sou médica.Não consigo descansar um minuto sequer ao pensar nos horrores a que fora submetida minha filha naquela masmorra. Dizem os prontuários que há 15 dias apresentava disfunção de esfíncter segundo depoimentos de médicos, declarado pelo pai.(Alguém já soube o que acontecia quando eram torturados os presos políticos desta nação ou os judeus dos campos nazistas?Eles se urinavam e defecavam sem querer.)Vocês viram o Zeu sendo preso? E com o maior cuidado ele mesmo se entregou tal era o pavor! O que a babá viu e o pai admitiu não é nem o início do que passou minha filha,talvez aquele tenha sido um momento de recuperação para ela ,um intervalo para a próxima sessão. Amarrada pés e mãos sobre cocô e xixi num tapete dentro do closet que termina ao lado da cama onde dormiam Vanessa e André, devia dar-lhes algum prazer vê-la gemer .O quarto é no segundo andar da cobertura e o closet bem em frente à cama dos torturadores.Eu já estive naquela masmorra.
Não é minha intenção destruir também o Natal de vocês, mas eu lhes peço ,tendo em vista que a 1º audiência será dia 10/01 que essa semana antes que preparem suas ceias e comemorem com suas famílias a alegria do Natal peçam a Deus, uma só vez que seja, essa semana, por todos nós. E curtam seus Natais cheios da máxima alegria, felicidade e bagunça que a vida lhes puder oferecer. Nós éramos assim. Portanto só lhes imploro um presente bem pequeno e tão grande que pode mover o Brasil inteiro : Não se esqueçam da minha Joanninha, ela sofreu demais pra ser esquecida naquela sepultura sem Justiça!
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