Nesse Natal temos a exposição de dois sofrimentos terríveis, um, o do menino de Ibotirama, que tinha quarenta e duas agulhas dentro do corpo e hoje tem trinta e oito; o outro, o de David Goldman, que aguarda(va) a entrega do seu filho, desde que foi sequestrado pela mãe em 2004, de acordo com tratados internacionais. O caso do menino de Ibotirama mostra a que ponto pode chegar a maldade via ignorância e pobreza; o segundo, a que ponto pode chegar a maldade via sapiência e riqueza.
O ex-padrasto do menino de Ibotirama, aborrecido com a mãe da criança, já confirmou que queria matá-lo com as agulhas, tendo a colaboração de duas mulheres no vodu. Como sempre, o noticiário da imprensa está centrado na figura do malvado Roberto e na evolução da saúde do menino, mas aqui quero colocar em tela o relacionamento de Roberto com a mãe da criança que, depois de ter seis filhos, desenvolve um relacionamento e leva imediatamente para casa esse homem. Me impressiona sempre esta atitude leviana das mulheres que tão logo arranjam um macho, na primeira esquina, o levam para sua casa para ser o futuro agressor dos seus filhos e filhas. É inacreditável como as organizações ou instituições, que têm um relacionamento com a gente pobre, não fazem um trabalho preventivo, orientando as donas de casa que veem rompido seu casamento e, consequentemente, sua rotina sexual, no sentido de que não se juntem ao primeiro homem que lhes aparece para facilitar seu acesso imediato aos prazeres que elas não querem interromper de forma alguma, mesmo que a retomada das suas aspirações eróticas signifique uma ameaça sobretudo a seus filhos e filhas. Nesse caso de Ibotirama fica fácil entender porque a dona de casa brigava muito com o vagabundo, a quem provavelmente sustentava e ele vivia de flozô, desfrutando da casa e da dona da casa, e deixando-a na mão nas horas em que ele optava por ficar com sua amante, Angelina. Então, a respeitável mãe de seis crianças ficava uma fera contra o amante que, vingativo, planejou a tortura da criança, sem ter coragem de assassiná-la imediatamente. Levou adiante uma morte com um grande suplício para a criança, mas em contagotas para ele próprio, insatisfeito com a “areia-gulosa”, como é conhecido esse tipo de mulher. Uma história tão velha como andar para frente, mas nós ainda assistiremos muitas maldades que os padrastos vão perpetrar contra os filhos e filhas das novas-ricas do amor, do sexo e das noites gozosas.
Mas vodu mesmo foi o que envolveu David Goldman e seu filho Sean. Uma barbaridade e que já não devia mais me indignar, eu que sou “habitué” da análise das fraquezas do nosso poder judiciário, que já me impressionava na saída da adolescência como o calcanhar de Aquiles da formação social brasileira. Nossos juízes foram sempre o ponto fraco do nosso desenvolvimento social, comparando-se nossa evolução com os países desenvolvidos. Isto explica porque o povo dos cursos de Direito aderiu com entusiasmo às explicações do materialismo histórico, que impõe, aos néscios, o raciocínio de que a burguesia conduz as instituições a seu belprazer. Com isso, se justifica a justiça de classe que a burguesia judiciária ou o judiciário burguês impõe à sociedade. Recordo-me de uma conversa com uma jovem advogada que falava quase com orgulho da aliança entre o dinheiro e a lei: - É a primeira coisa que a gente aprende na faculdade. Pois, isso que a formou, jamais me convenceu. Hoje, eu entendo tudo à luz da generalizada falta de formação profissional adequada em nosso país não apenas na área do Direito. O que temos é uma enraizada incompetência jurídica. Uma ignorância incomensurável envolvendo filosofia e sociologia do direito, da cultura, da sociedade e de como deve ser a participação do judiciário na condução dos nossos negócios socioculturais. Uma coisa são os princípios produtivos que regem nossa configuração social, outra coisa é a administração da justiça. Nos países desenvolvidos, a ligação entre as duas áreas deixou de ser automática faz tempo, mas aqui entre nós é confortável o entendimento de que a administração da justiça tenha de ser feita rigorosamente de acordo com a injustiça social. Mas, enfim, deixemos de lado as reflexões, afinal não posso explicar em poucas linhas como deve funcionar o judiciário.
Nunca apreciei ficar na superfície dos fatos, gostaria de saber mais sobre o romance de David, imaginando como Bruna fez a separação e fui atrás. Li tudo que está à disposição na internet e fiquei estarrecido com as canalhices da brasileira e às decisões judiciárias no nosso país, envolvendo o novo marido de Bruna, ligado a uma tradicionalíssima família de advogados, que fez piruetas e mágicas daquelas que conhecemos bem aqui no país para garantir a manutenção jurídico-arbitrária das suas vontades.
A Justiça brasileira vinha dando guarida ao sequestro de Sean até que o caso veio a público, apesar de todo esforço da família Lins e Silva para calar a imprensa com o tal “segredo de justiça” e que teve o apoio dos nossos juízes, que não entendem mesmo o papel da mídia na base de uma sociedade como a nossa.
A morte de Bruna no parto foi um desses mistérios que, pelo menos para mim, é muito fácil de entender. Se não tivesse acontecido, o sofrimento de David teria sido muito mais longo. Bruna era conhecida empresária da moda infantil no Rio. Perplexa uma amiga se perguntou como isto pôde ter acontecido numa das clínicas mais conceituadas da cidade. Eu, para não dizer que a justiça é divina, digo que a justiça é uma substância que nos envolve, pois vejo uma relação profunda entre a hemorragia que nem a sutura do útero deteve e a honestidade de David. Era muita injustiça o que Bruna vinha fazendo. A injustiça tem um parentesco, uma aliança, muito forte com a desgraça. É uma questão da lógica da vida. O ser humano tem problemas porque não sabe lê-la. O brasileiro, então, é um analfabeto clássico nesse código.
Elogiável a luta de David Goldman contra os sequestradores do filho que tem tido a cabeça feita pelos amorosos algozes brasileiros. Não sei como a imprensa não tem feito a ligação desse caso com o de Elián González. Entre o naufrágio, a morte da mãe e a volta para viver com o pai em Cuba foram sete meses. Aqui há quase seis anos que nossa justiça obriga David e Sean a viverem separados. Lá nos Estados Unidos, a despeito de toda pressão exercida pela comunidade cubana e dos problemas nas relações entre os dois países, o governo e o judiciário, com algumas pequenas vitórias dos parentes da mãe morta, nunca foram uns desclassificados como nós.
A posição de David ajuda na compreensão de que a guarda dos filhos tem de ser sempre compartilhada, com exceções a serem consideradas em casos excepcionais. Temos de desenvolver nos homens o interesse de criar os filhos que com eles conviveram. Sou contrário a obrigar a serem pais homens que tiveram uma relação sexual e dela nasceu um filho, sem nunca terem convivido com a mãe da criança, mas sou favorável a que não afastem os pais que tiveram suas esposas, com elas, seus filhos e deles nunca abriram mão.
PÓS-ESCRITO
O início e o término do mal
É perfeitamente possível estabelecer um critério de justiça a partir da identificação de quem principia as situações que levarão a situações injustas.
A Justiça começa a ser feita quando nos recusamos a cometer atos que prejudiquem alguém. O Judiciário parece não ver sempre sobre existe prisma, porque coloca a interpretação da lei como o começo de tudo. O começo está na recusa em praticar o mal, que não é tão difícil assim sabermos o que seja. Existem, é claro, situações em que o mal não se coloca de saída. Para que o mal tenha fim, é preciso que quem o pratica se dê conta do que fez. No entanto, não foi isso que aconteceu no caso de Sean Goldman, pois parece que a família Bianchi não tinha e não tem noção sobre o mal que pratica ou nem quer ter essa noção. Acabo de ver agora no Jornal Nacional de quarta, 23.12, a avó Silvana Bianchi afirmando: "Brasil vendeu Sean", referindo-se ao projeto de isenção tarifária aprovado no Senado dos Estados Unidos [a matéria se encontra no link abaixo].
Esta senhora ignora que ela continuou o sequestro da criança realizado pela filha Bruna Bianchi no último ano e que Bruna, com seu ato, roubou do pai e do filho quatro anos de convivência.
Por isso, eu gostaria que fosse possível que Dona Silvana e seu ex-genro fossem processados pela continuação do sequestro e pelos danos morais que atingiram e ainda atingirão as relações entre David e Sean Goldman. Com esta declaração, ela mostrou bem que o caráter da filha sequestradora foi forjado por um tipo de mentalidade que fere qualquer princípio de convivência sadia.
Ela também agora quer ignorar que se o neto dela é objeto de uma "venda", quem criou esta situação foi ela mancomunada com o ex-genro que nunca deveriam ter aceito a presença do neto aqui no Brasil da forma como Bruna trouxe e depois da morte dela deveriam ter entregue Sean imediatamente ao pai para reparar o erro cometido por Bruna.
É insuportável a presença de pessoas dessa estirpe em nossa sociedade, daí porque gostaria de reagir com veemência contra esse tipo de estupidez. Ela deveria passar Sean a David e pedir humildemente desculpas pelos erros cometidos por sua família.
Abaixo podem ler o texto que estou divulgando hoje {23.12} sobre o caso.
http://jornalnacional.globo.com/ Telejornais/JN/0,,MUL1425400-10406,00-BRASIL+VENDEU+SEAN+DIZ+AVO+DO+ MENINO+AO+G.html
Antonio Lupibravo Gouveia
http://www.pluridata.net/
O ex-padrasto do menino de Ibotirama, aborrecido com a mãe da criança, já confirmou que queria matá-lo com as agulhas, tendo a colaboração de duas mulheres no vodu. Como sempre, o noticiário da imprensa está centrado na figura do malvado Roberto e na evolução da saúde do menino, mas aqui quero colocar em tela o relacionamento de Roberto com a mãe da criança que, depois de ter seis filhos, desenvolve um relacionamento e leva imediatamente para casa esse homem. Me impressiona sempre esta atitude leviana das mulheres que tão logo arranjam um macho, na primeira esquina, o levam para sua casa para ser o futuro agressor dos seus filhos e filhas. É inacreditável como as organizações ou instituições, que têm um relacionamento com a gente pobre, não fazem um trabalho preventivo, orientando as donas de casa que veem rompido seu casamento e, consequentemente, sua rotina sexual, no sentido de que não se juntem ao primeiro homem que lhes aparece para facilitar seu acesso imediato aos prazeres que elas não querem interromper de forma alguma, mesmo que a retomada das suas aspirações eróticas signifique uma ameaça sobretudo a seus filhos e filhas. Nesse caso de Ibotirama fica fácil entender porque a dona de casa brigava muito com o vagabundo, a quem provavelmente sustentava e ele vivia de flozô, desfrutando da casa e da dona da casa, e deixando-a na mão nas horas em que ele optava por ficar com sua amante, Angelina. Então, a respeitável mãe de seis crianças ficava uma fera contra o amante que, vingativo, planejou a tortura da criança, sem ter coragem de assassiná-la imediatamente. Levou adiante uma morte com um grande suplício para a criança, mas em contagotas para ele próprio, insatisfeito com a “areia-gulosa”, como é conhecido esse tipo de mulher. Uma história tão velha como andar para frente, mas nós ainda assistiremos muitas maldades que os padrastos vão perpetrar contra os filhos e filhas das novas-ricas do amor, do sexo e das noites gozosas.
Mas vodu mesmo foi o que envolveu David Goldman e seu filho Sean. Uma barbaridade e que já não devia mais me indignar, eu que sou “habitué” da análise das fraquezas do nosso poder judiciário, que já me impressionava na saída da adolescência como o calcanhar de Aquiles da formação social brasileira. Nossos juízes foram sempre o ponto fraco do nosso desenvolvimento social, comparando-se nossa evolução com os países desenvolvidos. Isto explica porque o povo dos cursos de Direito aderiu com entusiasmo às explicações do materialismo histórico, que impõe, aos néscios, o raciocínio de que a burguesia conduz as instituições a seu belprazer. Com isso, se justifica a justiça de classe que a burguesia judiciária ou o judiciário burguês impõe à sociedade. Recordo-me de uma conversa com uma jovem advogada que falava quase com orgulho da aliança entre o dinheiro e a lei: - É a primeira coisa que a gente aprende na faculdade. Pois, isso que a formou, jamais me convenceu. Hoje, eu entendo tudo à luz da generalizada falta de formação profissional adequada em nosso país não apenas na área do Direito. O que temos é uma enraizada incompetência jurídica. Uma ignorância incomensurável envolvendo filosofia e sociologia do direito, da cultura, da sociedade e de como deve ser a participação do judiciário na condução dos nossos negócios socioculturais. Uma coisa são os princípios produtivos que regem nossa configuração social, outra coisa é a administração da justiça. Nos países desenvolvidos, a ligação entre as duas áreas deixou de ser automática faz tempo, mas aqui entre nós é confortável o entendimento de que a administração da justiça tenha de ser feita rigorosamente de acordo com a injustiça social. Mas, enfim, deixemos de lado as reflexões, afinal não posso explicar em poucas linhas como deve funcionar o judiciário.
Nunca apreciei ficar na superfície dos fatos, gostaria de saber mais sobre o romance de David, imaginando como Bruna fez a separação e fui atrás. Li tudo que está à disposição na internet e fiquei estarrecido com as canalhices da brasileira e às decisões judiciárias no nosso país, envolvendo o novo marido de Bruna, ligado a uma tradicionalíssima família de advogados, que fez piruetas e mágicas daquelas que conhecemos bem aqui no país para garantir a manutenção jurídico-arbitrária das suas vontades.
A Justiça brasileira vinha dando guarida ao sequestro de Sean até que o caso veio a público, apesar de todo esforço da família Lins e Silva para calar a imprensa com o tal “segredo de justiça” e que teve o apoio dos nossos juízes, que não entendem mesmo o papel da mídia na base de uma sociedade como a nossa.
A morte de Bruna no parto foi um desses mistérios que, pelo menos para mim, é muito fácil de entender. Se não tivesse acontecido, o sofrimento de David teria sido muito mais longo. Bruna era conhecida empresária da moda infantil no Rio. Perplexa uma amiga se perguntou como isto pôde ter acontecido numa das clínicas mais conceituadas da cidade. Eu, para não dizer que a justiça é divina, digo que a justiça é uma substância que nos envolve, pois vejo uma relação profunda entre a hemorragia que nem a sutura do útero deteve e a honestidade de David. Era muita injustiça o que Bruna vinha fazendo. A injustiça tem um parentesco, uma aliança, muito forte com a desgraça. É uma questão da lógica da vida. O ser humano tem problemas porque não sabe lê-la. O brasileiro, então, é um analfabeto clássico nesse código.
Elogiável a luta de David Goldman contra os sequestradores do filho que tem tido a cabeça feita pelos amorosos algozes brasileiros. Não sei como a imprensa não tem feito a ligação desse caso com o de Elián González. Entre o naufrágio, a morte da mãe e a volta para viver com o pai em Cuba foram sete meses. Aqui há quase seis anos que nossa justiça obriga David e Sean a viverem separados. Lá nos Estados Unidos, a despeito de toda pressão exercida pela comunidade cubana e dos problemas nas relações entre os dois países, o governo e o judiciário, com algumas pequenas vitórias dos parentes da mãe morta, nunca foram uns desclassificados como nós.
A posição de David ajuda na compreensão de que a guarda dos filhos tem de ser sempre compartilhada, com exceções a serem consideradas em casos excepcionais. Temos de desenvolver nos homens o interesse de criar os filhos que com eles conviveram. Sou contrário a obrigar a serem pais homens que tiveram uma relação sexual e dela nasceu um filho, sem nunca terem convivido com a mãe da criança, mas sou favorável a que não afastem os pais que tiveram suas esposas, com elas, seus filhos e deles nunca abriram mão.
PÓS-ESCRITO
O início e o término do mal
É perfeitamente possível estabelecer um critério de justiça a partir da identificação de quem principia as situações que levarão a situações injustas.
A Justiça começa a ser feita quando nos recusamos a cometer atos que prejudiquem alguém. O Judiciário parece não ver sempre sobre existe prisma, porque coloca a interpretação da lei como o começo de tudo. O começo está na recusa em praticar o mal, que não é tão difícil assim sabermos o que seja. Existem, é claro, situações em que o mal não se coloca de saída. Para que o mal tenha fim, é preciso que quem o pratica se dê conta do que fez. No entanto, não foi isso que aconteceu no caso de Sean Goldman, pois parece que a família Bianchi não tinha e não tem noção sobre o mal que pratica ou nem quer ter essa noção. Acabo de ver agora no Jornal Nacional de quarta, 23.12, a avó Silvana Bianchi afirmando: "Brasil vendeu Sean", referindo-se ao projeto de isenção tarifária aprovado no Senado dos Estados Unidos [a matéria se encontra no link abaixo].
Esta senhora ignora que ela continuou o sequestro da criança realizado pela filha Bruna Bianchi no último ano e que Bruna, com seu ato, roubou do pai e do filho quatro anos de convivência.
Por isso, eu gostaria que fosse possível que Dona Silvana e seu ex-genro fossem processados pela continuação do sequestro e pelos danos morais que atingiram e ainda atingirão as relações entre David e Sean Goldman. Com esta declaração, ela mostrou bem que o caráter da filha sequestradora foi forjado por um tipo de mentalidade que fere qualquer princípio de convivência sadia.
Ela também agora quer ignorar que se o neto dela é objeto de uma "venda", quem criou esta situação foi ela mancomunada com o ex-genro que nunca deveriam ter aceito a presença do neto aqui no Brasil da forma como Bruna trouxe e depois da morte dela deveriam ter entregue Sean imediatamente ao pai para reparar o erro cometido por Bruna.
É insuportável a presença de pessoas dessa estirpe em nossa sociedade, daí porque gostaria de reagir com veemência contra esse tipo de estupidez. Ela deveria passar Sean a David e pedir humildemente desculpas pelos erros cometidos por sua família.
Abaixo podem ler o texto que estou divulgando hoje {23.12} sobre o caso.
http://jornalnacional.globo.com/ Telejornais/JN/0,,MUL1425400-10406,00-BRASIL+VENDEU+SEAN+DIZ+AVO+DO+ MENINO+AO+G.html
Antonio Lupibravo Gouveia
http://www.pluridata.net/
Será tão difícil enxergar a felicidade do menino junto ao pai?
ResponderExcluirSenhora avó, Sean não pe propriedade sua.
Chega de fazer dramalhão e usar a mídia para conseguir seus objetivos.
Aguarde seu dia de visita como David aguardou o dia de receber seu filho de volta.
Chega de fazer mal a esse pai e principalmente ao SEAN que a sra. diz adorar.
Não atrapalhe mais o relacionamento dos dois.
Pare de falar que o menino está falando português com sotaque.
NÃO ESTÁ DANDO MAIS PARA AGUENTAR ESSA MÍDIA DANDO CORDA A ESSA AVÓ. TUDO TEM LIMITE E ESSE JÁ ESTÁ ESGOTADO!!!!!!!!!
Ola a todos, com muito respeito, acredito que as intenções do autor é plausível no sentido de defender seu ponto de vista em relação a criança SEAN.
ResponderExcluirTodavia, precisamos pontuar algumas afirmações que o mesmo realiza e que demonstram não só desconhecimento teorico e também preconceito.
Pontuarei:
"Como sempre, o noticiário da imprensa está centrado na figura do malvado Roberto e na evolução da saúde do menino, mas aqui quero colocar em tela o relacionamento de Roberto com a mãe da criança que, depois de ter seis filhos, desenvolve um relacionamento e leva imediatamente para casa esse homem. Me impressiona sempre esta atitude leviana das mulheres que tão logo arranjam um macho, na primeira esquina, o levam para sua casa para ser o futuro agressor dos seus filhos e filhas. É inacreditável como as organizações ou instituições, que têm um relacionamento com a gente pobre, não fazem um trabalho preventivo, orientando as donas de casa que veem rompido seu casamento e, consequentemente, sua rotina sexual, no sentido de que não se juntem ao primeiro homem que lhes aparece para facilitar seu acesso imediato aos prazeres que elas não querem interromper de forma alguma, mesmo que a retomada das suas aspirações eróticas signifique uma ameaça sobretudo a seus filhos e filhas."
Apesar de que a proteção da criança e do adolescente ser de competência, também, do Estado. Há que se pensar que NENHUMA instituição tem o direito de intervir nas escolhas sexuais da "gente pobre", sendo que o uso da sexualidade e corpo são direitos privados, sem contar o uso perjorativo do termo "gente pobre" designando uma classe social que historicamente é controlada, criminalizada por ser empobrecida diante do capitalismo. Ora então, se assim, castremos todas as mulheres pobres para que não venha ter filhos que serão abusados por seus parceiros pobres. Entendem, a lógica perversa deste teor de idéias!
Sem contar a idéia machista de que toda mulher é um ser nucio que para manter a qualquer custo sua "rotina sexual" procura "machos" na primeira esquina sem nenhum critério. Creio que o autor está falando de caninos ou outro tipo de animal e não de pessoas humanas que precisam ser tratadas como tais!
Outra nota digna de passagem, é a colocação do direito em relação ao dinheito e justificando para isto o materialismo histórico, que é um linha de pensamento desenvolvido primeiramente por Socrates e depois desenvolvido por outros filosofos, pensadores e economistas. Todavia após o uso da palavra burguesia, muito utilizada pelo pensador Karl Marx, acredito que o mesmo faz alusão a teoria marxista. E que por sinal muito mal empregada no texto, pois a referida teoria demonstra sim as engrenagens do capitalismo, mas realizando critica ao mesmo, e justificando a necessidade da transformação social.
Bom, fica o meu pedido de atenção a todos. POis muitas vezes as idéias têm lógicas, o autor é respeitável, mas existe subjacente no texto certa preversidade em lidar com situações complexas.
Ana Laura