Dois britânicos foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato de uma mulher que ameaçava denunciá-los pelo abuso sexual de um menino.
A promotoria convenceu o júri na Alta Corte de Glasgow, na Escócia, que Charles O'Neill, de 47 anos, e William Lauchlan, de 33, estrangularam Allison McGarrigle, de 39 anos, enquanto ela dormia, e jogaram seu corpo no mar.O juiz Lord Pentland descreveu o casal como "pedófilos diabólicos, determinados e manipuladores da pior espécie".
Eles já haviam sido condenados a dez anos de prisão no mês passado pela mesma corte pelo abuso sexual de dois meninos, de seis e 14 anos.O corpo de Allison McGarrigle nunca foi encontrado.
Ela conheceu os réus em 1994, após separar-se de seu marido e mudar para uma cidade na ilha escocesa de Bute, onde O'Neill e Lauchlan se ofereciam para tomar conta de crianças de mães alcoólatras, que permitiam acesso aos filhos.
Eles molestaram o filho de McGarrigle por três anos. No dia seguinte à uma discussão em que ela ameaçou denunciá-los à polícia, ela desapareceu.
O júri ouviu da promotoria que os acusados a mataram em sua cama, esconderam seu corpo sob pedras em uma praia e, posteriormente, atiraram-na ao mar.
Abusos sistemáticos
Em 1998, O'Neill e Luchlan foram condenados a penas de oito e seis anos respectivamente por 31 acusações de abusos sexuais contra crianças.Eles tinham atraído cinco meninos com idades entre nove e 15 anos para uma casa, onde eles foram drogados e alcoolizados antes de serem molestados pelo casal.Os dois foram soltos em 2002 e seguiram cometendo abusos sexuais contra vários outros adolescentes, antes de serem presos novamente em 2004.
Quando saíram da prisão, em 2007, eles se mudaram para Blackpool, na Inglaterra. A polícia local ficou tão preocupada com o risco que eles representavam que colocou ambos sob vigilância constante, além de obter autorização para instalar equipamentos de vigilância na van do casal.
Mãe de aluguel
Um telefonema interceptado pela polícia revelou que O'Neill e Lauchlan entraram em contato com a mãe de um menino de seis anos, que tinham recebido 2 mil mensagens de texto dos acusados durante seis semanas. O menino chegou a ganhar um telefone celular de presente do casal.
A polícia escocesa assumiu o caso quando os dois viajaram com a mãe e o menino para um hotel, em 2008.
Policiais encontraram uma cueca de criança na mesa de cabeceira do quarto, além de anotações narrando abusos sexuais.
Após os dois serem presos, a polícia descobriu que eles pretendiam levar a mãe e o menino para a Espanha com a promessa de arrumar trabalho. Eles também teriam convencido a mulher a virar mãe de aluguel para dar um filho para eles.
Em 2010, os promotores decidiram acusar O'Neill e Lauchlan novamente pela morte de McGarrigle.
Até hoje, os investigadores não sabem se conseguiram encontrar todas as vítimas do casal.
A promotoria convenceu o júri na Alta Corte de Glasgow, na Escócia, que Charles O'Neill, de 47 anos, e William Lauchlan, de 33, estrangularam Allison McGarrigle, de 39 anos, enquanto ela dormia, e jogaram seu corpo no mar.O juiz Lord Pentland descreveu o casal como "pedófilos diabólicos, determinados e manipuladores da pior espécie".
Eles já haviam sido condenados a dez anos de prisão no mês passado pela mesma corte pelo abuso sexual de dois meninos, de seis e 14 anos.O corpo de Allison McGarrigle nunca foi encontrado.
Ela conheceu os réus em 1994, após separar-se de seu marido e mudar para uma cidade na ilha escocesa de Bute, onde O'Neill e Lauchlan se ofereciam para tomar conta de crianças de mães alcoólatras, que permitiam acesso aos filhos.
Eles molestaram o filho de McGarrigle por três anos. No dia seguinte à uma discussão em que ela ameaçou denunciá-los à polícia, ela desapareceu.
O júri ouviu da promotoria que os acusados a mataram em sua cama, esconderam seu corpo sob pedras em uma praia e, posteriormente, atiraram-na ao mar.
Abusos sistemáticos
Em 1998, O'Neill e Luchlan foram condenados a penas de oito e seis anos respectivamente por 31 acusações de abusos sexuais contra crianças.Eles tinham atraído cinco meninos com idades entre nove e 15 anos para uma casa, onde eles foram drogados e alcoolizados antes de serem molestados pelo casal.Os dois foram soltos em 2002 e seguiram cometendo abusos sexuais contra vários outros adolescentes, antes de serem presos novamente em 2004.
Quando saíram da prisão, em 2007, eles se mudaram para Blackpool, na Inglaterra. A polícia local ficou tão preocupada com o risco que eles representavam que colocou ambos sob vigilância constante, além de obter autorização para instalar equipamentos de vigilância na van do casal.
Mãe de aluguel
Um telefonema interceptado pela polícia revelou que O'Neill e Lauchlan entraram em contato com a mãe de um menino de seis anos, que tinham recebido 2 mil mensagens de texto dos acusados durante seis semanas. O menino chegou a ganhar um telefone celular de presente do casal.
A polícia escocesa assumiu o caso quando os dois viajaram com a mãe e o menino para um hotel, em 2008.
Policiais encontraram uma cueca de criança na mesa de cabeceira do quarto, além de anotações narrando abusos sexuais.
Após os dois serem presos, a polícia descobriu que eles pretendiam levar a mãe e o menino para a Espanha com a promessa de arrumar trabalho. Eles também teriam convencido a mulher a virar mãe de aluguel para dar um filho para eles.
Em 2010, os promotores decidiram acusar O'Neill e Lauchlan novamente pela morte de McGarrigle.
Até hoje, os investigadores não sabem se conseguiram encontrar todas as vítimas do casal.
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