Adaptado do livro Falsas Acusações de Abuso Sexual e a Implantação de Falsas Memórias da psicóloga Dra. Andreia Calçada (Equilíbrio, 2008).
Incalculáveis. Inimagináveis. Os dois adjetivos são os que melhor definem as conseqüências para adultos e crianças envolvidas em Falsas Acusações de Abuso Sexual. Já vimos que essas conseqüências se assemelham, e muito, às que acometem pessoas realmente abusadas, assim este relato com Eça com as conseqüências para as crianças que sofreram abuso sexual real já que os reflexos das falsas acusações são bem parecidos.
Os estudos demonstram que a curto e médio prazo os principais distúrbios que se manifestam em vítimas de abuso sexual real são as reações psicossomáticas e desordens no comportamento. De acordo com a psicóloga especializada em perícias com adultos que abusam, quanto com crianças abusadas, Liliane Deltaglia: “Mais do que o ato sexual imposto à criança é a violência da situação de dominação que provoca as desordens de comportamento constatadas.” São reações como pesadelos, medos e angústias; anomalias no comportamento sexual tais como masturbação excessiva, introdução de objetos na vagina ou no ânus, comportamento de sedução, pedido de estimulação sexual, conhecimento da sexualidade adulta inadaptada para a idade, entre outros.
As vítimas relatam perda completa ou quase completa de libido e, em geral, insatisfação como ato. As dificuldades afetivas, interpessoais e sexuais se expressam de diversas maneiras, desde desajustes sexuais até promiscuidade, passando por tentativas de suicídio ou homicídio, distúrbios de escolaridade, perda da auto-estima, culpas, vergonhas, obesidade, depressão, desordens de caráter, desajustes matrimoniais, aversão a atividade sexual, frigidez, conflitos cm os pais, abuso de crianças menores, etc.
Assim como no abuso sexual real, nos casos falsos a auto-estima, autoconfiança e confiança no outro ficam fortemente abaladas, abrindo caminho pra que patologias graves se instalem. Na prática clínica, na avaliação de crianças vítimas de falsas acusações de abuso observa-se, no curto prazo, conseqüências como depressão infantil, angustia, sentimento de culpa, rigidez e inflexibilidade diante das situações cotidianas, insegurança, medos e fobias, choro compulsivo, sem motivo aparente, mostrando as alterações afetivas. Já nos aspectos interpessoal observa-se dificuldade em confiar no outro, fazer amizades, estabelecer relações com pessoas mais velhas, apego excessivo à figura “acusadora” e mudança das características habituais da sexualidade manifestas em vergonha em trocar de roupa na frente de outras pessoas, não querer mostrar o corpo ou tomar banho com colegas e recusa anormal a exames médicos e ginecológicos. Configura-se, portanto, o grave fato de que a criança PASSA A ACREDITAR QUE FOI REALMENTE ABUSADA, comprometendo todos os seus futuros relacionamentos.
ADULTOS ACUSADOS
A falsa acusação causa sentimentos profundos na pessoa acusada. Gera sentimentos de raiva, impotência, insegurança, entre outros. Por ser uma acusação subjetiva, é difícil de ser contestada objetivamente, o que exacerba ainda mais a raiva, a impotência e a insegurança. Além das conseqüências jurídicas e penais a que as pessoas falsamente acusadas estão sujeitas, a desestruturação é completa em todas as esferas da vida. Socialmente, o indivíduo perde a confiança social, passa a ser visto como uma aberração, um monstro indigno de confiança. Perde amizades, passa por constrangimentos em todos os ambientes; perde privacidade e fica exposto a insultos, injúrias, o que leva a fechar-se e retrair-se socialmente.
Além da ameaça da perda da liberdade. A depressão, insegurança, baixa auto-estima, raiva, ódio, sentimento de impotência, angústia, agressividade, ego frágil, perda do referencial de saúde mental,pensamentos e idéias suicidas, somatizações de doenças, alterações no apetite e no sono, atitudes impulsivas e agressivas, descontrole emocional, entre outros são reflexo da desordem emocional.
Tudo isso, é claro, se reflete na vida profissional e financeira: o indivíduo passa a ter dificuldades em se concentrar ou focar a atenção em suas tarefas , o que acarreta baixa produtividade, baixo rendimento em função da baixa auto-estima, o que cedo ou tarde, pode acarretar perda do emprego e desorganização da vida financeira, pois tem que arcar co despesas judiciais para se defender nos processos e uma miríade de outros problemas. O indivíduo tem de se afastar do filho que passa a temê-lo e acusá-lo, perde o direito às visitações da criança, além de sofrer com a interferência negativa nos relacionamentos atuais e futuros com cônjuge ou filhos. E isso acontece com pessoas antes ajustadas socialmente.
Segundo o psicólogo espanhol José Manuel Aguilar Cuenca, no livro SAP – Síndrome de Alienación Parental, inúmeros estudos demonstram que crianças, filhas de pais divorciados, não apresentam mais problemas do que crianças em “famílias nucleares”. As crianças sentem angústia e ansiedade nos processos de separação e divórcio, mas esses sentimentos tendem a desaparecer à medida que elas retornam à rotina de suas vidas. Nos casos de famílias que passam pela SAP, o retorno à realidade pode levar anos ou nunca acontecer. “Durante este tempo existe um desgaste emocional contínuo exercido pelos ataque do pai alienante e as ações defensivas do pai alienado. A estas, são acrescentados o processo judicial e os próprios problemas da criança. A sucessão de testes, nas mãos de vários profissionais, o repetido envolvimento em episódios como parte da campanha de acusações, e as contínuas mensagens de ódio em relação ao outro pai, enche o tempo e a vida emocional das crianças.”
O que, segundo o psicólogo, vai determinar as futuras conseqüências para a criança é o conjunto de estratégias que o alienador usa no processo de doutrinação. Talvez o problema de maior pressão para estas crianças é o de que sua relação com um de seus pais está destruída. A perda de uma destas figuras parentais precisa ser quantificada em termos de perda de interações do dia a dia, de oportunidades de aprendizagem, de apoio e de afeição que normalmente fui entre pais e avós.
Os efeitos da SAP sobre crianças podem ser irreparáveis. “A infidelidade emocional da criança para com o genitor alienante pode resultar em punições cuja severidade alcança um amplo espectro. Chantagem, ausência de afeto ou punição corporal são normalmente constantes. Se imaginarmos um pai alienante cujas ilusões paranóicas são expressas de forma explosiva, seria necessário admitir a possibilidade de um sério risco para a integridade física da criança.”
Aguilar Cuenca afirma que as falsas acusações são um tipo de abuso emocional com amplas e profundas conseqüências para as crianças e seus parentes próximos.
Não à toa o estudos mostram que, quando adultas, as vítimas além da inclinação à dependência de álcool e drogas, apresentam outros sintomas de profundo mal estar. Como o sentimento incontrolável de culpa que se deve ao fato de que a criança, quando adulta, constata que foi cúmplice inconsciente de uma grande injustiça ao genitor alienado. Sentirá culpa também por ter sido levada a odiar e a rejeitar um pai que amava e do qual necessitava. Esse vínculo, entre a criança e o genitor alienado, é irremediavelmente destruído.
Incalculáveis. Inimagináveis. Os dois adjetivos são os que melhor definem as conseqüências para adultos e crianças envolvidas em Falsas Acusações de Abuso Sexual. Já vimos que essas conseqüências se assemelham, e muito, às que acometem pessoas realmente abusadas, assim este relato com Eça com as conseqüências para as crianças que sofreram abuso sexual real já que os reflexos das falsas acusações são bem parecidos.
Os estudos demonstram que a curto e médio prazo os principais distúrbios que se manifestam em vítimas de abuso sexual real são as reações psicossomáticas e desordens no comportamento. De acordo com a psicóloga especializada em perícias com adultos que abusam, quanto com crianças abusadas, Liliane Deltaglia: “Mais do que o ato sexual imposto à criança é a violência da situação de dominação que provoca as desordens de comportamento constatadas.” São reações como pesadelos, medos e angústias; anomalias no comportamento sexual tais como masturbação excessiva, introdução de objetos na vagina ou no ânus, comportamento de sedução, pedido de estimulação sexual, conhecimento da sexualidade adulta inadaptada para a idade, entre outros.
As vítimas relatam perda completa ou quase completa de libido e, em geral, insatisfação como ato. As dificuldades afetivas, interpessoais e sexuais se expressam de diversas maneiras, desde desajustes sexuais até promiscuidade, passando por tentativas de suicídio ou homicídio, distúrbios de escolaridade, perda da auto-estima, culpas, vergonhas, obesidade, depressão, desordens de caráter, desajustes matrimoniais, aversão a atividade sexual, frigidez, conflitos cm os pais, abuso de crianças menores, etc.
Assim como no abuso sexual real, nos casos falsos a auto-estima, autoconfiança e confiança no outro ficam fortemente abaladas, abrindo caminho pra que patologias graves se instalem. Na prática clínica, na avaliação de crianças vítimas de falsas acusações de abuso observa-se, no curto prazo, conseqüências como depressão infantil, angustia, sentimento de culpa, rigidez e inflexibilidade diante das situações cotidianas, insegurança, medos e fobias, choro compulsivo, sem motivo aparente, mostrando as alterações afetivas. Já nos aspectos interpessoal observa-se dificuldade em confiar no outro, fazer amizades, estabelecer relações com pessoas mais velhas, apego excessivo à figura “acusadora” e mudança das características habituais da sexualidade manifestas em vergonha em trocar de roupa na frente de outras pessoas, não querer mostrar o corpo ou tomar banho com colegas e recusa anormal a exames médicos e ginecológicos. Configura-se, portanto, o grave fato de que a criança PASSA A ACREDITAR QUE FOI REALMENTE ABUSADA, comprometendo todos os seus futuros relacionamentos.
ADULTOS ACUSADOS
A falsa acusação causa sentimentos profundos na pessoa acusada. Gera sentimentos de raiva, impotência, insegurança, entre outros. Por ser uma acusação subjetiva, é difícil de ser contestada objetivamente, o que exacerba ainda mais a raiva, a impotência e a insegurança. Além das conseqüências jurídicas e penais a que as pessoas falsamente acusadas estão sujeitas, a desestruturação é completa em todas as esferas da vida. Socialmente, o indivíduo perde a confiança social, passa a ser visto como uma aberração, um monstro indigno de confiança. Perde amizades, passa por constrangimentos em todos os ambientes; perde privacidade e fica exposto a insultos, injúrias, o que leva a fechar-se e retrair-se socialmente.
Além da ameaça da perda da liberdade. A depressão, insegurança, baixa auto-estima, raiva, ódio, sentimento de impotência, angústia, agressividade, ego frágil, perda do referencial de saúde mental,pensamentos e idéias suicidas, somatizações de doenças, alterações no apetite e no sono, atitudes impulsivas e agressivas, descontrole emocional, entre outros são reflexo da desordem emocional.
Tudo isso, é claro, se reflete na vida profissional e financeira: o indivíduo passa a ter dificuldades em se concentrar ou focar a atenção em suas tarefas , o que acarreta baixa produtividade, baixo rendimento em função da baixa auto-estima, o que cedo ou tarde, pode acarretar perda do emprego e desorganização da vida financeira, pois tem que arcar co despesas judiciais para se defender nos processos e uma miríade de outros problemas. O indivíduo tem de se afastar do filho que passa a temê-lo e acusá-lo, perde o direito às visitações da criança, além de sofrer com a interferência negativa nos relacionamentos atuais e futuros com cônjuge ou filhos. E isso acontece com pessoas antes ajustadas socialmente.
Segundo o psicólogo espanhol José Manuel Aguilar Cuenca, no livro SAP – Síndrome de Alienación Parental, inúmeros estudos demonstram que crianças, filhas de pais divorciados, não apresentam mais problemas do que crianças em “famílias nucleares”. As crianças sentem angústia e ansiedade nos processos de separação e divórcio, mas esses sentimentos tendem a desaparecer à medida que elas retornam à rotina de suas vidas. Nos casos de famílias que passam pela SAP, o retorno à realidade pode levar anos ou nunca acontecer. “Durante este tempo existe um desgaste emocional contínuo exercido pelos ataque do pai alienante e as ações defensivas do pai alienado. A estas, são acrescentados o processo judicial e os próprios problemas da criança. A sucessão de testes, nas mãos de vários profissionais, o repetido envolvimento em episódios como parte da campanha de acusações, e as contínuas mensagens de ódio em relação ao outro pai, enche o tempo e a vida emocional das crianças.”
O que, segundo o psicólogo, vai determinar as futuras conseqüências para a criança é o conjunto de estratégias que o alienador usa no processo de doutrinação. Talvez o problema de maior pressão para estas crianças é o de que sua relação com um de seus pais está destruída. A perda de uma destas figuras parentais precisa ser quantificada em termos de perda de interações do dia a dia, de oportunidades de aprendizagem, de apoio e de afeição que normalmente fui entre pais e avós.
Os efeitos da SAP sobre crianças podem ser irreparáveis. “A infidelidade emocional da criança para com o genitor alienante pode resultar em punições cuja severidade alcança um amplo espectro. Chantagem, ausência de afeto ou punição corporal são normalmente constantes. Se imaginarmos um pai alienante cujas ilusões paranóicas são expressas de forma explosiva, seria necessário admitir a possibilidade de um sério risco para a integridade física da criança.”
Aguilar Cuenca afirma que as falsas acusações são um tipo de abuso emocional com amplas e profundas conseqüências para as crianças e seus parentes próximos.
Não à toa o estudos mostram que, quando adultas, as vítimas além da inclinação à dependência de álcool e drogas, apresentam outros sintomas de profundo mal estar. Como o sentimento incontrolável de culpa que se deve ao fato de que a criança, quando adulta, constata que foi cúmplice inconsciente de uma grande injustiça ao genitor alienado. Sentirá culpa também por ter sido levada a odiar e a rejeitar um pai que amava e do qual necessitava. Esse vínculo, entre a criança e o genitor alienado, é irremediavelmente destruído.
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