sábado, 1 de janeiro de 2011

Filho pede que condenada ao apedrejamento no Irã não seja morta

Sajjad Qaderzadeh, filho de Sakineh Mohammadi-Ashtiani, durante entrevista neste sábado (1º) na cidade iraniana de Tabriz. (Foto: AFP)

Sajjad Qaderzadeh deu entrevista organizada pelo judiciário iraniano.
Ele disse que considera Sakineh culpada, mas pediu clemência.

Sajjad Qaderzadeh, filho da iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, pediu neste sábado (1º) que sua mãe não seja executada por apedrejamento.
O apelo foi feito durante entrevista a jornalistas estrangeiros na cidade iraniana de Tabriz.
Ele afirmou que considera a mãe, condenada à morte por apedrejamento, e seu cúmplice Issa Taheri, responsáveis pela morte de seu pai, mas pediu clemência para ela.
"Considero minha mãe e Issa Taheri assassinos de meu pai e ambos são culpados. Acreditei que ela seria libertada se houvesse uma polêmica em relação ao assunto, mas isto não aconteceu", declarou Sajjad Ghaderzadeh, filho de Sakineh.
Um encontro entre Sajjad Ghaderzadeh e a imprensa estrangeira, organizado pela justiça local, foi relizado neste sábado numa dependência da justiça, em Tabriz.
Presa em Tabriz, Sakineh Mohamadi-Ashtiani foi condenada à morte em 2006 por envolvimento no assassinato do marido e, ao apedrejamento, por adultério. A primeira condenação foi comutada em 10 anos de prisão, na apelação, em 2007, mas a segunda foi confirmada no mesmo ano, por um outro tribunal.
A justiça havia suspendido em julho passado a pena de apedrejamento, esperando um novo exame do dossiê.
Ela foi considerada culpada de ter matado o marido com a ajuda do amante Issa Taheri.


G1

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