Pesquisadores fazem lista dos vegetais mais ameaçados para incluir plantas na agenda da conservação ambiental
Elas não são tão fotogênicas como pandas ou cativantes como tigres. As plantas tendem atrair menos atenção do que os animais entre os conservacionistas. Mas isso pode começar a mudar com a publicação da primeira lista de risco de extinção das plantas do mundo.
A lista de plantas em situação de risco (em inglês, "Sampled Red List Index for Plants") indica que 22% de todas as espécies de plantas selvagens estão em risco de extinção, enquanto 21% dos mamíferos e 12% das aves também estão ameaçadas. Das espécies vegetais ameaçadas, 63% são nativas de florestas tropicais.
A intenção da pesquisa é produzir estimativas futuras e dados para incluir as plantas na agenda da conservação ambiental. "Se todas as plantas desaparecerem, animais e pássaros farão o mesmo", afirma a líder do projeto, Eimear Nic Lughadha, do Jardim Botânico Real, em Londres. O Museu de História Natural da Inglaterra e União Internacional para a Conservação da Natureza também estão envolvidos no trabalho.
O que torna essa lista diferente das que foram feitas anteriormente é que ela foi baseada em informações científicas que podem ser defendidas, diz a líder da pesquisa. A equipe concluiu que era impossível avaliar a situação e determinar o destino das mais de 380 mil espécies de vegetais conhecidos – os pássaros são hoje apenas 10 mil espécies. Os pesquisadores decidiram então simular o processo das estimativas das listas de risco existentes para aves, mamíferos e anfíbios.
Eles pegaram uma amostra de plantas baseados em sua classificação e cobertura por região. "Nós queríamos pegar uma amostra de plantas que representasse a diversidade global de plantas", diz Lughadha. O grupo pretende estudar 7 mil espécies vegetais, mas este resultado preliminar é baseado na análise de apenas 4 mil delas.
As plantas foram divididas em cinco grupos: monocotiledôneas (o grupo das palmeiras, orquídeas e gramíneas), briófitas (hepáticas e musgos), pteridófitas (samambaias), gimnospermas (coníferas e cicadáceas) e dicotiledôneas (plantas com flor). As coníferas, pinheiros e as cicadáceas, planta com aspecto de palmeira pequena usada em paisagismo, são as mais ameaçadas, com 36% dos representantes em perigo de extinção.
O objetivo da pesquisa é mostrar que as plantas correm tanto risco quanto os animais, embora eles dominem a propaganda sobre preservação ambiental. "Não é uma questão de escolher plantas celebridades, mas dizer que elas são parte da saúde humana e animal. Nós não sabemos quais plantas dão suporte a cada ecossistema. Estamos jogando fora espécies que ainda não conhecemos completamente", concluiu a chefe do estudo.
Elas não são tão fotogênicas como pandas ou cativantes como tigres. As plantas tendem atrair menos atenção do que os animais entre os conservacionistas. Mas isso pode começar a mudar com a publicação da primeira lista de risco de extinção das plantas do mundo.
A lista de plantas em situação de risco (em inglês, "Sampled Red List Index for Plants") indica que 22% de todas as espécies de plantas selvagens estão em risco de extinção, enquanto 21% dos mamíferos e 12% das aves também estão ameaçadas. Das espécies vegetais ameaçadas, 63% são nativas de florestas tropicais.
A intenção da pesquisa é produzir estimativas futuras e dados para incluir as plantas na agenda da conservação ambiental. "Se todas as plantas desaparecerem, animais e pássaros farão o mesmo", afirma a líder do projeto, Eimear Nic Lughadha, do Jardim Botânico Real, em Londres. O Museu de História Natural da Inglaterra e União Internacional para a Conservação da Natureza também estão envolvidos no trabalho.
O que torna essa lista diferente das que foram feitas anteriormente é que ela foi baseada em informações científicas que podem ser defendidas, diz a líder da pesquisa. A equipe concluiu que era impossível avaliar a situação e determinar o destino das mais de 380 mil espécies de vegetais conhecidos – os pássaros são hoje apenas 10 mil espécies. Os pesquisadores decidiram então simular o processo das estimativas das listas de risco existentes para aves, mamíferos e anfíbios.
Eles pegaram uma amostra de plantas baseados em sua classificação e cobertura por região. "Nós queríamos pegar uma amostra de plantas que representasse a diversidade global de plantas", diz Lughadha. O grupo pretende estudar 7 mil espécies vegetais, mas este resultado preliminar é baseado na análise de apenas 4 mil delas.
As plantas foram divididas em cinco grupos: monocotiledôneas (o grupo das palmeiras, orquídeas e gramíneas), briófitas (hepáticas e musgos), pteridófitas (samambaias), gimnospermas (coníferas e cicadáceas) e dicotiledôneas (plantas com flor). As coníferas, pinheiros e as cicadáceas, planta com aspecto de palmeira pequena usada em paisagismo, são as mais ameaçadas, com 36% dos representantes em perigo de extinção.
O objetivo da pesquisa é mostrar que as plantas correm tanto risco quanto os animais, embora eles dominem a propaganda sobre preservação ambiental. "Não é uma questão de escolher plantas celebridades, mas dizer que elas são parte da saúde humana e animal. Nós não sabemos quais plantas dão suporte a cada ecossistema. Estamos jogando fora espécies que ainda não conhecemos completamente", concluiu a chefe do estudo.
New Scientist
Nenhum comentário:
Postar um comentário