SÃO PAULO - A mãe da menina Sthephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, que morreu depois de receber vaselina na veia no lugar do soro, espera que seja feita Justiça em relação à auxiliar de enfermagem responsável pela troca de medicamentos. Roseane Mércia dos Santos Teixeira, de 38 anos, diz que por enquanto não pensa em indenização, mas espera que a polícia encontre a auxiliar de enfermagem. Para a mãe, a funcionária do Hospital São Luiz Gonzaga, no Jaçanã, Zona Norte de São Paulo, onde o caso aconteceu, foi negligente. A mãe espera que a funcionária se apresente e assuma o erro que cometeu. A Polícia deve ouvir pelo menos 25 pessoas envolvidas no caso.
- Ela já havia colocado soro em duas bolsas. A Sthephanie já tinha tomado e estava melhor. Na terceira bolsa, a auxiliar de enfermagem começou a conversar com uma colega e não prestou atenção no que estava sendo colocado no recipiente - diz Roseane.
Nesta segunda-feira, o hospital entregou à polícia frascos semelhantes utilizados para guardar o soro e a vaselina. As duas embalagens contêm líquidos incolores, mas o nome de cada produto consta na etiqueta. Quem medicou a menina Sthepanie provavelmente não viu e injetou vaselina na criança. Em depoimento à polícia, a mãe disse que havia notado que o frasco de vaselina era diferente dos de soro, utilizados inicialmente no tratamento da menina.
A mãe de Sthephanie ressalta que a auxiliar de enfermagem percebeu o erro logo após a menina começar a passar mal. A mão disse ter ouvido de uma colega da funcionária 'que ela havia cometido um erro grave'.
- Minha filha começou a passar mal e dizia que sentia formigamento. Os olhos dela começaram a virar. Logo depois, chamei o médico, que suspendeu a medicação e levou ela urgente para a UTI. Eu, desesperada, ainda ouvi duas funcionárias do hospital comentando sobre o erro - contou a mãe.
Segundo Roseane, a funcionária responsável pela medicação de Sthephanie era jovem, alta, branca, de cabelos negros e de olhos claros. A mãe da menina espera poder fazer o reconhecimento da suspeita pessoalmente.
- Eu só espero que ela se apresente, assuma o erro que cometeu. Caso a polícia não a encontre e ela não se apresente, pretendo fazer o reconhecimento através de fotos pois lembro bem do rosto dela - afirmou.
Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem em São Paulo, apesar da semelhança dos frascos, isso não justifica a troca, que causou a morte da garota na madrugada do sábado.
- Não é possível confundir quando isso está sendo feito por um profissional devidamente capacitado, qualificado e preparado para aquele procedimento. É inadmissível que exista esse tipo de confusão - disse Porto.
Em depoimento à polícia, Roseane olhou algumas fotos de funcionários do hospital, mas não conseguiu fazer o reconhecimento. Ela disse que estava nervosa e as fotos eram muito pequenas.
A mãe aguarda que a polícia possa providenciar novas imagens dos funcionários que estavam em plantão no dia em que a menina foi atendida.
Sthephanie tinha duas irmãs - uma de seis e uma de quatorze anos. A menina era muito apegada à mãe. Segundo Roseane, a filha dividia a cama de casal com ela.
- Estou separada do pai da menina desde 2001. Criei sozinha e ela era muito apegada a mim. Ainda não caiu a ficha, mas quando cair não sei o que farei de agora em diante - afirma.
Segundo a mãe de Sthephanie, o pai da garota nunca esteve presente e ainda deve pensão alimentícia.
- Ele nunca vinha ver a menina e agora anda falando na imprensa que estuda pedir indenização. Acho isso ridículo da parte dele neste momento.
Sthephanie era, segundo sua mãe, uma menina bastante estudiosa, que já havia passado para a sétima série. No futuro pretendia ser arquiteta ou DJ.
- Outro dia perguntei porque ela não estava indo à escola. Ela respondeu que 'não preciso mais ir, mãe. Já passei de ano'.
Segundo a mãe, Sthephanie era muito querida pelos amigos e no bairro onde mora a família (Jardim Corisco, na Zona Norte), diz a mãe.
Parentes e amigos da menina pretendem fazer uma manifestação em frente ao Hospital São Luiz Gonzaga, na Zona Norte, pedindo Justiça no caso. O horário não definido.
A menina foi internada na última sexta-feira com quadro de virose, com diarreia, febre e dores abdominais. Ela havia recebido duas bolsas de soro e começou a passar mal ao receber a terceira. Sthephanie sentiu as mãos formigarem e disse à mãe que iria morrer. Com embolia, a menina morreu aos 20 minutos de sábado, depois de ser transferida à Santa Casa de Misericórdia no bairro de Santa Cecília, que administra também o hospital do Jaçanã.
Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, se diz consternada com o fato e solidariza-se com a família da garota. Segundo a nota, após tomar conhecimento do fato foram instauradas, em caráter imediato, sindicâncias internas para apurar o que ocorreu. Os profissionais envolvidos no atendimento da paciente foram afastados.
- Ela já havia colocado soro em duas bolsas. A Sthephanie já tinha tomado e estava melhor. Na terceira bolsa, a auxiliar de enfermagem começou a conversar com uma colega e não prestou atenção no que estava sendo colocado no recipiente - diz Roseane.
Nesta segunda-feira, o hospital entregou à polícia frascos semelhantes utilizados para guardar o soro e a vaselina. As duas embalagens contêm líquidos incolores, mas o nome de cada produto consta na etiqueta. Quem medicou a menina Sthepanie provavelmente não viu e injetou vaselina na criança. Em depoimento à polícia, a mãe disse que havia notado que o frasco de vaselina era diferente dos de soro, utilizados inicialmente no tratamento da menina.
A mãe de Sthephanie ressalta que a auxiliar de enfermagem percebeu o erro logo após a menina começar a passar mal. A mão disse ter ouvido de uma colega da funcionária 'que ela havia cometido um erro grave'.
- Minha filha começou a passar mal e dizia que sentia formigamento. Os olhos dela começaram a virar. Logo depois, chamei o médico, que suspendeu a medicação e levou ela urgente para a UTI. Eu, desesperada, ainda ouvi duas funcionárias do hospital comentando sobre o erro - contou a mãe.
Segundo Roseane, a funcionária responsável pela medicação de Sthephanie era jovem, alta, branca, de cabelos negros e de olhos claros. A mãe da menina espera poder fazer o reconhecimento da suspeita pessoalmente.
- Eu só espero que ela se apresente, assuma o erro que cometeu. Caso a polícia não a encontre e ela não se apresente, pretendo fazer o reconhecimento através de fotos pois lembro bem do rosto dela - afirmou.
Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem em São Paulo, apesar da semelhança dos frascos, isso não justifica a troca, que causou a morte da garota na madrugada do sábado.
- Não é possível confundir quando isso está sendo feito por um profissional devidamente capacitado, qualificado e preparado para aquele procedimento. É inadmissível que exista esse tipo de confusão - disse Porto.
Em depoimento à polícia, Roseane olhou algumas fotos de funcionários do hospital, mas não conseguiu fazer o reconhecimento. Ela disse que estava nervosa e as fotos eram muito pequenas.
A mãe aguarda que a polícia possa providenciar novas imagens dos funcionários que estavam em plantão no dia em que a menina foi atendida.
Sthephanie tinha duas irmãs - uma de seis e uma de quatorze anos. A menina era muito apegada à mãe. Segundo Roseane, a filha dividia a cama de casal com ela.
- Estou separada do pai da menina desde 2001. Criei sozinha e ela era muito apegada a mim. Ainda não caiu a ficha, mas quando cair não sei o que farei de agora em diante - afirma.
Segundo a mãe de Sthephanie, o pai da garota nunca esteve presente e ainda deve pensão alimentícia.
- Ele nunca vinha ver a menina e agora anda falando na imprensa que estuda pedir indenização. Acho isso ridículo da parte dele neste momento.
Sthephanie era, segundo sua mãe, uma menina bastante estudiosa, que já havia passado para a sétima série. No futuro pretendia ser arquiteta ou DJ.
- Outro dia perguntei porque ela não estava indo à escola. Ela respondeu que 'não preciso mais ir, mãe. Já passei de ano'.
Segundo a mãe, Sthephanie era muito querida pelos amigos e no bairro onde mora a família (Jardim Corisco, na Zona Norte), diz a mãe.
Parentes e amigos da menina pretendem fazer uma manifestação em frente ao Hospital São Luiz Gonzaga, na Zona Norte, pedindo Justiça no caso. O horário não definido.
A menina foi internada na última sexta-feira com quadro de virose, com diarreia, febre e dores abdominais. Ela havia recebido duas bolsas de soro e começou a passar mal ao receber a terceira. Sthephanie sentiu as mãos formigarem e disse à mãe que iria morrer. Com embolia, a menina morreu aos 20 minutos de sábado, depois de ser transferida à Santa Casa de Misericórdia no bairro de Santa Cecília, que administra também o hospital do Jaçanã.
Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, se diz consternada com o fato e solidariza-se com a família da garota. Segundo a nota, após tomar conhecimento do fato foram instauradas, em caráter imediato, sindicâncias internas para apurar o que ocorreu. Os profissionais envolvidos no atendimento da paciente foram afastados.
Mais gente foragida?
ResponderExcluirêta poovo covarde.