O ex-presidente israelense Moshe Katsav foi considerado culpado de estupro pela Justiça em Tel Aviv.
Katsav enfrentava duas acusações de estupro feitas por uma ex-funcionária, da época em que ele ocupava o cargo de ministro do Turismo, na década de 90. Ele também foi condenado por outros crimes sexuais, relacionados a acusações feitas por outras duas mulheres, em 2003 e 2005, durante o período em que ocupava a Presidência do país.
O político, que renunciou à Presidência em 2007, nega todas as acusações. A sentença deverá ser anunciada em janeiro.
Ele poderá ser condenado a uma pena de quatro a sete anos de prisão, mas deverá entrar com recurso na Suprema Corte de Israel.
Os juízes do caso consideraram que os argumentos apresentados por Katsav estavam "permeados por mentiras".
"Acreditamos na autora da ação (mulher que não foi identificada), pois o testemunho dela tem o apoio de elementos de prova, e ela falou a verdade", disse o juiz George Karra ao ler o veredito.
'Sem precedentes'
A condenação teve grande repercussão no país.
O presidente Shimon Peres, disse que "não existem dois tipos de cidadão em Israel". "Existe apenas um tipo de cidadão, igual perante a Lei".
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que foi um "dia triste para o Estado de Israel e seus cidadãos", mas acrescentou que o julgamento de Katsav foi um sinal da força do sistema judiciário do país.
Muitas vozes no país destacaram o fato de que até um ex-presidente não está acima da lei e que o julgamento seria um sinal da boa saúde da democracia israelense.
De acordo com o repórter da BBC em Jerusalém Rupert Wingfield Hayes, a imprensa israelense descreveu o veredito como "sem precedentes no mundo democrático".
Grupos de defesa dos direitos das mulheres elogiaram o veredito, afirmando que as acusações de assédio sexual são ignoradas com frequência no país.
Acusações
Katsav foi acusado de ter estuprado duas vezes uma funcionária quando ocupava a pasta de Turismo, entre 1996 e 1999, e também de tê-la forçado a cometer um ato indecente.
A ex-funcionária do político, descrita apenas como Mulher A, alegou que Katsav a estuprou pela primeira vez no gabinete do Ministério do Turismo e depois em um hotel em Jerusalém.
As outras acusações, de crimes cometidos em 2003 e 2005, quando era presidente, eram de assédio sexual.
As acusações vieram à tona em 2006 e levaram Katsav a renunciar ao cargo no ano seguinte, sendo substituído pelo atual presidente, Shimon Peres.
O repórter da BBC em Jerusalém Rupert Wingfield Hayes destacou que o julgamento de Katsav não é um caso isolado de irregularidade no coração da política israelense, e lembrou que o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert enfrenta acusações de corrupção.
Katsav enfrentava duas acusações de estupro feitas por uma ex-funcionária, da época em que ele ocupava o cargo de ministro do Turismo, na década de 90. Ele também foi condenado por outros crimes sexuais, relacionados a acusações feitas por outras duas mulheres, em 2003 e 2005, durante o período em que ocupava a Presidência do país.
O político, que renunciou à Presidência em 2007, nega todas as acusações. A sentença deverá ser anunciada em janeiro.
Ele poderá ser condenado a uma pena de quatro a sete anos de prisão, mas deverá entrar com recurso na Suprema Corte de Israel.
Os juízes do caso consideraram que os argumentos apresentados por Katsav estavam "permeados por mentiras".
"Acreditamos na autora da ação (mulher que não foi identificada), pois o testemunho dela tem o apoio de elementos de prova, e ela falou a verdade", disse o juiz George Karra ao ler o veredito.
'Sem precedentes'
A condenação teve grande repercussão no país.
O presidente Shimon Peres, disse que "não existem dois tipos de cidadão em Israel". "Existe apenas um tipo de cidadão, igual perante a Lei".
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que foi um "dia triste para o Estado de Israel e seus cidadãos", mas acrescentou que o julgamento de Katsav foi um sinal da força do sistema judiciário do país.
Muitas vozes no país destacaram o fato de que até um ex-presidente não está acima da lei e que o julgamento seria um sinal da boa saúde da democracia israelense.
De acordo com o repórter da BBC em Jerusalém Rupert Wingfield Hayes, a imprensa israelense descreveu o veredito como "sem precedentes no mundo democrático".
Grupos de defesa dos direitos das mulheres elogiaram o veredito, afirmando que as acusações de assédio sexual são ignoradas com frequência no país.
Acusações
Katsav foi acusado de ter estuprado duas vezes uma funcionária quando ocupava a pasta de Turismo, entre 1996 e 1999, e também de tê-la forçado a cometer um ato indecente.
A ex-funcionária do político, descrita apenas como Mulher A, alegou que Katsav a estuprou pela primeira vez no gabinete do Ministério do Turismo e depois em um hotel em Jerusalém.
As outras acusações, de crimes cometidos em 2003 e 2005, quando era presidente, eram de assédio sexual.
As acusações vieram à tona em 2006 e levaram Katsav a renunciar ao cargo no ano seguinte, sendo substituído pelo atual presidente, Shimon Peres.
O repórter da BBC em Jerusalém Rupert Wingfield Hayes destacou que o julgamento de Katsav não é um caso isolado de irregularidade no coração da política israelense, e lembrou que o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert enfrenta acusações de corrupção.
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